Adolescence and its complexities: the search for help in the mental health service
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21408Keywords:
Adolescence; Emotional distress; Mental health.Abstract
The aim of this study is present the life story of three adolescents in emotional distress. We want to understand the reasons that led them to spontaneously seek specialized mental health services. Three interviews were conducted with each adolescent; the first was a semi-structured interview, the second was the construction of a family photo album, and the third was a chronology of life, focusing on positive and negative experiences, dreams and fears of the future. They spontaneously sought the mental health service in the municipality of Mato Grosso between January and July 2020. This is a qualitative, descriptive and exploratory study, which uses the method of life history and thematic content analysis. They experienced poverty, family disorder, family violence, excessive alcohol consumption, lack of support and family reference, sexual abuse, self-mutilation and suicide attempt. These factors caused emotional suffering and motivated the search for help at the health service. The lack of support hindered their healthy development and growth and contributed to their emotional suffering. Results showed that these young people need an attention that goes beyond a biomedical vision, that understands them, observing their anxieties and seeking to work on the construction of their identity with a focus on health promotion It can be concluded that the emotional suffering experienced by these young people was what led them to look for an emotional support service.
References
Ålgars, M. et al. (2009). The adult body: how age, gender, and body mass index are related to body image. J Aging Health, 21:1112-32.
Almeida, L. S. &Lisboa, C. (2014). Habilidades sociais e bullying: uma revisão sistemática. Contextos Clínicos, 7(1), 62-75. https://dx.doi.org/ 10.4013/ctc.2014.71.06
Avanci, J. Q., Assis, S.G. & Oliveira, R.V. C. (2008) Sintomas depressivos na adolescência: estudo sobre fatores psicossociais em amostra de escolares de um município do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 24(10). https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008001000014.
Barata, M. F. O., Nóbrega, K. B. G. da, Jesus, K. C. S. de, Lima, M. L. L. T. de & Facundes, V. L. D. (2015). Rede de cuidado a crianças e adolescentes em sofrimento psíquico: ações de promoção à saúde. Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 26(2). .https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v26i2p225-233
Beloqui, J. A. (2008). Risco relativo para aids de homens homo/bissexuais em relação aos heterossexuais. Rev SaúdePublica. 42(3).
Benetti, S. P. C., Pizetta, A., Schwartz, B. C., Hass, R. A. & Melo, V. L. (2010). Problemas de saúde mental na adolescência: características familiares, eventos traumáticos e violência. Psico-USF. 15(3). https://doi.org/10.1590/S1413-82712010000300006.
Braga, L. L. & Dell'Aglio, D. D. (2013). Suicídio na adolescência: fatores de risco, depressão e gênero. Contextos Clínicos. 6(1) 2-14.
https://dx.doi.org/10.4013/ctc.2013.61.01
Burton, M. (2019). Suicide and self-harm: vulnerable children and young people. Practice Nursing, 30(5), 218-223.
Campos, H. M., Paiva, C. G. A., Mourthé, I. C. A., Ferreira, I. F. & Fonseca, M. C. (2017). Direitos humanos, cidadania sexual e promoção de saúde: diálogos de saberes entre pesquisadores e adolescentes. Saúde Debate, 41(113). 658-669
Crivelatti, M. M. B., Durman, S., & Hofstatter, L. M. (2006). Sofrimento psíquico na adolescência. Texto contexto enferm. 15,.64-70.
Connell, R. W. Pobreza e Educação. In: Gentilli, P. (Org.) (1995). Pedagogia da exclusão: Crítica ao neoliberalismo em educação. Vozes.
Costa, I. I. (2012). Ministério da Justiça (BR). Prevenção dos problemas relacionados ao uso de drogas: capacitação para conselheiros e lideranças comunitárias. SENAD-MJ/NUTE-UFSC.O sujeito, os contextos e a abordagem psicossocial no uso de drogas. http://conselheiros6.nute.ufsc.br/wpcontent/uploads/avea/textos/capitulo-2.pdf.
Costa, G. M. C. & Gualda, D. M. R. (2010). Antropologia, etnografia e narrativa: caminhos que se cruzam na compreensão do processo saúde-doença. Hist. cienc. Saúde. 17(4)
Del Ciampo, L. A., & Del Ciampo, I. R. Adolescência e imagem corporal. Adolesc. Saude, 7(4), 55-59.
Doyle, L., Sheridan, A., & Treacy, M. (2017). Motivations for adolescent self-harm and the implications for mental health nurses. Journal of Psychiatric and Mental Health Nursing, 24, 134-142
Erikson, E. H. (1968). Identity: Youthandcrisis. Norton.
Ferreira, T. H.S., & Aznar-Farias, M. (2010). Adolescência através dos Séculos. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, 26(2), 227-234.
Gaete, V. (2015). Desarrollo psicossocial del adolescente. Revista chilena de pediatría, 86(6), 436-443.
Gijzen, M. W. M., Creemers, D. H. M., Rasing, S. P. A., Smit, F. & Engels, R. C. M. E. (2018). Avaliação de um programa de prevenção multimodal de depressão e suicídio escolar entre adolescentes holandeses: desenho de um ensaio clínico controlado randomizado por cluster. BMC Psychiatry. 18(124)
Harrington, R. (2005). Transtornos Depressivos em Crianças e Adolescentes: uma revisão. In.:Maj,M. &Sartorius, N. (Orgs.).Transtornos Depressivos. Porto Alegre: Artmed, 191-248.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE. (2021). https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mt/campo-novo-do-parecis/panorama.
Klidzio, D. (2019). “Será que realmente existe isso?”: reflexões acerca da bissexualidade e da pansexualidade femininas”. Monografia apresentada ao Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria: RS.
Koehler, S. M. F. (2013). Homofobia, cultura e violências: a desinformação social. Interacções. 26.
Lamarca, P., & Machado, A. L. (2015). Bullying na adolescência: visão panorâmica no Brasil.Ciência e Saúde Coletiva, 20(11).
Levin, K. A, Dallago, L. &Currie, C. (2012). A associação entre satisfação com a vida do adolescente, estrutura familiar, riqueza familiar e diferenças de gênero na comunicação entre pais e filhos. Pesquisa de Indicadores Sociais, v. 106, n. 2. https://doi.org/10.1007/s11205-011-9804-y
Loureiro, L., Mendes, A., Barroso, T., Santos, J. C., Oliveira, R., & Ferreira, R. (2012). Literacia em saúde mental de adolescentes e jovens: Conceitos e desafios. Revista de Enfermagem Referência, 3(6), 157–166.
Luz, R. T., Coelho, E. A. C. C., Teixeira, M. A. T., Barros, A. R. A, Carvalho, M. F. A. A. & Almeida, M. S. (2018). Mental health as a dimension for thecareofteenagers.Revista Brasileira de Enfermagem. 71(5), 2087-2093. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0192
Meckler, G. D., Elliott, M. N., Kanouse, D. E., Beals, K. P. & Schuster, M. A. (2006). Nondisclosure of sexual orientation to a physician among a sample of gay, lesbian, and bisexual youth. Arch Pediatr Adolesc Med. 160(12):1248-54.
Melo Neto, J. F. (2010). Educação popular em direitos humanos. In M. G. Rosa (Ed). Educação em direitos humanos: Fundamentos teóricos-metodológicos. Brasília: Secretaria Especial de Direitos Humanos.
Minayo, M. C. S. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. (14a ed.), HUCITEC, 2014. p. 316.
Monaco, H. M. (2020). “A gente Existe!”: ativismo e narrativas bissexuais em um coletivo monodissidente, Dissertação (mestrado). Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Muylaert, C. J., Sarubbi Jr., Gallo, P. R., Neto Rolim, M. L. & Reis, A. O. A. (2014). Entrevistas narrativas: um importante recurso em pesquisa qualitativa. Rev. esc. enferm. USP 48 (spe2)
Oliveira, A. M., Bicalho, C. M. S., Teruel, F. M., Kahey, L. L., Botti, N. C. L. Comportamento suicida entre adolescentes: revisão integrativa da literatura nacional. Adolescência & Saúde, 14(1), 88-96, 2017.
Organização Pan-americana da Saúde – OPAS. Organização Mundial da Saúde – OMS. OPAS/ OMS (2016). Apoia governos no objetivo de fortalecer e promover a saúde mental da população. Brasília.
Pasini, A. L. W., Silveira, F. L., Silveira, G. B., Busatto, J. H., Pinheiro, J. M., Leal, T. G., Laguna, T. F. S., Jaeger, F. P., Guazina, F. M. N. & Carlesso, J. P. P. (2020). Suicídio e depressão na adolescência: fatores de risco e estratégias de prevenção. Research, Society and Development, 9(4).
Penso, M. A., Brasil, K. C. T. R., Arrais, A. R. & Lordello, S. R. (2013). A relação entre saúde e escola: percepções dos profissionais que trabalham com adolescentes na Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal. Saúde Soc.2(2):542-53.
Picco, L., Abdin, E., Pang, S., Vaingankar, J. A., Jeyagurunathan, A., Chong, S. A. & Subramaniam, M. (2018). Association between re cognition and help-seeking preferences and stigmato wards people ewith mental illness.EpidemiologyandPsychiatricSciences, 27, 84-93.
Phillips, T. M. (2012). The Influenceof Family Structure Vs. Family ClimateonAdolescentWell-Being. ChildAdolescSocWorkJ, v. 29.
Rios, L. F., Pimenta, C., Brito, I. &Terto Júnior, V &, Parker R. (2002). Rumo à adultez: oportunidades e barreiras para a saúde sexual dos jovens brasileiros. Cad Cedes. 22(57).
Rocha, C. A. S. (2012). Percepção de suporte familiar e qualidade de vida: um estudo com adolescentes e seus pais. Dissertação de Mestrado de Psicologia. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Universidade Metodista de São Paulo.
Rocha, S. V., et. al. (2010). Prevalência de transtornos mentais comuns entre residentes em áreas urbanas de Feira de Santana, Bahia. Rev. bras. epidemiol. 13(4), 630-640.
Rodríguez, L. J., Pedrosa, M. G., Marín, M. T., Campos, C. R., Núñez, A. M., &Hoyo, P. S. (2009). Estructura familiar, acontecimentos vital e sestresantes y psicopatologia em la adolescencia. Rev. Asoc. Esp. Neuropsiq, XXIX, 501-521.
Rosa, A., Loureiro, L. & Sequeira, C. (2019). Literacia em saúde mental sobre depressão: um estudo com adolescentes portugueses. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, n. 21.
Rossi, L. M., Marcolino, M. S., Speranza, M. & Cid, M. F. B. (2019). Crise e saúde mental na adolescência: a história sob a ótica de quem vive. Cadernos de Saúde Pública. 35(3).
Santana, P. R. (2008). Suporte familiar, estilos parentais e sintomatologia depressiva: um estudo correlacional. Dissertação de mestrado. Instituto de Psicologia, Universidade São Francisco, Itatiba.
Santos, L. M. M. (2005). O papel da família e dos pares na escolha profissional. Psicologia em Estudo, v. 10.
Santos, J. (. (2014). + Contigo: Promoção de Saúde Mental e Prevenção de Comportamentos Suicidários na Comunidade Educativa (Vol. 9). Braga: Unidade de Investigação em Ciências da Saúde - Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.
Schneider, A. C. N., & Ramires, V. R. R. (2007). Vínculo parental e rede de apoio social: relação com a sintomatologia depressiva na adolescência. Aletheia, (26), 95-108. Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1413-03942007000200009&lng=pt&nrm=is
Sena, E. L. S., Boery, R. N. S. O., Carvalho, P. A. L., Reis, H. F. T. & Marques, A. M. N. (2011). Alcoolismo no contexto familiar: um olhar fenomenológico. Texto Contexto Enferm. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-07072011000200013&script=sci_arttext
Sheffield, J. K., Fiorenza, E., & Sofronoff, K. (2004). Adolescent’sWillingnesstoseekPsychological Help: PromotingandPreventingFactors. Journal of Youth and Adolescence, 33(6).
Silva, J. S., Leite, H. D. C., Fernandes, M. A., Nogueira, L. T, Avelino, F. V. S. D. & Rocha, S. S. (2020). Os determinantes sociais do sofrimento mental infantil. Enfermagem em Foco, 11(1). http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/2671.
Silva, S. E. D. & Padilha, M. I. (2011). História de vida e o alcoolismo: representações sociais de adolescentes. Rev Min Enferm. http://www.re-venf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-7622011000100010&lng=es&nrm=iso&tlng=pt
Souza, L. D. de M., Silva, R. S., Godoy, R. V., Cruzeiro, A. L. S., Faria, A. D., Pinheiro, R. T., Horta, B. L., & Silva, R. A. da. (2008). Sintomatologia depressiva em adolescentes iniciais: estudo de base populacional. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 57(4).
Souza et al. (2008). Sintomatologia depressiva em adolescentes iniciais: estudo de base populacional. J. bras. psiquiatr. 57 (4) • 2008 https://doi.org/10.1590/S0047-20852008000400006
Souza, A. F., & Oliveira, M. L. M. C. (2018). Sexualidade na Adolescência: Fontes de Informações e Apoio Social. Revista de Enfermagem e Saúde Coletiva, 3(2), 48-54.
Spozati, A. (2000). Exclusão social e fracasso escolar. Em Aberto, Brasília, 17(71), 21-32. http://www.rbep.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/vie wFile/1071/973
Taquette, S. R. & Rodrigues, A. de O. Experiências homossexuais de adolescentes: considerações para o atendimento em saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação 19(55),1181-1191. https://doi.org/10.1590/1807-57622014.0504.
Teixeira-Filho, F. S. & Rondini, C. A. (2012). Ideações e tentativas de suicídio em adolescentes com práticas sexuais hetero e homoeróticas. Saude Soc. 21(3):651-67.
Williams, K., Monsman, H., & Chadwell, J. (2018). Why do adolescents engage in nonsuicidal self-injury? American Nurse Today, 13(8), 37-40.
World Health Organization (2017). Depressionand Other Common Mental Disorders: Global Health Estimates. World Health Organization.
World Health Organization (2017). Adolescent development. Geneva: World Health Organization. https://www.who.int/news-room/q-a-detail/adolescent-health-and-development
World Health Organization, (2018) Adolescents Mental Health. World Health Organization. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/ adolescent-mental-health
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Cristiano Furtado Scarpazza; André Guirland Vieira; Honor de Almeida Neto
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.