A influência do método bobath no tratamento de crianças com Síndrome de Down: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24964Palavras-chave:
Síndrome de Down; Método Bobath; Desenvolvimento motor; Modalidades de fisioterapia.Resumo
Introdução: A Síndrome de Down (SD), representa uma anomalia cromossômica, devido a uma alteração no cromossomo do par 21. Portadores desta síndrome apresentam características fenotípicas particulares, além de alterações no desenvolvimento motor e cognitivo, dos quais irão necessitar de atendimento fisioterapêutico. Neste público, a intervenção fisioterapêutica é considerada de extrema relevância para o desenvolvimento infantil, fazendo uso de diversas técnicas, dentre elas o método Bobath. Objetivo: relatar por meio de estudos, se existe eficácia do método Bobath no tratamento fisioterapêutico, destinado ao desenvolvimento neuropsicomotor de crianças portadoras da SD. Metodologia: O presente estudo, trata-se de uma revisão sistemática, com coleta de dados realizada nas bases de dados LILACS, PubMed, SciELO e Periódicos CAPES nas línguas espanhola, portuguesa e inglesa, incluindo estudos a partir do ano de 2010. Utilizando como estratégia de busca as palavras Síndrome de Down, Método Bobath, Desenvolvimento motor, Modalidades de fisioterapia, de modo combinada e isolada. Resultados: Ao encontrar um total de 24.043 estudos, foram selecionados 21, devido conter uma das palavras-chave em seu título, melhor descreve-se a fisiopatologia da SD, aborda-se o método Bobath e seus efeitos terapêuticos sobre a síndrome descrita. Conclusão: Apesar de poucos estudos descrevendo as técnicas do método Bobath, pesquisas com grupo controle buscando comparar a eficácia do método como intervenção fisioterapêutica na SD, observa-se um progresso significativo no quadro evolutivo da criança ao longo de suas aquisições motoras, ainda que careca de mais estudos a serem publicados em busca de preencher as lacunas existentes sobre o método no público com SD.
Referências
Alcântara, C. B. Costa, C. M. B. & Lacerda, H. S. (2014). Tratemento Neuroevolutivo – Conceito Bobath. Cury-cap-20. http://www.bobath.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Cury-cap-20.pdf.
Araujo, T. D. & Alves, F. (2015). Limitações da criança portadora de Síndrome de Down: a fisioterapia utilizando a psicomotricidade. Monografia para obtenção do grau de especialista em Psicomotricidade – AVM Faculdade Integrada, http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/G202303.pdf.
Batista, D. A. S. et al. (2014) Cartilha: você sabe o que é Síndrome de Down? Projeto Down. http://www.projetodown.org.br/.
Camargo, A. P. R. et al. (2020). Influência do método bobath em um paciente portador de síndrome de down: estudo de caso. Fisioterapia na Atenção à saúde 3, 60-69, 2020. 10.22533/at.ed.0952017087.
Ercole, F. F. et al. (2014). Revisão integrada versus revisão sistemática. REME - Rev Min Enferm.; 18(1):228-242. http://www.dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20140018
Jaramilo, A. et al. (2016). Aplicación de la técnica de Bobath, en niños y niñas con Síndrome de Down de 0 a 24 meses con retraso motor, que acuden al área de Terapia Física del Hospital de Niños Dr. Roberto Gilbert Elizalde de la ciudad de Guayaquil, en el periodo de mayo – agosto 2016. Trabalho de conclusão de curso (licenciados en terapia física) – Universidade Católica de Santiago de Guayaquil, Guayaquil. http://201.159.223.180/bitstream/3317/6975/1/T-UCSG-PRE-MED-TERA-67.pdf.
Marques, A. C. L, & Costa, C. T. (2021). Intervenção fisioterapêutica para o desenvolvimento neuropsicomotor em crianças portadoras da síndrome de Down: Revisão sistemática da Literatura. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Fisioterapia) – UNIFG, Guanambi. https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/13595.
Mattos, B. M. & Bellani, C. D. F. (2010). A importância da estimulação precoce em bebês portadores de síndrome de Down: Revisão de literatura. Rev. Bras. Terap. e Saúde, Curitiba 1(1), 51‐63. http://omnipax.com.br/RBTS/artigos/v1n1/RBTS-1-1-5.pdf.
