Epidemiological profile of dengue in a municipality in northern Brazil: a retrospective analysis

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11118

Keywords:

Uses of Epidemiology; Neglected Diseases; Arboviruses; Aedes.

Abstract

The objective of this study was to analyze data on dengue epidemiology for the municipality of Marabá in order to establish a retrospective analysis over the years and disseminate the information so that everyone has access to knowledge. The study was carried out in the city of Marabá, in the state of Pará, with data referring to the years 2001 to 2017, from the database of the Notifiable Diseases Information System. The studied variables were year of notification, sex, age group and race, with exposure of the number of cases per variable. 6,363 dengue cases were registered in the municipality of Marabá, from 2001 to 2017. In the years between 2001 and 2003, the highest number of cases occurred, and in contrast, 2004 and 2014 were the years with the lowest incidence. Regarding notifications of dengue by sex, no significant difference was observed. In the age group variable, between 20 and 39 years, there was a great incidence during the years 2001 and 2003. As for the race, the most affected was the brown, followed by the white race. The breeds with the lowest incidence of dengue were indigenous and yellow. Dengue acts endemically in the municipality of Marabá, maintaining itself over the years, affecting the local population due to the high degree of adaptation of its vector and the exposure of people. It is necessary to create public policies and intervene by the authorities responsible for caring for people's health.

References

Araújo, P. A., Freitas, M. O., Chiang, J. O., Silva, F. A., Chagas, L. L., Casseb, S. M., Silva, S. P., Nunes-Neto, J. P., Rosa-Júnior, J. W., Nascimento, B. S., Hernández, L. A., Paz, T. B., Barros, L. L., Silva, E. P., Azevedo, R. S., Martins, L. C., Ferreira, M. S. & Vasconcenlos, P. F. (2019). Investigation about the occurrence of transmission cycles of arbovirus in the tropical forest, amazon region. Viruses, 11(9), 774. doi: 10.3390/v11090774.

Bermudi, P. M. M., Kowalski, F., Menzato, M. M., Ferreira, M. C., Passos, W. B. S., Oku, V. J. A., Kumow, A., Lucio, T. V. F. M., Lima-Camara, T. N., Urbinatti, P. R. & Chiaravalloti Neto, F. (2017). Criadouro de Aedes aegypti em reservatório subterrâneo de água da chuva : um alerta. Revista de Saúde Pública, 51(122), 1-5.

Brady, O. J., Gething, P. W., Bhatt, S., Messina, J. P., Brownstein, J. S., Hoen, A. G., Moyes, C. L., Farlow, A. W., Scott, T. W. & Hay, S. I. (2012). Refining the global spatial limits of dengue virus transmission by evidence-based consensus. PLOS Neglected Tropical Diseases, 6(8), e1760. doi: 10.1371/journal.pntd.0001760.

Brasil. (2011). Dengue. Sistema nacional de vigilância em saúde: relatório de situação: Pará/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2015). Indicadores de Vigilância em Saúde, analisados segundo a variável raça/cor. Boletim Epidemiológico, Ministério da Saúde, 46(10), 1-35.

Brasil. (2017). Arboviroses em Sergipe (2015 a 2016). Boletim Epidemiológico, Ministério da Saúde, 3(4), 1-17.

Brasil. (2020a). Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti (dengue, chikungunya e zika). Boletim Epidemiológico, Ministério da Saúde, 51(19), 1-18.

Costa, A. R., Santana, C. M., Silva, V. L., Pinheiro, J. A. F., Marques, M. M. M. & Ferreira, P. M. P. (2016). Análise do controle vetorial da dengue no sertão piauiense entre 2007 e 2011. Cadernos Saúde Coletiva, 24(3), 275-281. doi: 10.1590/1414-462X201600030035.

Costa, J. (2018). Potencial uso da manipueira no controle larvicida do Aedes aegypti. Dissertação de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Química, São Cristóvão: UFS.

Costa, J. M. & Forbeloni, J. V. (2019) A relação entre as condições precárias de moradias e a incidência de casos de doenças transmitida pelo Aedes aegypti. Repositório da Ufersa. Recuperado de https://repositorio.ufersa.edu.br/bitstream/prefix/2424/2/JosielMC_ART.pdf.

Fernandes, L. A. & Gomes, M. M. F. (2018). Análise dos dados do SINAN sobre dengue nos municípios da Área Metropolitana de Brasília (AMB). Brazilian Journal Health, 314-322.

Flauzino, R. F., Souza-Santos, R., Oliveira, R. M. (2009). Dengue, geoprocessamento e indicadores socioeconômicos e ambientais: Um estudo de revisão. Revista Panamericana de Salud Pública, 25(5), 456-461.

Freire, M. G. M., Mussi-Dias, V., Neto, A. F. S., Santos, C. M. & Figueiredo Silva, A. T. M. (2017). Zero Aedes: Fora dengue, fora zika, fora chikungunya. Biológicas & Saúde, 7(24). doi: 10.25242/886872420171153.

Guzman, M. G., Gubler, D. J., Izquierdo, A., Martinez, E. & Halstead, S. B. (2016). Dengue infection. Nature reviews, 18(2), 16055. doi: 10.1038/nrdp.2016.55.

Ibge. (2020). Cidades e estados. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/maraba.html.

Kraemer, M. U. G., Sinka, M. E., Duda, K. A., Mylne, A.,Q. N., Shearer, F. M., Barker, C. M., Moore, C. G., Carvalho, R. G., Coelho, G. E., Bortel, W. V., Hendrickx, G., Schaffner, F., Elyazar, I. R. F., Teng, H., Brady, O. J., Messina, J. P., Pigott, D. M., Scott, T. W., Smith, D. L., Wint, G. R. W., Golding, N. & Hay, S. I. (2015). The global distribution of the arbovirus vectors Aedes aegypti and Ae. Albopictus. Elifescience, e08347. Doi: 10.7554/eLife.08347.

Lima, M. E. S., Bachur, T. P. R. & Aragão, G. F. (2019). Guillain-Barre syndrome and its correlation with dengue, Zika and chikungunya viruses infection based on a literature review of reported cases in Brazil. Acta Tropica, 105064. doi:10.1016/j.actatropica.2019.105064.

Medone, P., Hernandez-Suarez, C. M. (2019). ‘Swimming mosquitoes’: a key stepping stone to prevent Dengue, Zika and Chikungunya: an educative experience in Colima, Mexico. Health Education Research, 34(4), 389-399. Doi: 10.1093/her/cyz012.

Mena, N., Troyo, A., Bonilla-Carrión, R. & Calderón-Arguedas, Ó. (2011). Factors asociated with incidence of dengue in Costa Rica. Revista Panamericana de Salud Pública, 29(4), 234-242.

Messina, J. P., Brady, O. J., Golding, N., Kraemer, M. U. G., Wint, G. R. W., Ray, S. E., Pigott, D. M., Shearer, F. M., Johnson, K., Earl, L., Marczak, L. B., Shirude, S., Weaver, N. D., Gilbert, M., Velayudhan, R., Jones, P., Jaenisch, T., Scott, T. W., Reiner Jr, R. C. & Hay, S. I. (2020). The current and future global distribution and population at risk of dengue. Nature Microbiology, 4(1), 1508-1515. doi: 10.1038/s41564-019-0476-8.

Monteiro, F. J. C., Carvalho, J. C. T. & Souto, R. N.P. (2014). Distribuição da oviposição e dinâmica temporal do Aedes aegypti (Linnaeus) por meio de ovitrampas. EntomoBrasilis, 7(3), 188-92.

Nicolau, S., Medeiros, A. S., Santos, M. C. A. & Montarroyos, J. S. (2017). Perfil epidemiológico da hepatite b em uma regional de saúde em Recife. Revista de Saúde Coletiva da UEFS, 7(3), 30-35. doi: 10.13102/rscdauefs.v7i3.2074.

Oliveira, E. H. de, Rodrigues, F. R., Coêlho, M. B., Verde, R. M. C. L., & Sousa, F. das C. A. (2020). Análise epidemiológica dos casos de dengue no Estado do Maranhão, Brasil. Research, Society and Development, 9(4), 1–14.

