Los peligros de los plaguicidas para las familias agricultoras: Una revisión integradora
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18414Palabras clave:
Agroquímicos; Contaminación; Medio ambiente y salud.Resumen
La agricultura familiar es una estructura compleja y desempeña un papel clave en los escenarios socioeconómicos y medioambientales de todo el mundo; sin embargo, la mayoría de los agricultores están sujetos a la indefensión pública y a muchos factores de riesgo. Este estudio pretende analizar y debatir cuestiones sobre los riesgos del uso de plaguicidas, especialmente en la agricultura familiar. Para llevar a cabo la investigación, se aplicó la metodología de la revisión integradora, que proporciona amplia información sobre un tema/problema, entrelazando la base conceptual con lo más reciente. Los resultados mostraron que los agricultores familiares son más vulnerables a los daños causados por los pesticidas que otros grupos rurales. Algunos de estos actores sociales no son conscientes de los daños que pueden causar estos productos o carecen del equipo adecuado para protegerse. La mayor exposición a estos riesgos se encuentra en los países en desarrollo. Los informes anuales sobre intoxicaciones no pueden considerarse cifras absolutas, ya que muchos casos se producen en regiones con difícil acceso a la información. Se considera que para un cambio en el panorama, se debe apoyar en otros estilos de agricultura más alternativos, haciendo que el funcionamiento de los agroecosistemas sea más resiliente y ecológico, que las entidades responsables tengan medidas basadas en enfoques más integrados, que consideren el contexto socioeconómico, ambiental y de salud en el que se insertan, así como promover la información al campo, apuntando a la calidad de vida de los individuos, tan importante para la sociedad.
Citas
Abbasi-Jorjandi, M., Asadikaram, G., Abolhassani, M., Fallah, H., Abdollahdokht, D., Salimi, F., ... & Pournamdari, M. (2020). Pesticide exposure and related health problems among family members of farmworkers in southeast Iran. A case-control study. Environmental Pollution, 267, 115424.
Andin, A. R. A., Ashar, T., & Lubis, R. (2020). The Relationship between Personal Hygiene and Household Insecticide Use with Parkinsonism on Farmers at Juhar Ginting Sadanioga. Britain International of Exact Sciences (BIoEx) Journal, 2(1), 102-107.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2011). Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA): Relatório de Atividades de 2009.
Bach, M. A., Samms-Vaughan, M., Hessabi, M., Bressler, J., Lee, M., Zhang, J., ... & Rahbar, M. H. (2020). Association of polychlorinated biphenyls and organochlorine pesticides with autism spectrum disorder in Jamaican children. Research in Autism Spectrum Disorders, 76, 101587.
Barbosa, L. C. A. de (2004). Os pesticidas, o homem eo meio ambiente. UFV.
Borges, I. M. S., Almeida, R. L. J., Fernandes, A. C. G., da Silva, S. É., de Andrade Silva, M. L., Barros, U. I. G., ... & Freire, J. (2020). Family farming: analysis of sustainability through social economic and environmental indicators. Research, Society and Development, 9(4), 6.
Bohner, T. O. L., Araújo, L. E. B., & Nishijima, T. (2013). O impacto ambiental do uso de agrotóxicos no meio ambiente e na saúde dos trabalhadores rurais. Revista eletrônica do curso de direito da UFSM, 8, 329-341.
Borsoi, A., dos Santos, P. R. R., Taffarel, L. E., & Júnior, A. C. G. (2014). Agrotóxicos: histórico, atualidades e meio ambiente. Acta Iguazu, 3(1), 86-100.
Braibante, M. E. F., & Zappe, J. A. (2012). A química dos agrotóxicos. Química nova na escola, 34(1), 10-15.
BRASIL. (2016). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Agricultura Familiar, 2016. Lei Federal n. 7.802, de 11 de julho de 1989. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7802.htm acessado em: 12/10/2020.
BRASIL. (2015). Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora 31 - Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária silvicultura, exploração florestal e aquicultura. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-31-nr-31. Acessado em: 12/10/2020.
BRASIL. (2018). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Agrotóxicos na ótica do Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/agrotoxicos_otica_sistema_unico_saude_v2.pdf>. Acessado em: 12/10/2020.
Buralli, R. J., Ribeiro, H., Leão, R. S., Marques, R. C., & Guimarães, J. R. D. (2019). Data on pesticide exposure and mental health screening of family farmers in Brazil. Data in brief, 25, 103993.
Canal Rural. (2018). Quatro estados concentram quase 70% da produção de grãos do país. Disponível em: <https://canalrural.uol.com.br/noticias/quatro-estados-concentram-quase-producao-graos-pais-67407/>. Acesso em: 12/10/2020.
Carneiro, F. F. (2015). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. EPSJV/Expressão Popular.
Caporal, F. R., & Azevedo, E. O. D. (2011). Princípios e perspectivas da agroecologia. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná-Educação à Distância.
Cavalcante, D. L., & Rodrigues, F. É. F. (2020). Debate sobre agrotóxicos num curso de Ensino Superior. Cadernos de Agroecologia, 15(2).
CONAB. 2018. Companhia Nacional de Abastecimento. Relatório de grãos. Disponível em: <https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos/boletim-da-safra-de-graos/item/download/16780_e7a4a52ee1db76ad1a8cfda9b2343c48 >. Acessado em: 12/10/2020.
BBC. 2020. British Broadcasting Corporation. Brasil é principal mercado de agrotóxicos 'altamente perigosos'. Disponível em:< https://www.bbc.com/portuguese/geral51597054#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20o%20pa%C3%ADs,de%20soja%2C%20milho%20e%20algod%C3%A3o.>. Acesso em: 20/10/2020.
Costa, L. F., & de Paula PIRES, G. L. (2016). Análise Histórica sobre a Agricultura e o Advento do Uso de Agrotóxicos no Brasil. Etic-Encontro De Iniciação Científica-ISSN 21-76-8498, 12(12).
Dallefi, N. M. S. da C., & Siqueira, F. A. O. (2017). Os impactos ambientais produzidos pelo uso de agrotóxicos e a responsabilidade civil. Revista Jurídica Luso Brasileira, n. 2, 701-736.
Ercole, F. F., Melo, L. S. D., & Alcoforado, C. L. G. C. (2014). Revisão integrativa versus revisão sistemática. Revista Mineira de Enfermagem, 18(1), 9-12.
Falcão, F. et al. 2013. Pesticide clippings. 239f. Informativo técnico – Secretaria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador. Governo do Estado da Bahia. Disponível em:<http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/08/Clipping_Agrotoxico_2013.pdf>. Acesso em:13/10/2020.
FAO. 2014. Food and Agriculture Organization. The state of food insecurity in the world. Disponível em:< http://www.fao.org/3/a-i4030e.pdf> Acesso em:02/10/2020.
FIOCRUZ. 2020. Fundação Oswaldo Cruz. Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX). Casos Registrados de Intoxicação Humana por Agente Tóxico e Zona de Ocorrência. Brasil, 2017. Atualização de 2020. Disponível em:< https://sinitox.icict.fiocruz.br/sites/sinitox.icict.fiocruz.br/files//Brasil9_1.pdf >. Acesso em:15/10/2020.
Gonçalves, L. M. (2020). Avaliação de um agroecossistema em transição agroecológica (Master's thesis, Universidade Tecnológica Federal do Paraná).
INCA. 2020. Instituto Nacional do Câncer. Agrotóxicos: causas e prevenção. 2020. Disponível em: < https://www.inca.gov.br/exposicao-no-trabalho-e-no-ambiente/agrotoxicos>. Acesso em:13/10/2020.
IPEA. 2019. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Agrotóxicos no brasil: padrões de uso, política da regulação e prevenção da captura regulatória. Disponível em:< http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/9371/1/td_2506.pdf> Acesso em: 15/10/2020.
Lopes, C. A. (2017). É possível produzir alimentos para o Brasil sem agrotóxicos?. Ciência e Cultura, 69(4), 52-55.
Mehmood, Y., Arshad, M., Kaechele, H., Mahmood, N., & Kong, R. (2021). Pesticide residues, health risks, and vegetable farmers’ risk perceptions in Punjab, Pakistan. Human and Ecological Risk Assessment: An International Journal, 27(3), 846-864.
MAPA. 2018. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Monitoramento agrícola 2018. Disponível em: <https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos/boletim-da-safra-de-graos/item/download/1291_40bc3f850bc23ec2d6ada18c7c98be5c>. Acessado em: 10/09/2020.
MAPA. 2019. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Alterações das classificações toxicológicas dos produtos formulados agrotóxicos. ATO nº 58, de 27 de agosto de 2019. Disponível em:<https://www.in.gov.br/web/dou/-/ato-n-58-de-27-de-agosto-de-2019-213474289>. Acesso em:10/10/2020.
Okuyama, J. H. H., Galvão, T. F., & Silva, M. T. (2020). Poisoning and associated factors to death from pesticides: case-control study, Brazil, 2017. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, e200024.
Pavani, N. D. (2016). Pesticidas: uma revisão dos aspectos que envolvem esses compostos. Trabalho de Conclusão de Curso (licenciatura-Química) -Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências.
