The daily lives of fathers and mothers of transsexual people in a Northeastern State of Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16824

Keywords:

Complementary therapies; Family power; Transgender people.

Abstract

This article is an excerpt from a doctoral research and aims to understand the daily lives of fathers and mothers of transsexual people assisted at the transvestite and transsexual outpatient clinic in Paraíba. The investigation is of a qualitative nature in which the action research method was used, the empirical material was produced through the implementation and realization of 11 Systemic Integrative Community Therapy circles in the Ambulatory for Transvestites and Transsexuals of Paraíba, using the technique of content analysis. Based on the analyzes carried out, society and its models of being in the world have been causing various sufferings in the fathers and mothers of transsexual people, among them, various concerns, fears, pain, violence and suffering, being present daily in the lives of fathers and mothers of transsexual people, confirming how society is unprepared to respect people and their gender diversities, not only directly affecting transsexual people, but also their families.

References

Alarcão, M. (2006). (Des) Equilíbrios familiares: uma revisão sistémica. Coimbra: Quarteto.

Almeida, G., & Murta, D. (2013). Reflexões sobre a possibilidade da despatologização da transexualidade e a necessidade da assistência integral à saúde de transexuais no Brasil. Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro), (14), 380-407. doi.org/10.1590/S1984-64872013000200017

Andrade, A. I. N. P. A., & Martins, R. (2011). Funcionalidade familiar e qualidade de vida dos idosos. Millenium-Journal of Education, Technologies, and Health, (40), 185-199. Retrieved from https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8227

Althusser, L. (2008). A ideologia interpelada os indivíduos como sujeitos. In: Louis, A. Sobre a reprodução. (Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira). Petrópolis: Vozes editora.

Azzarito, L., & Solomon, M. A. (2005). A reconceptualization of physical education: The intersection of gender/race/social class. Sport, Education and Society, 10(1), 25-47. doi.org/10.1080/135733205200028794

Baptista, F., & Garcês, I. (2001). A famílias e intervenção social. In S. Luisa (coord), Ação social na área da família. Lisboa: Universidade Aberta.

Barbier, R. (2002). A Pesquisa-ação Brasília. DF: Plano Editora.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Barreto, A. P. (2007). As dores da alma dos excluídos no Brasil e a Terapia Comunitária. In: M. Grandesso & M. R. Barreto (Org.), Terapia Comunitária: tecendo redes para a transformação social: saúde, educação e políticas públicas (pp. 19-26). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Barreto, A. P. (2008). Terapia comunitária passo a passo. Fortaleza: Gráfica LCR.

Bento, B. (2017). O que é transexualidade. São Paulo: Editora Brasiliense.

Brasil. Ministério da Saúde. (2014). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (Atitude de Ampliação de Acesso). Brasília: Ministério da Saúde. Retrieved from http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf

Butler, J. (2015). Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? (S. T. M. Lamarão & A. M. Cunha, Trads.) Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Butler, J. (2016). Regulações de Gênero. Cadernos Pagu, (42), 249–274. Retrieved from https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645122

Butler, J. (2017). A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Editora Autêntica.

Butler, J., & Athanasiou, A. (2013). Dispossession: The performative in the political. Cambridge:Polity Press. doi.org/10.25158/l6.1.21

Butler, J., & Rios, A. (2009). Desdiagnosticando o gênero. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 19, 95-126. doi.org/10.1590/S0103-73312009000100006

Camargo, S., & Sampaio Neto, L. (2018). Sexualidade e gênero. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 19(4), 165-166. doi.org/10.23925/1984-4840.2017v19i4a1

Campos, C. A. (2009). Esperanças equilibristas: a inclusão de pais de filhos com deficiência. Jaruá Editora.

Clarke, V., Ellis, S. J., Peel, E., & Riggs, D.W. (2010). Psicologia lésbica, gay, bissexual, trans e queer: na introduction. Cambridge: Cambridge University Press.