Morais, K. D. W et al. (2016). Profile of physiotherapy intervention for Down syndrome children. Fisioter. Mov., Curitiba. 29(4), 693-701. http://dx.doi.org/10.1590/1980-5918.029.004.AO05.
Nunes, P. S. M. & Borges, C. H. (2018). Aplicação do Conceito Bobath em criança portadora de Síndrome de Down: Estudo de Caso. Revista Nova Fisio Científica, Araçatuba. https://www.novafisio.com.br/aplicacao-do-conceito-bobath-em-crianca-portadora-de-sindrome-de-down-estudo-de-caso/.
Oliveira, A. R. de. et al. (2019). Abordagem fisioterapêutica pelo conceito neuroevolutivo Bobath na Síndrome CRI DU CHAT: Estudo de caso. Revisa Josef. 27(1). http://dx.doi.org/10.34059/ciejop.2019v27i1-4.
Proença, M. F. R. et al. (2020). Benefícios da Equoterapia no Desenvolvimento motor da criança com Síndrome de Down. REVISA; 9(3):357-61. https://doi.org/10.36239/revisa.v9.n3.p357a361.
Pereira W. J. G. Ribas C. G. Junior E. C. Domingos S. C. P. Valerio T. G. & Gonçalves, T. A. (2019) Fisioterapia no tratamento da síndrome da trissomia da banda cromossômica 21 (Síndrome de Down): Revisão Sistemática. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 28, 714.
Ruiz, L. J. M. (2019). Técnica de Bobath em el tratamento fisioterapêutico del retraso psicomotor em niños con síndrome de Down. Universidad Nacional de Chimborazo, Riobamba, Ecuador. https://rraae.cedia.edu.ec/Record/UNACH_5abb3497ca9f09b28a1c20db649bac05.
Satoriva, P. & Segura, D. de C. A. (2013). Aplicação do Método Bobath no Desenvolvimento Motor de Crianças Portadoras de Síndrome de Down. Revista Saúde e Pesquisa. 6(2). https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/2514/1994.
Santos, R. S. dos. (2019). Benefícios da fisioterapia no conceito neuroevolutivo/método Bobath em Crianças com Síndrome de Down – trissomia do cromossomo 21. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Faculdade Anhanguera, Rio Claro.
Santos, C. C. T. et al. (2021). A atuação da fisioterapia em crianças com síndrome Down. Revista JRG de Estudos Acadêmicos. IV (8). DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.4603138
Santana, N. X. & Cavalcante, J. (2018). Conceito Neuroevolutivo em pacientes com síndrome de Down: revisão integrada. SALUSVITA. 37(4), 1009-1018. https://secure.unisagrado.edu.br/static/biblioteca/salusvita/salusvita_v37_n4_2018/salusvita_v37_n4_2018_art_15.pdf.
Silvia, L. R. (2017). Análise da Eficácia da intervenção precoce contínua e intervalada em lactantes com Síndrome de Down para ganho do engatinhar: estudo de caso. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Universidade Federal de Uberlândia, MG.
Santos, G. R. dos. Cabral, L. C. Silva, L. R. & Dionisio, J. (2020). Estimulação fisioterapêutica em lactantes com síndrome de Down para ganho de engatinhar. Fisioter. Mov., Curitiba. 33. http://dx.doi.org/10.1590/1980-5918.033.AO54
Veríssimo, T. C. R. A. (2021). Diagnóstico e classificação da Síndrome de Down. In: UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS. Universidade federal do maranhão. Atenção à Pessoa com Deficiência I: transtornos do espectro do autismo, síndrome de Down, pessoa idosa com deficiência, pessoa amputada e órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. Atenção à Pessoa com Síndrome de Down. São Luís: UNA-SUS; UFMA.
Weinert, L. V.C. & Bellani, C. D. F. (2011). Abordagem Fisioterapêutica pelo Conceito Neuroevolutivo Bobath. Fisioterapia Neuropediatria. 3, 43-69. http://omnipax.com.br/livros/2011/FNP/FNP-cap3.pdf.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Clistenis Clênio Cavalcante dos Santos; Michelly Lais dos Santos Bomfim; Thayse Krystine Ellen de Araújo Santos; Raquel Ferreira Lopes; Geraedson Aristides da Silva; Geraldo Magella Teixeira; Amanda Karina Vieira da Silva; Juliana Medeiros de Omena Lins

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.