Petarli, G. B., Cattafesta, M., Luz, T. C. D., Zandonade, E., Bezerra, O. M. D. P. A., & Salaroli, L. B. (2019). Exposição ocupacional a agrotóxicos, riscos e práticas de segurança na agricultura familiar em município do estado do Espírito Santo, Brasil. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 44.
Porto, M. F. D. S. (2018). The tragic “Poison Package”: lessons for Brazilian society and Public Health. Cadernos de saude publica, 34.
Ramos, M. L. H., da Silva Lima, V., da Silva, R. E., do Nascimento Nunes, J. V., & da Silva, G. C. (2020). Perfil epidemiológico dos casos de intoxicação por agrotóxicos de 2013 a 2017 no Brasil. Brazilian Journal of Development, 6(7), 43802-43813.
Ristow, L. P., Battisti, I. D. E., Stumm, E. M. F., & Montagner, S. E. D. (2020). Fatores relacionados à saúde ocupacional de agricultores expostos a agrotóxicos. Saúde e Sociedade, 29, e180984.
Santana, V. S., Moura, M. C. P., & Nogueira, F. F. (2013). Mortalidade por intoxicação ocupacional relacionada a agrotóxicos, 2000-2009, Brasil. Revista de Saúde Pública, 47, 598-606.
Schlosser, J. F., Martini, A. T., Farias, M. S. D., Bertollo, G. M., Santos, G. O. D., Barbieri, J. P., ... & Negri, G. M. (2017). Regulagem, calibração, estado de conservação e uso de pulverizadores agrícolas no estado do Rio Grande do Sul. 1 ed.
Schneider, S. (2016). A presença e as potencialidades da agricultura familiar na América Latina e no Caribe. Redes: revista do desenvolvimento regional. Santa Cruz do Sul, RS. Vol. 21, n. 3, pt. 2 (set./dez. 2016), p. 11-43.
SINDAG. 2017. Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola. Boletins de Estatísticas de Mercados de agrotóxicos. São Paulo, 1995–2007. 2017. Disponível em: < http://www.sindag.org.br/>. Acesso em: Acesso em: 15/08/2020.
SINAN. 2019. Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Normas e rotinas. DATASUS, Ministério da Saúde. 2019. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/Intoxbr.def>. Acesso em: 20/08/2020.
Silvério, A. C. P., Martins, I., Nogueira, D. A., Mello, M. A. S., Loyola, E. A. C. D., & Graciano, M. M. D. C. (2020). Assessment of Primary Health Care for rural workers exposed to pesticides. Revista de saude publica, 54, 09.
Tittonell, P. (2020). Assessing resilience and adaptability in agroecological transitions. Agricultural Systems, 184, 102862.
Toledo, E. N. B., & Zonin, V. J. (2020). Agricultura familiar em busca de renda monetária e a relativização da sustentabilidade. COLÓQUIO-Revista do Desenvolvimento Regional, 17(4), 140-167.
Tourinho, R., Portela, G. 2016. Pressão política dificulta redução do uso de agrotóxicos no Brasil. Disponível em: < https://www.icict.fiocruz.br/content/press%C3%A3o-pol%C3%ADtica-dificulta-redu%C3%A7%C3%A3o-do-uso-de-agrot%C3%B3xicos-no-brasil>. Acesso em: 10/08/2020.
Upadhayay, J., Rana, M., Juyal, V., Bisht, S. S., & Joshi, R. (2020). Impact of pesticide exposure and associated health effects. Pesticides in crop production: physiological and biochemical action, 69-88.
Wang, J., Xue, J., Jiang, Y., Zhu, T., & Chen, S. (2020). Mediating effects of depressive symptoms on social support and quality of life among rural older Chinese. Health and Quality of Life Outcomes, 18(1), 1-8.
Wanderley, M. D. N. B. (2009). O agricultor familiar no Brasil: um ator social da construção do futuro. Revista Agriculturas: experiências em Agroecologia. RJ: Rio de Janeiro.
WHO. 2020. World Health Organization. Bulletin of the World Health Organization. Disponível em:< https://www.who.int/bulletin/volumes/86/3/07-041814/en/>. Acesso em:10/10/2020.
WHO/FAO. 2014. World Health Organization Food and Agriculture Organization of the United Nations. The International Code of Conduct on Pesticide Management. 2014. Disponível em:< http://www.fao.org/3/i3604e/I3604E.pdf>. Acesso em:12/09/2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Pedro Henrique da Silva Monteiro; Larisse Medeiros Gonçalves; Luana Santos dos Santos; Lígia Kochhan de Fraga; Marlete Turmina Outeiro; Adriane Rodrigues Zboralski; Wilson Itamar Godoy

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.