Eliason, M. J., & Schope, R. (2001). Does “don't ask don't tell” apply to health care? Lesbian, gay, and bisexual people's disclosure to health care providers. Journal of the Gay and Lesbian Medical Association, 5(4), 125-134. doi.org/10.1023/A:1014257910462

Europe, T. (2016). Transgender Europe’s Trans Murder Monitoring. Retrieved from https://www.glaad.org/tags/transgender-europes-trans-murder-monitoring-project

Fachin, L. E. (2014). O corpo do registro no registro do corpo; mudança de nome e sexo sem cirurgia de redesignação. Revista Brasileira de Direito Civil-RBDCivil, 1(01). Retrieved from https://rbdcivil.ibdcivil.org.br/rbdc/article/view/130

Ferreira Filha, M. O., & Carvalho, M. A. P. (2010). A Terapia Comunitária em um Centro de Atenção Psicossocial:(des) atando pontos relevantes. Revista Gaúcha de Enfermagem, 31(2), 232-239. doi.org/10.1590/S1983-14472010000200005

Ferreira, J. D. A., Tenório, S. M. D. S., & Monteiro, T. C. (2019). Identidade de Gênero: Sobre o Apoio, Identidade e Suporte Social de Travestis, Transexuais e Transgêneros. Psicologado. Retrieved from https://psicologado.com.br/psicologia-geral/sexualidade/ identidade-de-genero-sobre-o-apoio-identidade-e-suporte-social-de-travestis-transexuais-e-transgeneros

Freitas-Magalhães, A. (2016). O código da tristeza. ESCRYTOS.

Garcia, R. (2017). Neurobiology of fear and specific phobias. Learning & memory, 24(9), 462–471. doi.org/10.1101/lm.044115.116

Helman, C. G. (2009). Cultura, saúde e doença. Artmed Editora.

Herek, G. M. (2009). Hate crimes and stigma-related experiences among sexual minority adults in the United States: prevalence estimates from a national probability sample. Journal of interpersonal violence, 24(1), 54–74. doi.org/10.1177/0886260508316477

McCall, L. (2005). The complexity of intersectionality. Signs: Journal of Women in Culture and Society, 30(3), 1771-1800.

Retrieved from https://www.journals.uchicago.edu/doi/full/10.1086/426800

Minayo, M. C. D. S. (2007). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Hucitec-Abrasco, 5.

Nash, J.C. (2008). Re-Thinking Intersectionality. Feminist Review, 89(1), 1-15. doi.org/10.1057%2Ffr.2008.4

Navasconi, P. V. P. (2019). Vida, adoecimento e suicídio: racismo na produção do conhecimento sobre jovens negros/as LGBTTIS. Editora Padrão.

Oliveira, J. M., Pereira, M., Costa, C. G., & Nogueira, C. (2010). Pessoas LGBT - Identidades e discriminação. In C. Nogueira & J. M. de Oliveira (Eds.), Estudo sobre a discriminação em função da orientação sexual e da identidade de género (pp. 149-210). Lisboa: Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.

Pelúcio, L. (2009). Abjeção e desejo: uma etnografia travesti sobre o modelo preventivo de aids. Annablume-Fapesp, 20(1). doi.org/10.1590/S0104-026X2012000100019

Pereira, F. Q., & Gomes, J. M. C. (2017). Pobreza e gênero: a marginalização de travestis e transexuais pelo direito. Revista Direitos Fundamentais & Democracia, 22(2), 210-224. doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v22i2800

Resende, L. D. S. (2016). Homofobia e violência contra população LGBT no Brasil: uma revisão narrativa. Retrieved from https://bdm.unb.br/bitstream/10483/16212/1/2016_LiviaDaSilvaRezende_tcc.pdf

Quintela, H. F. (2013). Navalha na carne: o não reconhecimento da transexualidade e suas consequências. In Anais do Seminário Internacional Fazendo Gênero 10, Florianípolis, SC. Retrieved from http://www.fg2013.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/20/1373288703_ARQUIVO_ArtigoFazendoGenero0807.pdf

Rocha, I. A. D., et al. (2009). A terapia comunitária como um novo instrumento de cuidado para saúde mental do idoso. Revista Brasileira de Enfermagem, 62(5), 687-694. doi.org/10.1590/S0034-71672009000500006

Rodrigues, C. (2005). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Revista Estudos Feministas, 13(1), 179. Retrieved from https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2005000100012/7828

Rogers, C. R. (2003). Terapia centrada no cliente. Lisboa: Ediual-Editora da Universisade Autónoma de Lisboa. Retrieved from https://repositorio.ual.pt/bitstream/11144/3245/1/ISBN%20972-8094-74-4%20-%20Terapia%20Centrada%20no%20Cliente%20-%20ebook%202004-01-15.pdf

Santi, L. N., Nakano, A. M. S., & Lettiere, A. (2010). Percepção de mulheres em situação de violência sobre o suporte e apoio recebido em seu contexto social. Texto & Contexto-Enfermagem, 19(3), 417-424. doi.org/10.1590/S0104-07072010000300002

Santos, J. A. F. (2009). A interação estrutural entre a desigualdade de raça e de gênero no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 24(70), 37-60. doi.org/10.1590/S0102-69092009000200003

Seixas, A. M. R. (1998). Sexualidade feminina: história, cultura, família-personalidade & psicodrama. In Sexualidade feminina: história, cultura, familia-personalidade & psicodrama. 292-292.

Shin, L. M., & Liberzon, I. (2010). The neurocircuitry of fear, stress, and anxiety disorders. Neuropsychopharmacology: official publication of the American College of Neuropsychopharmacology, 35(1), 169–191. doi.org/10.1038/npp.2009.83

Silva, A. K. L. S. (2013). Diversidade sexual e de gênero: a construção do sujeito social. Revista do NUFEN, 5(1), 12-25.

Retrieved from http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912013000100003&lng=pt&tlng=pt.

Silva, B. T., & Silva, M. R. S. (2014). Necessidades e preocupações dos pais em diferentes etapas do ciclo vital. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(6), 957-964. doi.org/10.1590/0034-7167.2014670614

Simpson, K., & Brasil. (2015). Transexualidade e travestilidade na saúde. BRASIL. Ministério da Saúde. Transexualidade e travestilidade na saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 9-16.

Sordi, A. O., Manfro, G.G., & Hauck, S. (2011). O conceito de resiliência: diferentes olhares. Revista brasileira de psicoterapia, 13(2), 115-132. Retrieved from https://cdn.publisher.gn1.link/rbp.celg.org.br/pdf/v13n2a04.pdf

Staunaes, D. (2005). From Culturally Avant-garde to Sexually Promiscuous: Troubling Subjectivities and Intersections in the Social Transition from Childhood into Youth. Feminism & Psychology, 15(2), 149–167. doi.org/10.1177/0959353505051719

Stotzer, R. L. (2012). Comparação das taxas de crimes de ódio entre grupos protegidos e desprotegidos – Uma atualização.

Thiollent, M. (2011). Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez Editora.

Venturini, G. (2008). Intolerância à diversidade sexual. Teoria e Debate, 78, 20-23. Retrieved from https://teoriaedebate.org.br/2008/07/01/intolerancia-a-diversidade-sexual/

Winck, G. E., & Petersen, C. M. (2005). O transexual masculino: considerações sobre rede de apoio social e coping na mudança do sexo anatômico. Revista Ártemis - Estudos De Gênero, Feminismos E Sexualidades, (2). Retrieved from https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/2344

Published

04/07/2021

How to Cite

SILVA, F. V. da; PEREIRA, I. L.; CEZÁRIO, P. F. O. .; GOMES, A. L. C.; NOGUEIRA, J. de A.; ALMEIDA, L. R. de; LEITE, S. R. R.; COSTA FILHO, J. A. .; ALMEIDA, S. A. de. The daily lives of fathers and mothers of transsexual people in a Northeastern State of Brazil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 8, p. e5410816824, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i8.16824. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16824. Acesso em: 28 dec. 2024.

Issue

Section

Health Sciences