Absenteeism of users as a waste factor in different modalities of health management

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24797

Keywords:

Absenteeism; Secondary Care ; Financial Resources in Health; Health services administration.

Abstract

Absenteeism is a chronic healthcare problem worldwide in both the public and private sectors, leading to waste of financial resources. To estimate the rate and the waste of monetary resources linked to patient absenteeism in consultations and specialized examinations on the management modalities of the Brazilian Unified Health System (SUS) in the Metropolitan Health Region of the state of Espirito Santo (RSMES), from 2014 to 2016. A total of 1,002,719 procedures were analyzed, of which 666,182 were medical consultations and 336,537 were examinations scheduled in one of the  38 executing sites, being 7 from direct administration and 31 from indirect administration. Data were obtained from the administrative records of the Regulation System of the State of Espirito Santo (SISREG-ED. Monetary values were obtained from the SUS table, a complementary table of contracts and a table of estimated costs according to the type of service provider. For medical consultations, the highest rates and values wasted with absenteeism were found, in the private service 42.7% (R$ 2,000.00) and in the public 39.1% (R$ 2,255,320.00). For exams, in philanthropic 34.9% (R$ 4,459,951.03) and in the public with OSS management 32,4% (R$ 8,943,943.26) The amount of healthcare units, the production and the number of resources provided by the SUS for specialized examinations were mostly destined to indirect administrations, mainly the philanthropist and the public with health social organization providers. The rates of absenteeism and the wasted resources evidence the challenge in the SUS manager’s agenda.

References

Alemão, M. M. (2018). A transposição da gestão de custos do setor privado para o público. Revista da Controladoria Geral da União, 10(17). Recuperado de https://ojs.cgu.gov.br/index.php/Revista_da_CGU/article/view/60/pdf_48.

Araujo, J. M. B. G. de., Maia, A. G., Moura, F. dos S. ., Duarte, M. P. M. ., Dantas, M. B. ., Oliveira, D. J. B. ., Nóbrega, J. C. da S., & Oliveira, J. D. S. . (2021). The right to health and the role of the Unified Health System in times of pandemic in Brazil. Research, Society and Development, 10(11), e566101118005. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.18005

Barreto, M. L., Teixeira, M. G., Bastos, F. I., Ximenes, R. A., Barata, R. B., & Rodrigues, L. C. (2011). Successes and failures in the control of infectious diseases in Brazil: Social and environmental context, policies, interventions, and research needs. The Lancet, 377(9780), 1877–1889.

Basu, S., Andrews, J., Kishore, S., Panjabi, R., & Stuckler, D. (2012). Comparative performance of private and public healthcare systems in low- and middle-income countries: A systematic review. PLoS medicine, 9(6), e1001244.

Beltrame, S. M., Oliveira, A. E., Santos, M. A. B. dos, & Santos Neto, E. T. (2019). Absenteísmo de usuários como fator de desperdício: Desafio para sustentabilidade em sistema universal de saúde. Saúde em Debate, 43(123), 1015–1030.

Bender, A. D. S., Molina, L. R., & Mello, A. L. S. F. D. (2010). Absenteísmo na Atenção Secundária e suas implicações na Atenção Básica, 11(2), 56–65.

Bittar, O. J. N., Magalhães, A., Felizola, N. B. G., & Falcão, L. H. (2016). Absenteísmo em atendimento ambulatorial de especialidades no estado de São Paulo. Boletim Epidemiológico Paulista, 152(13), 19–32.

Borges, F. T., Moimaz, S. A. S., Siqueira, C. E., & Garbin, C. A. S. (2012). Anatomia da privatização neoliberal do SUS: o papel das organizações sociais. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Brasil. (2001). PORTARIA MS/GM No 1606, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2001/prt1606_11_09_2001.html

Brasil, M. da S. (2010). PORTARIA MS/GM No 1.034, DE 5 DE MAIO DE 2010. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt1034_05_05_2010_rep.html

Camargo, T. A., Prado, O., Bernardo, R., & Lara, A. C. H. S. (2013). Controle e transparência no modelo de organizações sociais de saúde do estado de São Paulo. VI Congresso CONSAD de Gestão Pública, Congresso Nacional de Saúde e Atenção Domiciliar. http://www.escoladegestao.pr.gov.br/arquivos/File/2013/V_CONSAD/VI_CONSAD/050.pdf

Cavalcanti, R. P., Cavalcanti, J. C. M., Serrano, R. M. S. M., & Santana, P. R. D. (2013a). Absenteísmo de consultas especializadas nos sistemas de saúde público: Relação entre causas e o processo de trabalho de equipes de saúde da família, João Pessoa- PB, Brasil . Tempus- Actas de Saúde Coletiva, 7(2), 63–84.

Cavalcanti, R. P., Cavalcanti, J. C. M., Serrano, R. M. S. M., & Santana, P. R. D. (2013b). Absenteísmo de consultas especializadas nos sistema de saúde público: Relação entre causas e o processo de trabalho de equipes de saúde da família, João Pessoa- PB, Brasil. Tempus- Actas de Saúde Coletiva, 7(2).

Coelho, V. S. P., & Greve, J. (2016). As Organizações Sociais de Saúde e o Desempenho do SUS: Um Estudo sobre a Atenção Básica em São Paulo. Dados, 59(3), 867–901.

Dantas, L. F., Fleck, J. L., Cyrino Oliveira, F. L., & Hamacher, S. (2018). No-shows in appointment scheduling – a systematic literature review. Health Policy, 122(4), 412–421.

Ellis, D. A., & Jenkins, R. (2012). Weekday Affects Attendance Rate for Medical Appointments: Large-Scale Data Analysis and Implications. (T. Preis, Org.)PLoS ONE, 7(12), e51365.

Farias, S. F., Gurgel Jr., G. D., Costa, A. M., Brito, R. de L., & Buarque, R. R. (2011). A regulação no setor público de saúde no Brasil: Os (des) caminhos da assistência médico-hospitalar. Ciência & Saúde Coletiva, 16(suppl 1), 1043–1053.

Giovanella, L., Mendoza-Ruiz, A., Pilar, A. de C. A., Rosa, M. C. da, Martins, G. B., Santos, I. S., Silva, D. B., et al. (2018). Sistema universal de saúde e cobertura universal: Desvendando pressupostos e estratégias. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 1763–1776.

Giunta, D., Briatore, A., Baum, A., Luna, D., Waisman, G., & Gonzalez Bernaldo de Quiros, F. (2013). Factors associated with nonattendance at clinical medicine scheduled outpatient appointments in a university general hospital. Patient Preference and Adherence, 1163–1170.

Gurol-Urganci, I., de Jongh, T., Vodopivec-Jamsek, V., Atun, R., & Car, J. (2013). Mobile phone messaging reminders for attendance at healthcare appointments. (Cochrane Consumers and Communication Group, Org.)Cochrane Database of Systematic Reviews. Recuperado fevereiro 20, 2019, de http://doi.wiley.com/10.1002/14651858.CD007458.pub3

Ibañez, N., & Vecina Neto, G. (2007). Modelos de gestão e o SUS. Ciência & Saúde Coletiva, 12, 1831–1840.

IPEA, I. de P. E. A. (2011). Retrato das desigualdades de gênero e raça (4o ed). Brasília, DF.

Jabalera Mesa, M. L., Morales Asencio, J. M., & Rivas Ruiz, F. (2015). [Determinants and economic cost of patient absenteeism in outpatient departments of the Costa del Sol Health Agency]. Anales Del Sistema Sanitario De Navarra, 38(2), 235–245.

Kheirkhah, P., Feng, Q., Travis, L. M., Tavakoli-Tabasi, S., & Sharafkhaneh, A. (2015). Prevalence, predictors and economic consequences of no-shows. BMC Health Services Research, 16(1). Recuperado fevereiro 14, 2019, de http://bmchealthservres.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12913-015-1243-z

La Forgia, G. M., & Harding, A. (2009). Public-private partnerships and public hospital performance in São Paulo, Brazil. Health Affairs (Project Hope), 28(4), 1114–1126.

Mendes, E. V. (2016). O ACESSO À ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. CONASS - Conselho Nacional de Secretários de Saúde.

Noronha, J. C. de, Noronha, G. S. de, Pereira, T. R., & Costa, A. M. (2018). Notas sobre o futuro do SUS: Breve exame de caminhos e descaminhos trilhados em um horizonte de incertezas e desalentos. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 2051–2059.

Nunes, M. A. (1999). Custos no serviço público. Revista do Serviço Público, 50(1), 37–63.

Ocké-Reis, C. O. (2016). SUS: O desafio de ser único. Rio de Janeiro, RJ: Editora Fiocruz.

Oleskovicz, M., Oliva, F. L., Grisi, C. C. de H. e, Lima, A. C., & Custódio, I. (2014). [Overbooking in an outpatient healthcare facility in the Brazilian Unified National Health System]. Cadernos De Saude Publica, 30(5), 1009–1017.

