Epidemiological profile of people affected by leprosy in three states in the northeast region of Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24872

Keywords:

Mycobacterium leprae; Northeast region; Epidemiology; Social vulnerability.

Abstract

Aim: To describe the epidemiological profile of people affected by leprosy in the Northeast region of Brazil. Methods: Ecological, descriptive, retrospective study, resulting from the analysis of secondary data on leprosy recorded in the Northeast region in the period from 2013 to 2017. Data were obtained from the Computerized Data System of Leprosy Notifications (DATASUS) and Information System of Grievances Notification (SINAN). The absolute frequency, incidence rate, prevalence and Annual Increment Rate (TIA) were calculated (p ≤ 0.05). Results: During the analyzed period, 180,019 new leprosy cases were diagnosed in Brazil, and the Northeast region showed 77,669 new cases, representing 43.13% of the total. Regarding the profile of affected individuals, most are male and aged between 30 and 49 years. The Virchowian form was more prevalent in Maranhão (55.8%) and Dimorpha in Bahia (34.7%) and Pernambuco (34.3%). Regarding the TIA, in the states of the Northeast region, there is stability in the prevalence rates for Pernambuco and Bahia, and a decrease in Maranhão. Conclusion: The three analyzed states did not meet the targets for new cases reduction, as well as reduction in Degree II cases. The sociodemographic variables of patients indicate the prevalence of socioeconomic inequalities that impact patient’s life quality. This investigation may contribute to the development of public policies to improve health conditions of the affected population and highlights the need of further studies that deepen the investigation in Maranhão, which shows the high rates for this disease.

Author Biography

Caroline Paula Marquetti, Universidade Luterana do Brasil

Mestranda no PPG de PROMOÇÃO DA SAÚDE, DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIEDADE-ULBRA

References

Antunes, J. L. F. (2005). Mortalidade por câncer e desigualdade social em São Paulo. [tese]. Universidade de São Paulo.

Barbosa, D. R. M., Almeida, M. G. & Santos, A. G. (2014). Perfil epidemiológico da hanseníase em cidade hiperendêmica do Maranhão. Revista Rede de Cuidados em Saúde, 8(1), 01-13.

Böhm, A. W., Costa, C. S., Neves, R. G., Flores, T. R. F. & Nunes, B. P. (2016). Tendência da incidência de dengue no Brasil, 2002-2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25(4), 725-733.

Blok D. J., Vlas, S. J. De & Richardus, J. H. (2015). Global elimination of leprosy by 2020: are we on track? Parasites & Vectors, 8(1).

Brasil. (2010). Ministério da Saúde. Portaria n.º 3.125, de 7 de outubro de 2010. Aprova as Diretrizes para vigilância, atenção e controle da hanseníase. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 2010 out 15; Seção 1:55. http://revista.iec.gov.br/submit/index.php/rpas/article/view/389/298

Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n.° 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília (DF): Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/ cns/2013/res0466_12_12_2012.html

Brasil. (2016) Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde. http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2020/boletim-epidemiologico-de-hanseniase-2020 .

Brasil. (2017). Ministério da Saúde. .Portaria de consolidação n.º 4, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre os sistemas e os subsistemas do Sistema Único de Saúde.

Brasil. (2018). Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. 4(49).

Brasil (2019). Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico de Hanseníase/2019.

Brasil. (2020). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Número Especial.

http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2020/boletim-epidemiologico-de-hanseniase-2020.

Costa, N. M. G. B., Barbosa, T. C. S., Queiroz, D. T., Oliveira, A. K. A., Montemezzo, L. C. D. &, Andrade, U. C. (2020). Perfil sociodemográfico e grau de incapacidade do portador de hanseníase em um centro de referência no Estado do Ceará. Braz J Develop. 6(6), 41439-49.

D’Azevedo, S. S. P., Santos, D. C. M., Arruda, G. A., Barbosa, J. C., Alves, M. G. T. &, Souza, N. M. N. (2021). Profile of functionality of persons affected by leprosy. Rev Rene. 22:e61702.

Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.

Fava V. M., et al. (2020). Genetics of leprosy: today and beyond. Human Genetics. 139(6), 835-846.

Gracie, R. et al. (2017). Análise da distribuição geográfica dos casos de hanseníase. Rio de Janeiro, 2001 a 2012. Ciência e Saúde Coletiva.. 22(5).

