Graceful girls and disciplined boys: gender social roles and intersections with the history of rivalries between state schools in Belem-Pa in the images of the journal "The Liberal" (1971-1980)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20671Keywords:
History of Education in the Amazon; Civic Parties; Genre.Abstract
The main objective of the present work is to investigate gender issues in the context of the history of rivalries between state schools in Belem-Pa, which is currently configured as a problem notably of school violence. In view of this initiative, the guiding question of the study is to know: What are the meanings and images produced in newspaper articles from the 1970s, within the scope of the mediatization of school civic parties in Belem-Pa, about young female students and their relationship with the social context of the historical period under analysis? Based on documental research, whose corpus consists of eighteen (18) printed media materials from the 1970s. Whose analysis was conducted in the light of the analysis of meaning according to the Bakhtinian theory. It was observed that there were different social roles for young girls and boys, which demonstrates a socio-educational training project based on gender issues and inequalities. For young females, training for marriage and social entertainment; and for young boys a masculine ethos, virility, being rational, intelligent, and training for positions of command and leadership. Therefore, it is expected to contribute with material and historical subsidies to better understand the construction of the image of women - young students - from the media fabric and its relationship with the socio-educational context experienced during the dictatorial period, and thus lead back to the history of education in the State of Pará.
References
Bakhtin, M. (2014). Marxismo e Filosofia da Linguagem (16a ed.). Hucitec.
Barros L., L. M. (2012). Recepção, Mediação e midiatização: conexões entre teorias europeias e latino-americanas. Em Jeder Janotti Junior, Maria Ângela Mattos & Nilda Jacks (Org.). Mediação e Midiatização. EDUFBA. Compós, 2012.
Bortoli, J. d. (2009). Midiatização e o possível indício de prática social. III Encontro de Pesquisa em Comunicação e Cidadania, 1-10. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/76/o/midiatizacao.pdf.
Brait, B. (2008). Bakhtin: conceitos-chave. Contexto.
Brait, B. (2010). Bakhtin: outros conceitos-chave. Contexto.
Cecarelli, P. R. (2007). Novas Configurações Familiares: mitos e verdades. Jornal de Psicanálise, 89-102. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_ar ttext&pid=S0103-58352007000100007.
Chizzotti, A. (2003). A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais: evolução e desafios . Revista Portuguesa de Educação, 221-236. https://www.redalyc.org/pdf/374/37416210.pdf.
Dahlet, P. (2005). Dialogização enunciativa e paisagens do sujeito. Em Bakhtin, dialogismo e construção do sentido (pp. 59-88). Editora da UNICAMP.
De Souza, E., Baldwin, J. R., & Rosa, F. H. (2000). A construção social dos papéis sexuais femininos. Psicologia: Reflexão & Crítica, 485-496. https://doi.org/10.1590/S0102-79722000000300016.
Fausto Neto, A. (2006). Midiatização, prática social – prática de sentido. 15º Encontro Anual da COMPÓS - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 1-15.
Fausto Neto, A. (2008). Mudanças da Medusa? A enunciação midiatizada e sua incompletude. Em Fausto Neto et. al. Midiatização e processos sociais na América Latina. Paulus.
Felgueiras, M. L. (2011). Herança educativa e museus: Reflexões em torno das práticas de investigação, preservação e divulgação histórica. Rev. bras. hist. educ, 11, 67-92. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38507.
Furlan, E. (2011). Educação na década de 1970: formação sem informação. Jornada do HISTEDBR. 11. 2013, Anais. Campinas: EdUnicamp. 1-12. http://www.histedbr.fe.unicamp.br.
Gomes, C. D. (2018). Gênero como categoria de análise decolonial. Civitas, 18. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2018.1.28209.
Gomes, P. G. (2008). O processo de midiatização da sociedade e sua incidência em certas práticas sociossimbólicas na contemporaneidade. Em Fausto Neto, P. G. Gomes, J. L. Braga, & J. Ferreira, Midiatização e processos sociais na América Latina (pp. 17-30). Paulus.
Hjarvard, S. (2012). Midiatização: teorizando a mídia como agente de mudança social e cultural. Matrizes, 53-91. https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/38327.
Lobato, S. (2018). O espetáculo da ordem: paradas estudantis amapaenses em tempos de ditadura (1967-1972). Em M. d. França, S. Lobato, & V. S. Nery, História da Educação na Amazônia: múltiplos sujeitos e práticas educativas. CRV.
Napolitano, M. (2014). 1964: história do regime militar no Brasil. Contexto.
Pádua, E. M. (2019). Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. Papirus Editora.
Pares, A. D. (2008). Comunicação como midiatização: os meios em meio à tecnologia, sociedade, linguagem e vice-versa. Em Questão, 247-259.
Paulino, A. F., & Pereira, W. (2006). A educação no estado militar (1964-1985). pp. 1942-1951. http://www.lo.unisal.br/nova/sala2008/sa la2008_2/tex tos/educacao_regime.pdf.
Penha, L. T. (2016). Masculinidade e violência: o ethos guerreiro por uma perspectiva mitológica. Cadernos de Iniciação Científica.. 1-15. https://revistas.direitosbc.br/index.php/CIC/article/view/832/742
Prado, G. d., & Morais, J. d. (2011). Inventário – organizando os achados de uma pesquisa. EntreVer, 1, 137-154. https://periodicos.ufsc.br/index.php/EntreVer/article/view.
Sá-Silva, J. R., Almeida, C. D., & Guindani, J. F. (2009). Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História e Ciências Sociais, 1-15. https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10351.
Saviani, D. (set./dez. de 2008). O legado educacional do regime militar. Caderno CEDES, 291-312. http://www.cedes.unicamp.br.
Silva, L. S. & Alves, L. M. (2013). A criminalização da juventude no discurso midiático da violência escolar em Belém-PA. Revista Cadernos de Ciências Sociais da UFRPE, 2. http://www.journals.ufrpe.br/index.php/cadernosdecienciassociais/article/view/351.
Vidal, D. G. (2007). Um olhar sobre os estudos de gênero em História da Educação. Em C. C. Morais, É. A. Portes, & M. A. Arruda, História da Educação: ensino e pesquisa (pp. 10-38). Autêntica.
Warde, M. J. & Rocha, M. J. (2018). Feminização do magistério e masculinização do comando educacional: estudos no Teachers College da Universidade de Columbia (1927-1935). Educar em Revista [online], 35-50. https://www.scielo.br/j/er/a/tHm7qYwTNp3ZMDyxMRWKDKw/abstract/?lang=pt#.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Sheila Nascimento da Silva; Livia Sousa da Silva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.