Oliveira, R. R. de, & Elias, P. E. M. (2012). Conceitos de regulação em saúde no Brasil. Revista de Saúde Pública, 46(3), 571–576.

Paim, J. S. (2009). O que é o SUS. Fiocruz.

Paim, J. S. (2018). Sistema Único de Saúde (SUS) aos 30 anos. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 1723–1728.

Paim, J., Travassos, C., Almeida, C., Bahia, L., & Macinko, J. (2011). The Brazilian health system: History, advances, and challenges. The Lancet, 377(9779), 1778–1797.

Ravioli, A. F., Soárez, P. C. D., & Scheffer, M. C. (2018). Modalidades de gestão de serviços no Sistema Único de Saúde: Revisão narrativa da produção científica da Saúde Coletiva no Brasil (2005-2016). Cadernos de Saúde Pública, 34(4). http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2018000402001&lng=pt&tlng=pt

REBELLO, R. (2015, julho 20). Faltas em consultas médicas pelo SUS chegam a 46% no ESComunidade de Práticas. https://blog.atencaobasica.org.br/2015/09/14/faltas-em-consultas-medicas-pelo-sus-chegam-a-46-no-es/

Romano, C. M. C., & Scatena, J. H. G. (2014). A relação público-privada no SUS: Um olhar sobre a assistência ambulatorial de média e alta complexidade na região de saúde da Baixada Cuiabana em Mato Grosso. Revista de Administração Pública, 48(2), 439–458.

Santos, F. P. dos, & Merhy, E. E. (2006). A regulação pública da saúde no Estado brasileiro: Uma revisão. Interface—Comunicação, Saúde, Educação, 10(19), 25–41.

Schmidt, M. I., Duncan, B. B., e Silva, G. A., Menezes, A. M., Monteiro, C. A., Barreto, S. M., Chor, D., et al. (2011). Chronic non-communicable diseases in Brazil: Burden and current challenges. The Lancet, 377(9781), 1949–1961.

Secchi, L. (2009). Modelos organizacionais e reformas da administração pública. Revista de Administração Pública, 43(2), 347–369.

SESA. (2011). Plano Diretor de Regionalização – PDR – ES 2011. Recuperado de https://saude.es.gov.br/Media/sesa/SISPACTO/PDR-Plano%20Diretor%20de%20Regionaliza%C3%A7%C3%A3o_ES_2011.pdf

SESA, E. (2016). Plano de Intervenção Regional da Região de Saúde Metropolitana do ES.

Solla, J., & Chioro, A. (2012). Atenção ambulatorial especializada. In: GIOVANELLA, Lígia et al. (Org.). Políticas e sistemas de saúde no Brasil. (2o ed). RIO DE JANEIRO: Fiocruz.

Spedo, S. M., Pinto, N. R. da S., & Tanaka, O. Y. (2010). O difícil acesso a serviços de média complexidade do SUS: O caso da cidade de São Paulo, Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 20(3), 953–972.

Stubbs, N. D., Sanders, S., Jones, D. B., Geraci, S. A., & Stephenson, P. L. (2012). Methods to Reduce Outpatient Non-attendance. The American Journal of the Medical Sciences, 344(3), 211–219.

Tesser, C. D., & Poli Neto, P. (2017). Atenção especializada ambulatorial no Sistema Único de Saúde: Para superar um vazio. Ciência & Saúde Coletiva, 22(3), 941–951.

Tibério, A. A., Souza, E. M., & Sarti, F. M. (2010). Considerações sobre avaliação de estabelecimentos de saúde sob gestão de OSS: O caso do Hospital Geral do Grajaú. Saúde e Sociedade, 19(3), 557–568.

Travagin, L. B. (2017). O avanço do capital na saúde: Um olhar crítico às Organizações Sociais de Saúde. Saúde em Debate, 41(115), 995–1006.

Vieira, F. S. (2017). Produção de informações de custos para a tomada de decisão no Sistema Único de Saúde:uma questão para a política pública. IPEA, Texto para discussão, (2314).

Vilarins, G. C. M., Shimizu, H. E., & Gutierrez, M. M. U. (2012). A regulação em saúde: Aspectos conceituais e operacionais. Saúde em Debate, 36(95), 640–647.

Violin, T. C. (2007). Da administração pública patrimonialista à administração pública gerencial e a burocracia. Rev Adm Const., 7(30), 225–47.

Published

07/01/2022

How to Cite

BELTRAME, S. M. .; OLIVEIRA, A. E.; SIQUEIRA, C. E. .; SANTOS NETO, E. T. . dos. Absenteeism of users as a waste factor in different modalities of health management. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e31011124797, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i1.24797. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24797. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences