O uso do tenofovir e alteração da função renal em pessoas vivendo com HIV/AIDS
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24502Palavras-chave:
HIV; Creatinina; Tenofovir.Resumo
Este estudo tem como objetivo analisar a alteração da função renal de PVHIV que fizeram uso de Tenofovir como parte do tratamento antirretroviral. Tratou-se de um estudo epidemiológico observacional, por meio da revisão de 86 prontuários de PVHIV em uso de Tenofovir, onde foi realizado um levantamento dos dados sobre valores de creatinina dos pacientes. Foi utilizado uma ficha de coleta de dados abrangendo dados demográficos, clínicos e laboratoriais. A Taxa de Filtração Glomerular estimada foi calculada pela fórmula CKD-EPI. Com os resultados deste estudo, observou-se que até o momento, não existem medicações isentas de efeitos adversos, porém viu-se que além de monitorar a função renal dos pacientes, é preciso priorizar o controle das doenças de base do paciente, assim como a manutenção da carga viral indetectável, fato que foi encontrado neste estudo, ao se utilizar o TDF como TARV.
Referências
Aires, I. O. et al. (2019). Aspectos clínicos e nutricionais em pessoas vivendo com HIV/AIDS: uma série de casos. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 28, e1077.
Alves, T. P. et al. (2013). Chronic kidney disease at presentation is not an independent risk factor for AIDS-defining events or death in HIV-infected persons. Clinical nephrology. 79(2), 93.
Barbosa, T. M. P. et al. (2019). Perfil clínico e epidemiológico de pessoas com hiv/aids atendidas em um serviço de referência. Revista Baiana de Saúde Pública. 43(3), 539-53.
Brasil. (2016). Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Conselho Nacional de Incorporação de Tecnologia do SUS. Ampliação de uso dos medicamentos antirretrovirais dolutegravir (DTG) e darunavir (DRV). Relatório de Recomendação, nº 227. http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2016/Relatorio-DolutegravirDarunavir-final-Republicacao.pdf
Brasil. (2013a). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de bolso para doenças infecciosas e parasitárias, 8ed. Brasília.
Brasil. (2013). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em adultos, 1ed. Brasília. http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2013/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-manejo-da-infeccao-pelo-hiv-em-adultos
Brasil. (2013). Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos.
Brasil. (2018). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde.
Costa, C. C. P. et al. (2015). O Efavirenz: Relação estrutura-atividade e métodos de síntese. Revista Virtual de Química, 7(4), 1347-70.
Costa, E. et al. (2017). Avaliação da função renal de pacientes com vírus da imunodeficiência humana. Rev Rene, 18(2), 220-26.
Ekrikpo, U. E. et al. (2018). Chronic kidney disease in the global adult HIV-infected population: a systematic review and meta-analysis. PLoS One, 13(4), e0195443.
Foresto, J. S. et al. (2017). Adesão à terapêutica antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/aids em um município do interior paulista. Revista Gaúcha de Enfermagem. 38.
Freitas, M. A. D. (2016). Análise dos óbitos por aids no Brasil e sua relação com o uso de terapia antirretroviral no período de 2009 A 2013: Dissertação (Mestrado em Doenças infecciosas). Universidade Federal do Espírito Santo, Núcleo de Doenças Infecciosas.
Gorriz, J. L. et al. (2014). Consensus document on the management of renal disease in HIV-infected patients. Nefrología (English Edition), 34, 1-81.
Menezes, A.M. et al. (2011). Prevalence and Risk Factors Associated to Chronic Kidney Disease in HIV-Infected Patients on HAART and Undetectable Viral Load in Brazil. PLoS One. 6(10): e26042.
Neto, L.F.S.P. et al. (2016). Nephrotoxicity during tenofovir treatment: a three-year followup study in a Brazilian reference clinic. The Brazilian journal of infectious diseases. 20(1), 14–18.
Nunes, E. P. (2016). Terapia antirretroviral e função renal. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, [s. l.], 2(3), 82-90. https://www.bjid.org.br/en-terapia-antirretroviral-e-funcao-renal-articulo-X217751171655969X
Pereira, M. D. et al. (2019). Esquema terapêutico e consumo alimentar em pessoas vivendo com HIV/Aids. Archives Of Health Investigation. 8(7).
Rossi. S.M.G. et al. (2012). Impacto da terapia antirretroviral conforme diferentes consensos de tratamento da Aids no Brasil. Rev. Panam Salud Publica.;32(2):117– 23.
Sousa, A. I. A. (2014). Uso da carga viral e de técnicas de georreferenciamento como contribuição para o monitoramento da transmissão de HIV/AIDS no Brasil, 1996 a 2011. 88 f. Dissertação (Mestrado). Núcleo de Medicina. Universidade de Brasília.
Tourret, J. et al. (2013). Tenofovir Effect on the Kidneys of HIV-Infected Patients: A Double-Edged Sword?. JASN- Journal of the American society of nephrlogy, 24(10), 1519–27.
UNAIDS. Programa Conjunto da Nações Unidas sobre HIV/AIDS. (2016). Relatório global do UNAIDS sobre prevenção destaca avanços e desafios da resposta à AIDS no Brasil.
UNAIDS. (2014). The Gap Report [Internet]. Genebra: World Health Organization. http://files.unaids.org/en/media/unaids/contentassets/documents/unaidspublication/2014/UNAIDS_Gap_report_en.pdf.
WHO. (2017). World Health Organization.
Woolnough, E. L. et al. (2018). Predictors of chronic kidney disease and utility of risk prediction scores in HIV-positive individuals. Aids, 32(13), 1829-35.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Ananda Soares de Brito Freire; Francisco de Assis Oliveira Andrade Filho; Carlos Gilvan Nunes de Carvalho

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.