The Afro-descendant body and the school: personal narratives as possibilities for overcoming racism

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.19998

Keywords:

Body; School; Racism; Narratives.; Body; School; Racism; Narratives.

Abstract

The present study refers to the relationships of the Afro-descendant body with the school, with the aim of understanding how the school can contribute to the process of valuing different bodies in order to fight racism. It is known that racism throughout the history of the formation of the Brazilian people has left great social consequences and with this, it is intended, in addition to denouncing, to propose possibilities for confronting it. As a methodology, the research chose to follow the perspective of narrative review, which seeks references to discuss a theme and also the autobiographical review, which values ​​personal stories as an important part of the process, as well as the proposition of resignification of these narratives. The research revealed that the Afro-descendant body still undergoes oppression within the school, although today, there is specific legislation and an incipient adaptation of schools to reduce these consequences. On the other hand, the research encourages that valuing personal narratives can certainly contribute to the self-esteem of black people and their personal and social emancipation inside and outside school. Own narratives are important for understanding larger narratives such as power structures, and it is also evident that these “small” stories are able to teach us about how to deal with these social structures.

References

Abrahão, M. H. M. B. (2003). Memoria, narrativas e pesquisa autobiográfica. História da Educação, ASPHE/FaE/UFpel, Pelotas, N.14, p.79-95.

Bathtin, M. M. (2003). Estética da criação verbal. Introdução e tradução por Paulo Bezerra. São Paulo: Editora Martins Fontes.

Benjamin, W. (2002). Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. Tradução: Marcos Vinícius Mazzari. São Paulo – SP: Duas cidades.

Bittencourt, A. (2012). Imagens como acontecimentos: dispositivos do corpo, dispositivos da dança. Salvador. EDFUBA, 2012.

Brasil (2004). Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília – DF

Campos, P. F. M; Campos, V. (2006). Escola: espaço de convivência. Relatório - Estágio Supervisionado em Pedagogia. Universidade de Brasília, Faculdade de Educação.

Cordeiro et al. (2007). Revisão sistemática: uma revisão narrativa. Comunicação Científica. Rev. Col. Bras. Cir. Vol. 34 - Nº 6.

Damatta, R. (1987). "Digressão: a fábula das três raças." Relativizando: Uma introdução à antropologia social. Vol. 1. J. Olympio.

Dewey, J. (2011). Experiência e educação. Tradução de Renata Gaspar. Petrópolis: Vozes.

Domingues, P. (2005). O mito da democracia racial e a mestiçagem no Brasil (1889-1930). Diálogos latino-americanos, número 010. Revistas científicas de América Latina y el Caribe, España e Portugal. Universidad Autonoma del Estado de México.

Duran, M. C. G. (2007). Ensaio sobre a contribuição de Michel de Certeau à pesquisa em formação de professores e o trabalho docente. Educação e linguagem, nº 15 117-137. São Paulo – SP.

Foucault, M. (2002). A ordem do discurso. São Paulo: Loyola.

Fraga, A. B. (2001). Anatomias emergentes e o bug muscular: pedagogias do corpo no limiar do século XXI. In: SOARES, C. L. (Org.). Corpo e História. Campinas: Autores Associados, p. 61-77.

Gomes, N. L. (2002) Trajetórias Escolares, Corpo Negro E Cabelo Crespo: Reprodução De Estereótipos Ou Ressignificação Cultural? . Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 21, p. 40-51.

Gomes, N. L. (2003). Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, v. 29, n. 1, p. 167-182.

Laraia, R. B. (2001), Cultura: um conceito antropológico — 14.ed. — Rio de Janeiro: Jorge "Zahar Ed.

Machado M. S.C; Gonçalves, F. W. A. S. & Almeida, J. D. (2011). A diversidade: diferenças, cultura, bullying e escola em foco. In: BONFIM, Maria do Carmo Alves do et al. Gênero e diversidade na escola. Teresina – PI, EDUFPI, 346p.

MOSÉ, V. (2018). O que pode o corpo? | Dani Lima. Youtube.

Mosquera et al. (2006). Universidade: auto-imagem, auto-estima e auto-realização. UNIrevista, São Leopoldo, v. 1, n. 2, p. 1-13.

Mosquera, J. J. M.; Stobäus, C. D. (2008) Auto-imagem, auto-estima e auto-realização na universidade. In: ENRICONE, D. (Org.). A docência na educação superior: sete olhares. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS.

Nóbrega, T. P. (2005). Qual o lugar do corpo na educação? Notas sobre conhecimento, processos cognitivos e currículo. Educ. Soc. vol.26, no.91.

Petit, S. H. (2015). Pretagogia: pertencimento, corpo-dança afroancestral e tradição oral – contribuições do legado africano para a implementação da lei 6.639/03. Fortaleza: edUECE.

Quintão, A. M. P. (2013). O que ela tem na cabeça?: Um estudo sobre o cabelo como performance identitária. Dissertação de mestrado. Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de Antropologia, Niterói – RJ.

Ribeiro, D. (2019). O que é lugar de fala? Feminismos plurais. São Paulo – SP: Sueli Carneiro; Pólen.

Souza, N. S. (1983). Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascenção social. Editora Graal. Coleção tendências. V.4. Rio de Janeiro.

Published

17/09/2021

How to Cite

SILVA, K. dos S. .; BOAKARI, F. M. . The Afro-descendant body and the school: personal narratives as possibilities for overcoming racism. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e186101219998, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.19998. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19998. Acesso em: 19 nov. 2024.

Issue

Section

Thematic dossier: Education and Social Justice