Organic agriculture in west Paraná: a study on the municipality of Marechal Cândido Rondon

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22071

Keywords:

Rural development; Environment; Organic production.

Abstract

This work aimed to characterize certified organic farmers in the municipality of Marechal Cândido Rondon – PR. Qualitative and quantitative research, analytically structured on data obtained from the 2017 Agricultural Census, the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), and the National Register of Organic Producers, in addition to a bibliographic survey on production, food and organic certification. The study revealed that from the universe of 1,934 agricultural establishments in the municipality, only 47 (2.4%) use the organic production system, whose certification is carried out by the Ecovida Participative Certification Association, Paraná Institute of Technology and Ecocert Brasil Certificadora. It was observed that 33 establishments are owned by family farmers and 14 non-family production units, where production is articulated only in crops (35) or creations (5) and mixed systems (7), in properties whose area varies by approximately from 0.5 to 20 hectares, and 35 properties are managed by men and 12 farms by women. The study concludes that, despite the limited quantitative expression of organic farmers in the municipality, the organic production represents a path towards the transition of sustainable food production, as they include family and non-family farmers.

References

Abramovay, R. (1998) Agricultura familiar e serviço público: novos desafios para a extensão rural. Cadernos de Ciência e Tecnologia, v. 15, n. 1, p. 132-152.

Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. (2020). Consulta. http:// http://www.atlasbrasil.org.br/consulta/map

Baiardi, A. (2014). Gênese e evolução da agricultura familiar: desafios na realidade brasileira e as particularidades do semiárido. Revista Econômica do Nordeste, v. 45, suplemento especial, p. 143-156.

Beste, A. (2021). Genau hinsehen lohnt sich. Ein Artikel zu Ökolandbau, Agrarökologie, regenerativer Landwirtschaft und Hybridlandwirtschaft. In: Magazin des Bodenfruchtbarkeitsfonds der Bio-Stiftung, Schweiz 2/2020. https://www.gesunde-erde.net/media/genauer_hinsehen_lohnt_sich_bff.pdf

Brancher, P.C. (2004). As faces da certificação de produtos orgânicos no Brasil: O caso do mercado da Região Metropolitana de Curitiba – PR. In: Congresso da sociedade brasileira de economia, administração e sociologia rural, 42, Cuiabá - MT. Anais... Cuiabá: UFMT/SOBER.

Brasil. Mistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. (2019). Regularização da Produção Orgânica. http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimentosustentavel/organicos/regularizacao-producao-organica.

Brasil, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. (2020). Cadastro Nacional de Agricultores Orgânicos. https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/organicos/cadastro-nacional-produtores-organicos

Campanhola, C.; Valarini, P. J. (2001). A agricultura orgânica e seu potencial para o pequeno agricultor. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 18, n. 3, p. 69-101.

Capa - Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia. (2021). Atuação. http://www.capa. org.br/page/ atuacao-marechal-c-rondon/

Cardoso, A. G. (2009). A regulação dos produtos orgânicos. Informativo Justen, Pereira, Oliveira e Talamini, v. 24.

Carlett, A.R.; Garcia, R.C.; Koefender, E.; Cerny, B.L.M.; Novack, T.R. (2019). Importância da Certificação de Produtos Orgânicos pelo Programa Paraná Mais Orgânico no Oeste e Sudoeste do Paraná, Sob a Perspectiva de Agricultores. v. 14 n. 1. Anais do 3o Congresso Paranaense de Agroecologia; Foz do Iguaçu/PR, 5 a 9 de novembro de 2018.

Castro, C. N.; Pereira, C. N. (2014). Agricultura familiar, assistência técnica e extensão rural e a política nacional de ATER. In: Texto para discussão 2343, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Brasília: Ipea, 48 p.

Clark, S.; Khoshnevisan, B.; Sefeedpari, P. (2016). Energy efficiency and greenhouse gas emissions during transition to organic and reduced-input practices: Student farm case study. Ecological Engineering, v. 88, p. 186-194.

Coelho, C. N. (2001). A expansão e o potencial do mercado mundial de produtos orgânicos. Revista de Política Agrícola, ano 10, n. 2, p. 9-26.

Colognese, S. A.; Gregory, V.; Schallenberger, E. (1999). Tupãssi: do mito à história. Cascavel: Edunioeste.

Colognese, S. A.; Stoffel, J. A. (2007). Organização produtiva da agricultura familiar no Oeste do Paraná. In: Vanderlinde, T.; Gregory, V.; Deitos, N. J. (Orgs.). Século XXI em perspectiva. Cascavel: Coluna do Saber, p. 69-84.

Corbari, F. (2020). Transição Agroecológica: um estudo de experiências no Brasil e no México. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Rural Sustentável) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon.

Ecovida. (2004). CADERNO de formação: certificação participativa de produtos ecológicos. Florianópolis: Rede Ecovida de Agroecologia, 48 p.

Ehlers, E. (1996). Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. São Paulo: Livros da Terra, 178p.

Engelmann, M. I. (2015). Análise de impacto da certificação orgânica desde uma perspectiva socioeconômica: caso agricultores familiares da rede ecovida de Foz do Iguaçu, paraná.

Fausto, B. (2013). História do Brasil. São Paulo: EDUSP.

Fonseca. M. F. (2005). A institucionalização dos mercados de orgânicos no mundo e no Brasil: uma interpretação. Tese de doutorado em Sociologia. UFRRJ. CPDA.

Garcia, J. R. N. (2016). O programa nacional de alimentação escolar como promotor do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar e nutricional em Marechal Cândido Rondon - PR. 108 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Rural Sustentável) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon.

Gil, A. (2007). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas: São Paulo.

Gregory, V. (2002). Os eurobrasileiros e o espaço colonial: migrações no Oeste do Paraná (1940 a 1970). Cascavel: Edunioeste.

Grisa, C.; Schneider, S. (2015). Três gerações de políticas públicas para a agricultura familiar e formas de interação entre sociedade e Estado no Brasil. In: Grisa, C.; Schneider, S. (Org.). Políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Hoffmann, R.; Gomes N., M. (2004). Desigualdade, escolaridade e rendimentos na agricultura, indústria e serviços, de 1992 a 2002. Economia e Sociedade, Campinas, 13.2 (23).

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (2006). Censo agropecuário 2006. https://sidra.ibge.gov.br/tabela/1111

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (2010). Censo IBGE 2010. https://censo2010.ibge.gov.br/

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (2017). Censo agropecuário 2017. https://censos.ibge.gov.br/agro/2017

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2018). Produção da extração vegetal e da Silvicultura 2018. https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pevs/quadros/brasil/2018

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (2019). Agência IBGE Notícia. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/25126-em-alta-agricultura-organica-reune-todos-os-elementos-da-producao-sustentavel

International Federation Of Organic Agriculture Movements (IFOAM). (2008). Sistemas Participativos de Garantía: Estudios de caso de: India, Nueva Zelandia, Brasil, Estados Unidos, Francia. Alemanha: IFOAM. http://www.ifoam.org/about_ifoam/pdfs/PGS_PDFs/PGS_Case_Studies_Book_es_Web.pdf

Ipardes. (2017). Caderno estatístico do município de Marechal Cândido Rondon – PR. http://www.ipardes.gov.br/cadernos

Ipea. (2012). Fiscais da saúde dos alimentos – Empresa de Botucatu é exemplo de certificadora de produtos orgânicos. http://desafi os.ipea.gov.br/ index.php?option=com_content&view=article&id=1 417:catid=28&Itemid=23

Leal, L. S. G.; Pizzaia, L. G. E.; Ferrante, V. L. S. B. (2018). As mulheres na produção orgânica na região de Araraquara: rompendo invisibilidades. In: Anais do Simpósio sobre Reforma Agrária e Questões Rurais.

Leonel, A. P. S.; Silva, P. C. S.; Feiden, A.; Silva, N. L. S.; Grandi, A. M.; Zonin, W. J. (2011). Dinâmica de funcionamento da agricultura orgânica no Município de Marechal Cândido Rondon – PR. Revista Cultivando o saber. Cascavel, v.4, n.4, p.129-143.

Lima, R.S.; Fontana, A. P. C. (2019). As feiras da agricultura familiar como território de práticas alimentares e sociabilidades. Revista do Desenvolvimento Regional, vol. 24, núm. 3, p. 75-100.

Magalhães, V. L.; Cuha, J. E. da. (2006). O solo como base da sustentabilidade agrícola: estudo de caso no município de Marechal Cândido Rondon-PR. Raega - O Espaço Geográfico em Análise, [S.l.], v. 12. ISSN 2177-2738. https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/4496

Marechal Candido Rondon. (2018). Decreto Nº 339, de 30 de Outubro de 2018. https://leismunicipais.com.br/a/pr/m/marechal-candido-rondon/decreto/2018/34/339/decreto-n-339-2018-regulamenta-a-lei-n-4904-que-dispoe-sobre-a-obrigatoriedade-de-aquisicao-de-alimentos-organicos-ou-de-base agroecologica-na-alimentacao-escolar-no-ambito-do-sistema-municipal-de-ensino-de-marechal-candido-rondon-e-da-outras-providencias

Miklós, A. A. de W. (2019). Agricultura biodinâmica, nutrição e desenvolvimento humano. São Paulo: Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica, 5.172KB; PDF. https://biodinamica.org.br/images/ebook_nutricao_baixa.pdf

Miollo, J.R. (2019). Agroecologia ou agricultura orgânica: reflexões a partir dos processos de certificação na agricultura familiar.2019. 191 f. Dissertação (Mestrado em Extensão rural) – Universidade Estadual de Santa Maria, Santa Maria/RS.

Moraes, M. D.; Oliveira, N. A. M. (2017). Produção orgânica e agricultura familiar: obstáculos e oportunidades. Desenvolvimento Socioeconômico em Debate, v.3, n.1, p.19-37.

Moresco, M.D. (2007). Estudos de paisagem no município de Marechal Cândido Rondon - PR. 2141 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá/PR.

Navolar, T. S.; Rigon, S. A.; Philippi, J. M. S. (2010). Diálogo entre agroecologia e promoção da saúde. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v.23, n.1, p.69-79.

Oliveira, E. R.; Ribeiro, E. M. (2002). Indústria rural, agricultura familiar e desenvolvimento local: o caso da produção de cachaça artesanal em Salinas-Minas Gerais. In: Seminário sobre a Economia Mineira, 10. 2002, Anais... Diamantina, MG.

Organis. (2019). Panorama do consumo de orgânicos no Brasil em 2019. https://organis.org.br/pesquisa-consumidor-organico-2019/

Ormond, J. G. P. (Org.). (2002). Agricultura orgânica: quando o passado é futuro. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 15, p. 3-34.

Paula Junior, A. (2019). Escolaridade nas zonas rurais da região sul. Espaço e Economia, v.16.

Polanyi, K. (2000). A grande transformação: as origens de nossa época. Tradução de Fanny Wrabel. - 2. ed.- Ria de Janeiro: Compus, 337 p.

Reganold, J., Wachter, J. (2016) Organic agriculture in the twenty-first century. Nature Plants 2, 15221. https://doi.org/10.1038/nplants.2015.221

Ribeiro, C. (2020). Mulheres do campo e práticas de cuidado: contribuições para o debate sobre agroecologia e saúde. Cadernos de Agroecologia, vol.15. 3 ed.

Rosset, P.; Altieri, M. (2019). Agroecología: Ciencia y política. Ciudad de México: Miguel Angel Porrúa.

Schindecker, S. M. (2015). Die Entwicklung der biologischen Landwirtschaft in Salzburg – Rückblick und Ausblick. Masterarbeit, Betreuerinnen: Assoc. Prof. Dr. Ika Darnhofer DI Agnes Strauss. Institut für Agrar- und Forstökonomie, Department für Wirtschafts- und Sozialwissenschaften, Universität für Bodenkultur Wien, Wien. https://boku.ac.at/fileadmin/data/H03000/H73000/H73300/pub/DA_Diss/2015_MA_Schindecker.pdf

Seyferth, G. (1974). A colonização alemã no Vale do Itajaí-Mirim. Porto Alegre: Movimento.

Siliprandi, E. (2015). Mulheres e agroecologia: transformando o campo, as florestas e as pessoas. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

Signor, A. A.; Zibetti, A. P.; Feiden, A. (2011). Produção orgânica animal. Toledo: GFM.

Stoffel, J. A. (2004). A viabilidade da agricultura familiar: formas de organização produtiva no Oeste do Paraná. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo.

Til, A. M., Rosa, G. R.; Santos, L. H. (2020). Mulheres e Agroecologia: diálogos de re-existência no Sul do Sul. Cadernos de Agroecologia, vol.15. 3 ed.

Tomasetto, M. Z. C.; Lima, J. F.; Shikida, P. F. A. (2009). Desenvolvimento local e agricultura familiar: o caso da produção de açúcar mascavo em Capanema - Paraná. INTERAÇÕES, Campo Grande, v. 10, n. 1, p. 21-30.

Troiano, J. A. (2015). A subjetividade do novo agente produtivo-consumidor na produção orgânica: algumas experiências brasileiras e espanholas. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharela – CIÊNCIAS SOCIAIS) – Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciências e Letras (Campus Araraquara).

Veiga, J. E. (1996). Agricultura familiar e sustentabilidade. Cadernos de Ciência e Tecnologia. Brasília, DF, v. 13, n. 3, p. 383-404.

Vergutz, C. L. B.; Bernado, M. (2020). Mulheres, alimentação e agroecologia. Cadernos de Agroecologia, vol.15. 3 ed.

Veronezi, F.; Bastos, T. L. (2012). Agricultura familiar orgânica: alternativa de permanência no campo para o pequeno produtor da região centro-sul do estado do Paraná. XXI Encontro Nacional de Geografia Agrária. Uberlândia – MG. http://www.lagea.ig.ufu.br/xx1enga/ anais_enga_2012/eixos/1130_2.pdf

Vicente, J. R.; Anefalos, L.C.; Caser, D.V. (2003). Influência de capital humano, insumos modernos e recursos naturais na produtividade agrícola. Região e espaço no desenvolvimento agrícola brasileiro. Rio de janeiro: Ipea, p. 265-295.

Webster, J.; Watson, J.T. (2002). Analyzing the past to prepare for the future: writing a literature review. MIS Quarterly &The Society for Information Management, v.26, n.2, p.13-23.

Published

07/11/2021

How to Cite

COSTA JUNIOR, J. M.; GONZALEZ, A. C. .; EXIME, E.; COSTA, M. L. .; REIS, C. M. dos .; AHLERT, A.; MATTIA, V. . Organic agriculture in west Paraná: a study on the municipality of Marechal Cândido Rondon. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 14, p. e405101422071, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i14.22071. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22071. Acesso em: 20 apr. 2024.

Issue

Section

Agrarian and Biological Sciences