Guthi, V. R., Arepalli, S. & Ganapa, P. (2016). Study of socio demographic factors among persons affected by leprosy in Kurnool division of Kurnool district, Andhra Pradesh, India. International Journal of Community Medicine and Public Health, 3(12), 3548- 3555.

IBGE. (2012). Censo Demográfico 2010. Resultados do Universo agregado por setores e Censo 2000 e 2010. Resultados do Universo agregado por setores. Censo Brasileiro de 2010. IBGE. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saude/9662-censo-demografico-2010.html?=&t=o-que-e

IBGE. (2021). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. https://cidades.ibge.gov.br/

Lages, D. S., Kerr, B. M., Bueno, I. C., Niitsuma, E. N. A. & Lana, F. C. F.. (2018). A baixa escolaridade está associada ao aumento de incapacidades físicas no diagnóstico de hanseníase no Vale do Jequitinhonha. HU Revista Juiz de Fora, 44(3), 303-309.

Lopes, V. A. S. & Rangel, E. M. (2014). Hanseníase e vulnerabilidade social: uma análise do perfil socioeconômico de usuários em tratamento irregular. Saúde em Debate. 38(103), 817-829.

Maymone M, et al. (2020). Leprosy: Clinical aspects and diagnostic techniques. J Am Acad Derma. 83(1), 1-14.

Monteiro, L. D., Monteiro, R.M. S. M., Martins-Melo, F. R., Alencar, C. H. A. &, Heukelbach, J.. Determinantes sociais da hanseníase em um estado hiperendêmico da Região Norte do Brasil. Rev Saúde Pública. 2017;51:70 https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2017051006655

Melo, J . P., Moraes, M. M., Santos, N. R. & Santos, T. S. (2017). Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase de uma unidade de saúde. Revista de Saúde Coletiva da UEFS, 7(1), 29-34.

Monken, M., Peiter, P., Barcellos, C., Rojas, L. I., Navarro, M. B. M. A., Gondim, G. M., & Gracie, R. (2008). O território na saúde: construindo referências para análises em saúde e ambiente. Miranda AC, Barcellos C, Moreira JC, Monken M, organizadores. Território, ambiente e saúde. Fiocruz, 23-41.

OMS (2016). Organização Mundial da Saúde. Estratégia Global para Hanseníase 2016-2020: aceleração rumo a um mundo sem hanseníase. Nova Delhi: Biblioteca da Organização Mundial da Saúde. https://apps.who.int/iris/bitstream/ha ndle/10665/208824/9789290225201-pt.pdf?sequence=17

OMS (2021). Organização Mundial da Saúde. Estratégia Global de Hanseníase 2021–2030. “Rumo a zero hanseníase”. Nova Delhi: Organização Mundial da Saúde, Escritório Regional para o Sudeste Asiático. Licence: CC BY-NCSA 3.0 IGO. http://apps.who.int/iris

Pereira, A. S. et al. (2018).Metodologia da Pesquisa Científica. UFSM.

Pinheiro, M. G. C., Miranda, F. A. N, Simpson, C. A, Carvalho, F. P. B., Ataide, C. A. V. & Lira, A. L. B. C. (2017). Compreendendo a “alta em hanseníase”: uma análise de conceito. Revista Gaúcha de Enferm.. 38(4), 1-8.

Ribeiro, M. D. A., Silva, J. C. A. & Oliveira, S. B. (2018). Estudo epidemiológico da hanseníase no Brasil: reflexão sobre as metas de eliminação. Rev Panam. Salud Pública. 42:e 42.

Ribeiro, G. C. & Lana, F. C. F. (2015). Incapacidades físicas em hanseníase: Caracterização, fatores relacionados e evolução. Cogitare Enfermagem, 20(3), 496-503.

Van Brakel, W. H, Sihombing, . B, Djarir, H., Beise, K., Kusumawardhani, L. & Yulihane R et al. (2012). Disability in people affected by leprosy: the role of impairment, activity, social participation, stigma and discrimination. Glob Health Action. (5),.1-11.

Published

09/01/2022

How to Cite

MARQUETTI, C. P.; SOMMER, J. A. P.; SILVEIRA, E. F. da; SCHRÖDER, N. T. .; PÉRICO, E. Epidemiological profile of people affected by leprosy in three states in the northeast region of Brazil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e38811124872, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i1.24872. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24872. Acesso em: 20 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences