Structure and plant diversity in area of cerradão in the Municipality of Jerumenha - Piauí

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11062

Keywords:

Cerrado; Alpha diversity; Beta diversity; Phytosociology; Mosaic.

Abstract

The Cerrado has high plant diversity, however, it is one of the most threatened biomes on the planet, being considered as one of the priority areas for conservation. In this sense, o objective was to evaluate the floristic and structural diversity of an area of ​​the Cerrado of future expansion of silviculture, at Fazenda Campeira, municipality of Jerumenha-PI. The forest inventory was carried out in 10 plots (20 x 50m). Phytosociology was assessed using individuals with DNS ≥ 3cm. for phytosociology and individuals in the vicinity or below the inclusion criteria for floristics, with measures of total height also being observed. 55 species were found, of these, 42 sampled in the phytosociological survey. The most representative species were: Fabaceae (198), Vochysiaceae (127) and Malpighiaceae (77) individual. The most important species were: Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk.; Qualea parviflora Mart.; Byrsonima crassifolia (L.) Kunth.; Plathymenia reticulata Benth.; Pterodon abruptus (Moric.) Benth. The average height of the specimens was 4.54 ± 2.55m and the diametric structure was 12.25 ± 9.95cm. The density and basal area values ​​were 724 ind.ha-1 and 15, 874 m²/ha, respectively, with a Shannon diversity index (H') was 3.22 nats/ind. The region showed high diversity and considering the advance of deforestation in the region, taxonomic and ecological knowledge of these areas is necessary, as it is possible to glimpse measures for the recovery and conservation of the cerrados.

Author Biographies

Adriana de Sousa Lima , Universidade Federal do Piauí

Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFPI). Especialista em Gestão Ambiental. Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí e Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Piauí. Atualmente é Formadora na Gerência de Formação de Professores da Educação Básica IEAF-SEDUC e Bolsista do Programa de Apoio à Implementação da BNCC ? ProBNCC. Tem experiência na área de Botânica, Ecologia, Meio Ambiente, Ensino de Ciências da Natureza, Formação de Professores e BNCC. Membro do Grupo de Estudo Saberes e Práticas Docentes- CEFAF/UESPI

Aníbal da Silva Cantalice, Universidade Federal do Piauí

Graduado em Ciências Biológicas (Licenciatura), pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) em 2017. Durante a sua formação, manteve-se próximo das áreas de Ciências Ambientais e Sociais. Estagiou em lugares como Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa) e Herbário Graziela Barroso (TEPB), além de ter sido bolsista PIBIC/CNPq (2015/2016 e 2016/2017) pela UFPI. Se especializou (2018-2020) na utilização de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e Métodos Estatísticos Aplicados a Ciências Ambientais e Sociais. Atualmente é mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA), pela UFPI com pesquisa relacionada aos serviços ecossistêmicos e sustentabilidade ambiental.

Antônio Alberto Jorge Farias de Castro, Universidade Federal do Piauí

Antonio Alberto Jorge Farias CASTRO graduou-se em Ciências Biológicas pela UFC (1978). Concluiu o Mestrado (1987) e o Doutorado (1994), ambos em Biologia Vegetal pela UNICAMP. Atualmente é Professor TITULAR da UFPI. Ocupante da Cadeira Nº 47 da Academia de Ciências do Piauí (ACIPI). Ministra as Disciplinas de Taxonomia das Fanerógamas (60 horas), Botânica do Cerrado (60 horas), Flora Regional (60 horas), Biologia da Fragmentação (60 horas), Biogeografia e Conservação de Ecossistemas (45 horas) e Morfologia e Sistemática Vegetal (Agronomia) (90 horas). Na pós-graduação, ministrou a Disciplina de Fitossociologia (45 horas). Possui uma produção bibliográfica de mais de 300 trabalhos, dos quais se destacam cerca de 60 artigos em periódicos especializados. Dentre os trabalhos em Anais de eventos, 14 são completos e 16 são resumos expandidos. Dos 37 capítulos de livros, 4 são internacionais. Proferiu cerca de 30 palestras. Cinco livros publicados. Organizou 3 livros. Atua como Editor do periódico "Publicações Avulsas em Conservação de Ecossistemas" com ISSN e DOI, com a produção de pareceres técnico-científicos, moções, consultoria, elaboração de projetos de pesquisa, de relatórios técnicos e produção de material didático-instrucional (cerca de 40). Participou de 4 eventos no exterior (visita técnica) [Lincoln (Nebraska), Caracas (Venezuela), Durhan (Carolina do Norte) e Coimbra (Portugal)] e vários no Brasil. Ministrou 3 palestras no exterior, uma em Lincoln (Partners of the Americas, Estados Unidos), uma em Caracas (CIET, Venezuela) e outra em Coimbra (UC, Portugal) e várias outras no Brasil, todas, focadas na Biodiversidade dos Cerrados do Nordeste e Ecótonos Associados. Orientou mais de 20 dissertações de mestrado e co-orientou 6. Orientou cerca de 8 trabalhos de iniciação científica e 4 trabalhos de conclusão de curso nas áreas de Botânica, Ecologia e Recursos Florestais (Conservação da Natureza). Co-orientou 3 teses de doutorado (2 na UNICAMP e 1 no RENORBIO_PI). Co-orienta um doutoramento no Museu Goeldi. Recebeu 2 homenagens. Entre 1998 e 2001 coordenou 2 projetos de pesquisa no âmbito do Programa WAVES/CNPq e do Programa PNEPG/CNPq. Foi bolsista de Produtividade em Pesquisa (2C) no período de 2000 a 2002. Coordenou o Sítio 10 do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD) do CNPq com vigência de 2001 a 2011-12. Coordena como Pesquisador Líder o Grupo de Pesquisa Biodiversidade do Trópico Ecotonal do Nordeste (BioTEN), registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil e certificado pela UFPI desde 2005. Atua na área de Botânica (Ecologia Vegetal), com ênfase em Biodiversidade de Tipo e de Ecossistemas de Cerrados Marginais do Nordeste e Ecótonos Associados. Tem atuado atualmente em estudos de Biodiversidade de Tipo e de Ecossistemas de Florestas Estacionais Semideciduais do Estado do Piauí. Foi idealizador/gestor do Núcleo de Referência em Ciências Ambientais do Trópico Ecotonal do Nordeste (TROPEN) em 1996 e até 2004. Implantou o Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PGCA) (Curso de Especialização em Ciências Ambientais para Multiplicadores e Tomadores de Decisão em Meio Ambiente) (2000 a 2005) e o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PPGDMA) (2002 até 2004), participando neste último como Professor Permanente na Linha de Pesquisa em Biodiversidade e Utilização Sustentável dos Recursos Naturais de 2002 a 2017. No Departamento de Biologia (DBIO/CCN/UFPI) coordena o Laboratório de Biodiversidade do Trópico Ecotonal do Nordeste (LabioTEN) desde 2005. No terceiro Setor atua junto à Associação Biodiversidade do Trópico Ecotonal do Nordeste (AbioTEN), no momento, com o cargo de Diretor Presidente.

References

Alencar, A. L. A., Silva, M. A., & Barros, L. M. (2007). Florística e Fitossociologia de uma Área de Cerradão na Chapada do Araripe-Crato-Ceará. Revista Brasileira de Biociências. 5(2): 18-20.

APG IV. (2016). An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society, 181:1- 20.

Assunção, S. L., & Felifili, J. M. (2004). Fitossociologia de um fragmento de cerrado sensu stricto na APA do Paranoá, DF, Brasil. Acta Botânica Brasilica. 18(4):903-909.

Baselga, A., David, O., Sébastien V., Julien, B., Fabien, L (2019). Betapart: Partitioning Beta Diversity into Turnover and Nestedness Components. Recuperado de https://cran.r-project.org/web/packages/betapart.

Camillotti, D. C, Pagotto, T. C. S., & Araújo, A. C. (2011). Análise da vegetação arbórea de um remanescente de Cerradão em Bandeirantes, Mato Grosso do Sul, Brasil. Inheringia. Série Botânica Porto Alegre, 66 (1): 31-46.

Castro, A. A. J. F., Martins, F. R., & Fernandes, A. G. (1998). The wood flora of cerrado vegetation in the state of Piauí, northeastern Brazil. Edinburgh Journal of Botany. 55(3): 455-472.

Castro, A. J. F. C., Castro, N. M. F., Costa, J .M.., Farias, R. R. S., Mendes, M. R. A., Albino, R. S., Barros, J. S., Oliveira, M. E. A. (2007). Cerrados marginais do Nordeste e ecótonos associados. Revista Brasileira de Biociências, 5(1):273-275.

Castro, A. A. J. F., & Martins, F. R. (1999). Cerrados do Brasil e do Nordeste: caracterização, área de ocupação e considerações sobre a sua fitodiversidade. Pesquisa em Foco. 7:142-178.

Castro, A. A. J. F. (2001). Biodiversidade (vegetal) e ZEE: uma proposta metodológica. In: Anais das Diretrizes Metodológicas para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil. Brasília: MMA, 2001.

CIENTEC – Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas ltda. 2011. Mata Nativa: Sistema para análise fitossociológica e elaboração de planos de manejo de florestas nativas. Versão 3.0.9, Viçosa: CIENTEC ltda.

Cunningham, C., & Beazley, K. F. (2018). Changes in Human Population Density and Protected Areas in Terrestrial Global Biodiversity Hotspots, 1995–2015. Land, 7(4):136.

https://doi.org/10.3390/land7040136.

Farias, R. R S., & Castro, A. A. J. F. (2004). Fitossociologia de trechos da vegetação do Complexo de Campo Maior, Campo Maior, PI, Brasil. Acta Botanica Brasilica, 18(4):949-963.

Felfili, J. M., & Felfili, M. C. (2001). Diversidade alfa e beta no cerrado sensu stricto da Chapada Pratinha, Brasil. Acta Botânica Brasílica, São Paulo, 15(1): 243-254.

Felfili, J. M., & Silva Junior, M. C. (2005). Diversidade alfa e beta no cerrado sensu stricto, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Bahia. Capítulo 7. In: Scariot, A.; Sousa-Silva, J.C.; FELFILI, J.M. (Orgs.). Cerrado: ecologia, biodiversidade e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. pp. 143-154.

Fernandes, G. W., Coelho, M. S., Machado, R. B., Ferreira, M. E., Aguiar, L. M. S., Dirzo, R., Scariot, A., Lopes, C. R. (2016). Afforestation of savannas: an impending ecological disaster. Brazilian Journal of Nature Conservation, 14, 146–151.

Finger, Z., & Finger, F. A. (2015). Fitossociologia em comunidades arbóreas remanescentes de Cerrado sensu stricto no Brasil Central. Floresta, 45(4):769-780.

Forzza R. C., et al. (2015). Introdução. In: Lista De Espécies Da Flora Do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Recuperado de <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010.>

Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro) - Diagnóstico socioeconômico. (2013). Recuperado de < http:// www.cepro.pi.gov.br /diagsoceco.php>

Fundação Cepro de Pesquisas Econômicas e Sociais. 1992. Perfil dos municípios. Teresina,

Gotelli, N., Hart, E., & Ellison, A. (2019). EcoSimR: Null Model Analysis for Ecological Data. Recuperado de https://cran.r-project.org/web/packages/EcoSimR.

Goudie. & Andrew, S. (2018). Human impact on the natural environment.

Hack, C., Longhi, S. J., Boligon, A. A., Murari, A. B., PauleskI, D. T. (2005). Análise fitossociológica de um fragmento de floresta estacional decidual no município de Jaguari, RS. Ciência Rural. 35(5): 1083-1091.

Hosokawa, R. T., Moura, J. B., & Cunha, U. S. (1998). Introdução ao manejo e economia florestal. Curitiba: Editora da UFPR. 95.

Klink, C. A., & Machado, R. B. (2005). A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade, 1(1):147-155.

Kunz, S. H., Ivanauskas, N. M., & Martins, S. V. (2009). Estrutura de uma área de cerradão em Canarana – Estado do Mato Grosso, Brasil. Acta Scientiarum. 31(3): 255-261.

Lima, A. S et al. (2016). Potencial de uso econômico e síndrome de dispersão em um Cerradão sob influência de atividade carvoeira no município de Jerumenha, Piauí. Revista Educação Ambiental e Ação.

Matos, P. F., & Pessôa, V. L. S. (2014). A apropriação do cerrado pelo agronegócio e os novos usos do território. CAMPO-TERRITÓRIO: revista de geografia agrária, 9(17): 6-26.

Mendonca, R. C. de., Felfili, J. M., Walter, B. M. T., Silva Junior, M. C. da., Rezende, A. V., Filgueiras, T. S., Nogueira, P. E. (2008). Flora Vascular do Cerrado. In: S. M. Sano & S. P. Almeida (eds). Cerrado: ambiente e flora. Planaltina, EMBRAPA-CPAC, 289-556.

Moura, I. O., Gomes-Klein, V. L., Felfili, J. M., Ferreira, H. D (2010). Diversidade e estrutura comunitária de cerrado sensu stricto em afloramentos rochosos no Parque Estadual dos Pirineus, Goiás. Revista brasileira de Botânica. 33(3): 455-467.

Myers, N. (2003). Biodiversity hotspots Revised. BioScience. 53 (10):916-917.

Oksanen, J., Blanchet, G., Friendly, M., Kindt, R., Legendre, P., McGlinn, D., Peter, R., Minchin, R. B., O'Hara, Simpson, G. L., Solymos, P., Stevens, M. H. H., Szoecs, E., Wagner, H. (2019). vegan: Community Ecology Package. Recuperado de https://cran.r-project.org/web/packages/vegan. 298.

Ratter, J. A., & Dargie, T. C. D. (1992). An analysis of the floristic composition of 26 cerrado areas in Brazil. Edinburgh Journal of Botany. 49: 235- 250.

Ratter, J. A., Ribeiro, J. F., & Bridegewater, S. (1997). The Brazilian Cerrado Vegetation and Threats to its Biodiversity. Annals of Botany. 80: 223-230.

Rekow, L. (2019). Socio-ecological implications of soy in the brazilian cerrado. Challenges in Sustainability, 7(1): 7-29. doi:10.12924/cis2019.07010007.

RStudio Team (2018). RStudio: Integrated Development for R (Version1.2.1335), Boston. Recuperado de http://www.rstudio.com/.

Silva, H. G., Figueiredo, N., & Andrade, G. V. (2008). Estrutura da vegetação de um cerradão e a heterogeneidade regional do Cerrado no Maranhão, Brasil. Revista Árvore, 32(5).

Williams, K. J., Ford, A. J., Rosauer, D. F., Silva, D (2011). Forests of East Australia: the 35th biodiversity hotspot. In: Biodiversity hotspots. Springer, Berlin, Heidelberg, 295-310.

Zuur, A. F., Leno, E. N., & Elphick, C. S. (2010). A protocol for dataexploration to avoid common statistical problems. Methods in Ecology and Evolution 1: 3–14. https://doi.org/10.1111/j.2041-210X.2009.00001.x.

Published

26/12/2020

How to Cite

LIMA , A. de S. . .; CANTALICE, A. da S. .; SANTOS, K. P. P. dos; CASTRO, A. A. J. F. de. Structure and plant diversity in area of cerradão in the Municipality of Jerumenha - Piauí. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 12, p. e35491211062, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i12.11062. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11062. Acesso em: 25 apr. 2024.

Issue

Section

Agrarian and Biological Sciences