Temporal and epidemiological analysis of tuberculosis cases in the state of Piauí, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2252Keywords:
Epidemiology; Tuberculosis; Cases; Incidence.Abstract
Tuberculosis is a chronic infectious and transmissible disease. It is acquired by inhaling Mycobacterium tuberculosis, which is present in the air when an infected individual coughs, sneezes, or even talks and expels particles contaminated by this agent. It mainly affects the lungs, but can also affect the kidneys, bones and meninges. Thus, this study aimed to analyze the epidemiological situation of tuberculosis in the state of Piauí from 2014 to 2018. The variables analyzed were: age group, gender, race, confirmed cases by year of diagnosis, number of cases reported in the municipalities, type of entry, incidence rate, clinical form of TB, closure situation and associated comorbidities. The analysis was performed using the data provided by SINAN/DATASUS. The following results were obtained, 2018 was the year with the highest number of notifications (843), males were the most affected in all the years analyzed, the most common clinical form was pulmonary tuberculosis, the most prevalent comorbidities were alcoholism, smoking and diabetes, the most common type of entry was new; in the situation of entry the highest percentage was the cure, however, ignored/white obtained a higher number in 2018. In addition, the most affected age group was 40 to 50 years, followed by 20 to 39 years; the cities with the highest number of cases were Teresina and Parnaíba; however, the cities with the highest incidence were Bom Princípio, Parnaíba and Cocal de Telha; the highest incidence rate occurred in 2018, and finally, the brown race showed the highest number of cases.
References
Aguiar, Z.N; Ribeiro, M.C.S. (2004). Vigilância e controle das doenças transmissíveis. 2. ed., São Paulo: Martinari.
Augusto, C. J., Carvalho, W. S., Goncalves, A. D., Ceccato, M. G. B., Miranda, S. S. (2013). Características da tuberculose no estado de Minas Gerais ente 2002-2009. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 39(3), 357-364.
Barbosa, I., Pereira, L., Medeiros, P., Valetim, R., Brito, J., Costa, I (2013). Análise da distribuição espacial da tuberculose na região Nordeste do Brasil, 2005-2010. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 22(4), 687-695.
Bardou, M., Ervolino, S., Martins Filho, I., Yang, H., Passos, S. (2016). Recidiva de tuberculose na cidade de Jundiaí no período de 2006 a 2011: perfil clínico e epidemiológico. Medicina (Ribeirão Preto, Online), 49(3), 258-64.
Benatar, S., Upshur, R. (2010). Tuberculosis and poverty: what could (and should) be done? . The International Journal of Tuberculosis and Lung Disease, 14(10), 1215-1221.
Branco, F., Pinto, A., Boechat, N. (2012). The Medicinal Chemistry of Novel Molecules in Clinical Trials for Tuberculosis Treatment. Revista Virtual de Química, 4(3).
Brasil. IBGE, Cidades. Piauí, Teresina. (2010). Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/panorama. Acesso em: 23 de nov de 2019.
Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/panorama>. Acesso em 10 de nov 2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. (2011). Manual de recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil. 1 ed. Brasília.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2017). Indicadores prioritários para o monitoramento do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública no Brasil. Boletim Epidemiológico. 48(8), 1-11.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. (2018). Protocolo para transferências nacionais e internacionais de pessoas em tratamento para tuberculose. 1ed. Brasília.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. (2019). Manual de recomendações para o controle da Tuberculose no Brasil. 2 ed. Brasília.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde (2012). Boletim Epidemiológico. 43, Brasília.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2015). Boletim Epidemiológico, 46(9) Brasília.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2016). Boletim Epidemiológico. 47(13), Brasília.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2019) Boletim Epidemiológico. 50(9), Brasília.
Campos, R., Luna, R., Leite, S., Saraiva, N., Lima, F., Ferreira, N., Barroso, M. (2014). Análise do perfil epidemiológico da tuberculose no município de Iguatu – Ceará. Caderno De Cultura E Ciência, 13(1), 61-68.
Carrapato, P., Correia, P., Garcia, B. (2017). Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde. Saúde e Sociedade, 26(3), 676–689. https://doi.org/10.1590/s0104-12902017170304.
Dye, C., Williams, B. (2010). The Population Dynamics and Control of Tuberculosis. Science, 328(5980), 856-861. doi: 10.1126/science.1185449.
Eriksen, M. (2015). The Tobacco Atlas. 5 ed. The American Cancer Society.
Farias, E., Albuquerque, I., Araújo, R., Soares, J., Linhares, M. (2013). Análise epidemiológica dos casos de tuberculose notificados no município de Sobral-CE no período de 2007 a 2011. Sanare, 12(1), 33-39.
Ferraz A., Valente J. (2014). Aspectos epidemiológicos da tuberculose pulmonar em Mato Grosso do Sul. Revista Brasileira de Epidemiologia. 255-266.
Gomes, E. (2015). Conceitos e ferramentas da epidemiologia. Recife: Ed. Universitária da UFPE.
Gonçalves, H. (2000). A tuberculose ao longo dos tempos. História, Ciências, Saúde- Manguinhos, 7(2), 305-327. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702000000300004.
Hijjar, M., Gerhardt, G., Teixeira, G., Procópio, M. (2007). Retrospecto do controle da tuberculose no Brasil. Revista De Saúde Pública, 41(1), 50-57. doi: 10.1590/s0034-89102007000800008.
Jeon, C., Murray, M. (2008). Diabetes Mellitus Increases the Risk of Active Tuberculosis: A Systematic Review of 13 Observational Studies. Plos Medicine, 5(7), e152. doi: 10.1371/journal.pmed.0050152.
Jia, Z., Jia, X., Liu, Y., Dye, C., Chen, F., Chen, C. et al. (2008). Spatial Analysis of Tuberculosis Cases in Migrants and Permanent Residents, Beijing, 2000–2006. Emerging Infectious Diseases, 14(9), 1413-1419. doi: 10.3201/1409.071543.
Kamimura, Q., Gonçalves, K., & Silva, J. (2014). Caracterização do perfil sócio-demográfico e epidemiológico de portadores de tuberculose. SARE, 16(6), 119-128.
Lorenz,C. et al. (2009). Pesquisa de BAAR por meio de Modificações na Coloração de ZiehlNeelsen e por Gram. Laes & Haes, 180(1),178-186.
Mascarenhas, M., Araújo, L., & Gomes, K. (2005). Perfil epidemiológico da tuberculose entre casos notificados no Município de Piripiri, Estado do Piauí, Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 14(1). doi: 10.5123/s1679-49742005000100002.
Montechi, L., Coêlho, D., Rodrigues, C., Campelo, V. (2013). Distribuição espacial da tuberculose em Teresina, Piauí, de 2005 a 2007. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 22(3), 475-482. https://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742013000300012.
Oliveira, H., Filho, D. (2000). Recidivas em tuberculose e seus fatores de risco. Panam Salud Pública, 7(4), 232-241.
Orofino, R., Brasil, P., Trajman, A., Schmaltz, C., Dalcolmo, M., Rolla, V. (2011). Preditores de desfechos no tratamento da tuberculose. Jornal Brasileiro De Pneumologia. 38(1), 88-97. https://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132012000100013.
Paula, L., Pires, M. (2017). Crise e perspectivas para a economia brasileira. Estudos Avançados, 31 (89), 125-144. https://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142017.31890013.
Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 28 nov. 2019.
Pereira, J., Silva, M., Costa, R., Guimarães, M., Leite, I. (2015). Perfil e seguimento dos pacientes com tuberculose em município prioritário no Brasil. Revista de Saúde Pública, 49(6) 1-12. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049005304.
Picon, P., Bassanesi, S., Caramori, ML., Ferreira, R., Jarczewski, C., Vieira, P. (2007). Fatores de risco para a recidiva da tuberculose. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 33(5), 572-578. https://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132007000500013.
Piller, R. (2012). Epidemiologia da tuberculose. Revista Pulmão. Rio de Janeiro, 21(1) 4-9.
Pinheiro, R., Andrade, V., Oliveira, G. (2012). Subnotificação da tuberculose no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN): abandono primário de bacilíferos e captação de casos em outras fontes de informação usando linkage probabilístico. Cadernos de Saúde Pública, 28(8), 1559-1568. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2012000800014.
Rabahi, M. (2012). Tuberculose e Tabagismo. Revista Pulmão. Rio de Janeiro, 21(1) 46-49.
Reis, D., Almeida, T., Quites. H., Sampaio, M. (2013). Perfil epidemiológico da tuberculose no Município de Belo Horizonte (MG), no período de 2002-2008. Revista Brasileira de Epidemiologia, 16(3), 592-602. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2013000300004.
Rocha, A., Branco, M., Procópio, M., Hijjar M., Porto, O. (2014). Determinantes Sociais da Tuberculose. In: Procópio, M. (Org.). Controle da Tuberculose: Uma proposta de integração ensino-serviço. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 73-85.
Sá, L., Barreto, A., Nogueira, J., Cunha, F., Palha, P., Villa, T. (2013). A discursividade de gestores sobre aspectos relacionados ao retardo do diagnóstico de tuberculose. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 47(5), 1165-71. https://dx.doi.org/ 10.1590/S0080-623420130000500022.
San Pedro, A., Oliveira, R. (2013). Tuberculose e indicadores socioeconômicos: revisão sistemática da literatura. Panam Salud Pública. 33(4), 294–301.
Siqueira, R., Rafful, M. (2000). Tuberculose Pulmonar. In: SILVEIRA, I. O Pulmão Na Prática Médica, Sintoma, Diagnóstico e Tratamento. Rio de Janeiro. Editora: EPUB; 4ª Ed. 331-352.
Venâncio, T., Tuan, T., Nascimento, L. (2015). Incidência de tuberculose em crianças no estado de São Paulo, Brasil, sob enfoque espacial. Ciência & Saúde Coletiva, 20(5), 1541- 1547.
Velloso, L., Net, P. (2008). Diabetes na prática clínica. Diagnóstico, epidemiologia e fisiopatologia do diabetes: fisiologia e fisiopatologia das células beta, implicações clínicas e terapêuticas. Disponível em: http://www.diabetesebook.org.br/modulo1.
Workneh, M., Bjune, G., Yimer, S. (2017). Prevalence and associated factors of tuberculosis and diabetes mellitus comorbidity: A systematic review. PLoS One, 12(4):e0175925. https://doi. org/10.1371/journal.pone.0175925.
World Health Organization (WHO). (2015). Global Tuberculosis Report 2015. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/191102/1/9789241565059_eng.pdf?ua=. Acesso em 27 out 2019.
World Health Organization (WHO). (2016). Global Tuberculosis Report 2016. Disponível em: <http://www.who.int/tb/publications/global_report/gtbr2016_executive_summary.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2019.
World Health Organization. (2007). A WHO / The Union monograph on TB and tobacco control: joining efforts to control two related global epidemics. Geneva: WHO; 1-100.
Xavier, M., Barreto, M. (2007). Tuberculose na cidade de Salvador, Bahia, Brasil: o perfil na década de 1990. Cadernos de Saúde Pública, 23(2), 445-453. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2007000200021.
Zagmignan, A., Alves, M., Sousa, E., Gonçalves, L., Sabaddini, P., Monteiro, S. Caracterização epidemiológica da tuberculose pulmonar no Estado do Maranhão, entre o período de 2008 a 2014. (2014). Revista de Investigação Biomédica, 6(1) 2-9.
Zuim, R., Menezes, A., Trajman, A. (2014). A experiência brasileira com a implementação do 4:1 dose fixa combinada para o tratamento da tuberculose. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 23(3), 537-540. https://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742014000300016.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.