Oliveira, A. F. M., Carmo Filho, J. R., Sousa, A. L. L. & Miranda, D. B. (2015). Larval infestation indicators and environmental factors related to impact of dengue. Journal of Nursing UFPE on line, 9(12), 1290-1295. doi: 10.5205/reuol.8127-71183-1-SM.0912201530.

Pará, (2018). Anuário estatístico do Pará, 2018. Recuperado de http://www.fapespa.pa.gov.br/sistemas/anuario2018/tabelas/demografia/tab_1.1_populacao_total_e_estimativas_populacionais_para_e_municipios_2013_a_2017.htm.

Pará. (2020). Mapa da cidade. Prefeitura de Marabá. Recuperado de https://maraba.pa.gov.br/mapa-da-cidade/.

Pereira Júnior, A., Oliveira, G. P. & Maia, J. O. (2017). Fatores ambientais (lixo), climáticos (chuva) e a evolução da dengue e malária: O caso da praça São Francisco, Cidade Nova, Marabá – PA. Enciclopédia Biosfera, 14(25), 1544-1557.

Ribeiro, A. C. S. (2019). Investigação de arbovírus e vírus específicos de insetos a partir de dípteros hematófagos coletados no sudeste do Pará (Marabá, Canaã dos Carajás e Curionópolis) no período de 2014 a 2015. Dissertação de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua: IEC.

Rita, A. B., Freitas, R. & Nogueira, R. M. R. (2020). Dengue. Instituto René Rachou / Fiocruz. Recuperado de http://www.cpqrr.fiocruz.br/pg/dengue/.

Schatzmayr, H. G. (2000). Dengue Situation in Brazil by Year 2000. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 95(1), 179-181. doi.org/10.1590/S0074-02762000000700030.

Sierra, B. C., Kourí, G., Guzmán, M. G. (2007). Race: A risk factor for dengue hemorrhagic fever. Archives of virology, 152(3), 533-542. doi: 10.1007/s00705-006-0869-x.

Silva, A. C. R., Melo, K. O., Silva, L. O. & Silva Júnior, S. I. S. (2019). Informação sobre dengue entre usuários da estratégia saúde da família. Biológicas & Saúde, 9(29), 43-55.

Souza, É. A. L. S. T., Pantaleão, C., Moraes, M. A., Matos, M. A. B., Rocha, M. S. & Barra, R. P. O Papel do Agente Comunitário de Saúde e do Agente de Endemias no Enfrentamento da COVID-19. Guia Orientador para o Enfrentamento da Pandemia na Rede de Atenção à Saúde. Recuperado de https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2020/08/CAPACITACAO-ACS-E-ACE.pdf.

Sudam. (1993). Plano de Desenvolvimento da Amazônia 1994/97. Belém: SUDAM.

Sugauara, E. Y., Rahal, I. L., Oliveira, H. L. M. de, Bortolucci, W. de C., Fernandez, C. M. M., Faria, M. G. I., Ruiz, S. P., et al. (2020). Extrato bruto de Inga laurina no controle de Aedes aegypti. Research, Society and Development, 9(11), 1–19.

Timerman, A.; Nunes, E, L. & Luz, K. (2012). Dengue no Brasil: doença urbana. São Paulo: Limay, 190p.

Valle, D. (2020). Dengue: vírus e vetor. Instituto Oswaldo Cruz. Recuperado de http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/aedesvetoredoenca.html.

Veloso, H. P., Rangel Filho, A. L. R. & Lima, J. C. A. (1991). Classificação da vegetação brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE.

Zara, A. L. S. A., Santos, S. M., Fernandes-Oliveira, E. S., Carvalho, R. G. & Coelho, G. E. (2016). Estratégias de controle do Aedes aegypti : uma revisão. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25(2), 391-404.

Published

27/12/2020

How to Cite

PEREIRA, P. A. S.; MARTINS, A. C. C. T.; SOUZA, E. R. de O.; PONTES, A. N. Epidemiological profile of dengue in a municipality in northern Brazil: a retrospective analysis. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 12, p. e37591211118, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i12.11118. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11118. Acesso em: 16 nov. 2024.

Issue

Section

Health Sciences