Transsexual men and access to health services: integrative review
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12018Keywords:
Health; Nursing; Transsexualism; Sexual and Gender Minorities; Health Services Accessibility; Transgender persons.Abstract
A transsexual man is an individual who perceives himself as a man, identifies himself with the sociocultural attributes accepted as masculine, however, he was born with female genitalia and was initially socialized based on the norms imposed on women. It is known that these people suffer daily from prejudice coming from various spheres of society, one of them being the health field. Thus, it is necessary to understand the current scenario experienced by trans men in health, so that from that, it is possible to outline strategies capable of improving care. This study aims to identify and analyze the national scientific production on access to health services for transsexual men and the role of nursing during the care of this population. It is an integrative literature review. From the searches in the databases, 538 studies were found in total, 18 of which were pre-selected for evaluation and reading of the complete content and 12 selected for analysis. Based on the analysis of these articles, the main challenges encountered during access to health services by trans men became clear. As an example, there are: discriminatory attitudes, such as disrespect related to the use of the social name; the pathologization of transsexuality; professional unpreparedness related the demands and specificities of this group; the ignorance of some themes, which are only placed on the agenda, considering cisheteronormative aspects; among others.
References
Ahmad, A. F., Dantas, B. R. S. S., Fraga, F. A. ., Meneses, A. dos S. ., Ribeiro, C. R. ., & Lemos, A. (2020). As expectativas dos homens trans diante da hormonização cruzada: contribuições da enfermagem no cuidado em saúde. Research, Society and Development, 9(11). Doi: https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9970
Almeida, G. (2012). ‘Homens trans’: novos matizes na aquarela das masculinidades? Estudos Feministas, 20(2), 513-523. Doi: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000200012.
Arán, M., & Murta, D. (2009). Do diagnóstico de Transtorno de Identidade de gênero às redescrições da experiência da transexualidade: uma reflexão sobre gênero, tecnologia e saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 19(1), 15-41. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/physis/v19n1/v19n1a03.pdf.
Arán, M., Murta, D., & Lionço, T. (2009). Transexualidade e Saúde Pública no Brasil. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 14(4), 1141-1149. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232009000400020
Bento, B. (2008). O que é transexualidade (1 ed.). Brasiliense.
Botelho, L. L. R., Cunha, C. C. A., & Macedo, M. (2011). O Método da Revisão Integrativa nos Estudos Organizacionais. Revista Eletrônica Gestão e Sociedade, 5(11), 121-136. Recuperado de https://www.gestaoesociedade.org/gestaoesociedade/article/view/1220/906.
Brasil. Ministério da Saúde (2014). Ministério da Saúde orienta sobre o preenchimento do nome social no Cartão SUS. Blog da Saúde. Recuperado em 04 de maio de 2020, de http://www.blog.saude.gov.br/index.php/geral/34540-ministerio-da-saude-orienta-sobre-o-preenchimento-do-nome-social-no-cartao-sus
Brasil. Ministério da Saúde (2008a). Portaria nº 457, de 19 de agosto de 2008. Aprova a Regulamentação do Processo Transexualizador no âmbito do Sistema Único de saúde (SUS). Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0457_19_08_2008.html
Brasil. Ministério da Saúde (2008b). Portaria nº 1.707, de 18 de agosto de 2008. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Processo Transexualizador, a ser implantado nas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1707_18_08_2008.html
Brasil. Ministério da Saúde (2013a). Portaria nº 2803, de 19 de novembro de 2013. Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2803_19_11_2013.html
Brasil. Ministério da Saúde (2013b). Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf
Brasil. Ministério da Saúde (2016). Cartilha Cuidar Bem da Saúde de Cada Um. Atenção Integral à Saúde da População Trans. Conteúdo para Profissionais de Saúde/Trabalhadores do SUS. Recuperado de http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/18/CARTILHA-Equidade-10x15cm.pdf
Braz, C. (2019). Vidas que esperam? Itinerários do acesso a serviços de saúde para homens trans no Brasil e na Argentina. Cadernos de Saúde Pública, 35(4). Doi: https://doi.org/10.1590/0102-311x00110518
Carrara, S., Hernandez, J. de G., Uziel, A. P., Conceição, G. M. S. da, Panjo, H., Baldanzi, A. C. de O., Queiroz, J. P., D'Angelo, L. B., Balthazar, A. M. S. e, Junior, A. L. da S., & Giami, A. (2019). Body construction and health itineraries: a survey among travestis and trans people in Rio de Janeiro, Brazil. Cadernos de Saúde Pública, 35(4). Doi: https://doi.org/10.1590/0102-311x00110618
Coelho, M. O., & Jorge, M. S. B. (2009). Tecnologia das relações como dispositivo do atendimento humanizado na atenção básica à saúdena perspectiva do acesso, do acolhimento e do vínculo. Ciência & Saúde Coletiva, 14, 1523-1532. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/csc/v14s1/a26v14s1.pdf.
Geisler, A. R. R., Reis, V. L. M. dos, & Sperlin, S. (2013). Cidadania e democracia sanitária: refletindo sobre o direito à saúde da população “trans” numa perspectiva de integralidade. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário, 2(2), 242-251. Doi: https://doi.org/10.17566/ciads.v2i2.80.
Guimarães, N. P., Sotero, R. L., Cola, J. P., Antonio, S., & Galavote, H. S. (2020). Avaliação da implementação da Política Nacional de Saúde Integral à população LGBT em um município da região Sudeste do Brasil. Reciis - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 14(2), 372-385. Doi: https://doi.org/10.29397/reciis.v14i2.1712.
Mello, L., Perilo, M., Braz, C. A. de, & Pedrosa, C. (2011). Políticas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Sexualidad, Salud y Sociedad, (9), 7-28. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/S1984-64872011000400002.
Merhy, E. E. et al. (1997). Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde: a informação e o dia a dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In E. E. Merhy, R. Onocko (Org.). Agir em saúde: um desafio para o público. Hucitec.
Moscheta, M. dos S., & Santos, M. A. dos. (2010). Inclusão e o desafio de criar formas de investigação colaborativas: um relato de experiência. Saúde e Transformação Social, 1(1), 154-159. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/277867757_Inclusao_e_o_desafio_de_criar_formas_de_investigacao_colaborativas_-_um_relato_de_experiencia_Inclusion_and_the_challenge_to_create_colaborative_forms_of_investigation_an_experience_report#read.
Oliveira, F. (2014). Transexualidade ou “Transexualismo”? A construção da cidadania trans. Direito e Diversidade Sexual. Recuperado em 10 de outubro de 2019, de https://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/144342466/transexualidade-ou-transexualismo.
Oliveira, G. S., Nogueira, J. de A., Costa, G. P. O., Silva, F. V. da, & Almeida, S. A. de. (2018). Acesso de lésbicas, gays, bissexuais e travestis/transexuais às Unidades Básicas de Saúde da Família. Revista Rene, 19. Recuperado de https://www.redalyc.org/jatsRepo/3240/324054783018/html/index.html.
Oliveira, G. S., Nogueira, J. de A., Costa, G. P. O., Medeiros, R. L. S. F. M. de, Oliveira, T. de, & Almeida, S. A. de. (2018). Serviços de saúde para lésbicas, gays, bissexuais e travestis/transexuais. Revista de Enfermagem UFPE online, 12(10), 2598-2609. Doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i10a237014p2598-2609-2018.
Paulino, D. B., Rasera, E. F., & Teixeira, F. do B. (2019). Discursos sobre o cuidado em saúde de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais (LGBT) entre médicas(os) da Estratégia Saúde da Família. Interface - comunicação, saúde, educação, 23. Doi: https://doi.org/10.1590/interface.180279.
Pereira, L. B. de C., & Chazan, A. C. S. (2019). O Acesso das Pessoas Transexuais e Travestis à Atenção Primária à Saúde: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 14(41). Doi: https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1795.
Popadiuk, G. S. P., Oliveira, D. C., & Signorelli, M. C. (2017). A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) e o acesso ao Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS): avanços e desafios. Ciência & Saúde Coletiva, 22(5), 1509-1520. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017225.32782016.
Rocon, P. C, Rodrigues, A., Zamboni, J., & Pedrini, M. D. (2016). Dificuldades vividas por pessoas trans no acesso ao Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 21(8), 2517-2526. Doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232015218.14362015.
Solka, A. C., & Antoni, C de. (2020). Homens trans: da invisibilidade à rede de atenção em saúde. Revista Saúde e Desenvolvimento Humano, 8(1), 07-16. Doi: http://dx.doi.org/10.18316/sdh.v8i1.4895.
Souza, D., & Iriart, J. (2018). "Viver dignamente": necessidades e demandas de saúde de homens trans em Salvador, Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 34(10). Doi: https://doi.org/10.1590/0102-311x00036318.
Souza, M. T. de, Silva, M. D. da, & Carvalho, R. de. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1), 102-106. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134.
Vieira, E. S., Pereira, C. A. S. R., Dutra, C. V., & Cavalcanti, C. S. (2019). Psicologia e Políticas de Saúde da População Trans: Encruzilhadas, Disputas e Porosidades. Psicologia: Ciência e Profissão, 39, 161- 173. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/1982-3703003228504.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Mariana dos Santos Gomes; Francisco Jean Gomes de Sousa; Fabiana Albino Fraga; Cláudia Regina Ribeiro; Adriana Lemos
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.