More Doctors Program and the tendency of hospitalizations for Ambulatory Care sensitive conditions in Sergipe, Brazil, from 2014 to 2019
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25619Keywords:
Physicians distribution; Primary health care; Hospitalization; Family health strategy; Unified health system.Abstract
The study aimed to analyze the evolution of the rates of hospitalizations for Ambulatory Care Sensitive Conditions (ACSC) in Sergipe and its municipalities between 2014 to 2019, correlating these admissions with the percentage of doctors from the More Doctors Program (MDP) in the Family Health Strategy’s (FHS) teams and correlating the participation in the program with the Human Development Index (HDI) of the municipalities. The results obtained showed that, after dividing the municipalities in the state into groups according to the percentage of physicians by the MDP in the FHS teams, a downward trend was observed in the admissions for ACSC in all 3 groups formed, but the dimension of this drop was greater in the group with the highest percentage of physicians in the More Doctors Program. In addition, using Spearman's correlation, there was a negative correlation in 2014 and 2015 between Sergipe’s municipalities with the lowest HDI and a higher percentage of physicians by More Doctors in the FHS teams, and a positive correlation from 2016 to 2019 between municipalities with higher HDI and higher rates of hospitalizations for ACSC. These findings suggest that the MDP may have influenced this reduction in hospitalization rates, but that this assessment deserves to be deepened by further studies. It was also verified little literature about the MDP in Sergipe, which demonstrates the need for this program to be better evaluated through other variables.
References
Alfradique, M. E., Bonolo, P. D. F., Dourado, I., Lima-Costa, M. F., Macinko, J., Mendonça, C. S., ... & Turci, M. A. (2009). Internações por condições sensíveis à atenção primária: a construção da lista brasileira como ferramenta para medir o desempenho do sistema de saúde (Projeto ICSAP-Brasil). Cadernos de Saúde Pública, 25, 1337-1349. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000600016
Agabiti, N., Pirani, M., Schifano, P., Cesaroni, G., Davoli, M., Bisanti, L., ... & Perucci, C. A. (2009). Income level and chronic ambulatory care sensitive conditions in adults: a multicity population-based study in Italy. BMC public health, 9(1), 1-8. https://doi.org/10.1186/1471-2458-9-457
Araújo, E., & Maedo, A. (2013). How to recruit and retain health workers in rural and remote areas in developing countries: a guidance note.
Bexson, C., Millett, C., Santos, L., de Sousa Soares, R., de Oliveira, F. P., & Hone, T. (2021). Brazil's more doctors programme and infant health outcomes: a longitudinal analysis. Human resources for health, 19(1), 97. https://doi.org/10.1186/s12960-021-00639-3
Billings, J., Zeitel, L., Lukomnik, J., Carey, T. S., Blank, A. E. & Newman, L. (1993). Impact of socioeconomic status on hospital use in New York City. Health Affairs, 12(1), 162-173.
Brasil, V. P., & Costa, J. S. D. D. (2016). Hospitalizações por condições sensíveis à atenção primária em Florianópolis, Santa Catarina-estudo ecológico de 2001 a 2011. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25, 75-84. https://doi.org/10.5123/S1679-49742016000100008.
Buja, A., Fonzo, M., Sperotto, M., De Battisti, E., Baldovin, T., Cocchio, S., ... & Bertoncello, C. (2020). Education level and hospitalization for ambulatory care sensitive conditions: an education approach is required. European journal of public health, 30(2), 207-212.
Buykx, P., Humphreys, Jli., Wakerman, J., & Pashen, D. (2010). Systematic review of effective retention incentives for health workers in rural and remote areas: Towards evidence‐based policy. Australian Journal of Rural Health, 18(3), 102-109.
Busby, J., Hollingworth, W., & Purdy, S. (2017). The role of general practice in reducing unplanned hospital admissions. British Journal of Hospital Medicine, 78(4), 186-187.
Caminal, J., Starfield, B., Sánchez, E., Casanova, C., & Morales, M. (2004). The role of primary care in preventing ambulatory care sensitive conditions. The European Journal of Public Health, 14(3), 246-251. https://doi.org/10.1093/eurpub/14.3.246.
Campos, G. W. de S., & Júnior, N. P. (2016). A Atenção Primária e o Programa Mais Médicos do Sistema Único de Saúde: conquistas e limites. Ciência e Saúde Coletiva, 21(9), 2655–2663. https://doi.org/10.1590/1413-81232015219.18922016
Carillo, B., & Feres, J. (2017). More Doctors, Better Health? Evidence from a Physician Distribution Policy. Health, Econometrics and Data Group (HEDG) Working Papers, 17, 29.
Carneiro, V. B., Bastos, M. D. S. C. B., Oliveira, P. D. T. R., & Alvarenga, E. C. (2016). Avaliação da mortalidade e internações por condição sensível à atenção primária em menores de 5 anos, antes e durante o programa mais médicos, no Marajó-Pará-Brasil. Saúde Redes, 2(4), 360-371.
Carvalho, V. K. DA S., Marques, C. P., & Silva, E. N. D. (2016). A contribuição do Programa Mais Médicos: Análise a partir das recomendações da OMS para provimento de médicos. Ciência e Saúde Coletiva, 21(9), 2773–2784.
Chen, L., Evans, T., Anand, S., Ivey Boufford, J., Brown, H., Chowdhury, M. … & Wibulpolprasert, S. (2004). Human resources for health: overcoming the crisis. The Lancet, 364(9449), 1984-1990. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(04)17482-5
Costa, L. C. de A. G. (2014). As Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) no estado de Minas Gerais nos anos de 2008 a 2012.
Costa, L. D. Q., Pinto Júnior, E. P., & Silva, M. G. C. D. (2017). Tendência temporal das Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária em crianças menores de cinco anos de idade no Ceará, 2000 a 2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(1), 51-60.
Fontes, L. F. C., Conceição, O. C., & Jacinto, P. D. A. (2018). Evaluating the impact of physicians' provision on primary healthcare: Evidence from Brazil's More Doctors Program. Health economics, 27(8), 1284-1299.
Girardi, S. N., Stralen, A. C. D. S. V., Cella, J. N., Wan Der Maas, L., Carvalho, C. L., & Faria, E. D. O. (2016). Impacto do Programa Mais Médicos na redução da escassez de médicos em Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 21(9), 2675-2684.
Gonçalves, R. F., Sousa, I. M. C. D., Tanaka, O. Y., Santos, C. R. D., Brito-Silva, K., Santos, L. X., & Bezerra, A. F. B. (2016). Programa Mais Médicos no Nordeste: avaliação das internações por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 21(9), 2815-2824.
Homar, J. C., & Matutano, C. C. (2003). La evaluación de la atención primaria y las hospitalizaciones por ambulatory care sensitive conditions. Marco conceptual. Atención Primaria, 31(1), 61–65.
Hone, T., Powell-Jackson, T., Santos, L. M. P., de Sousa Soares, R., de Oliveira, F. P., Sanchez, M. N., ... & Millett, C. (2020). Impact of the Programa Mais médicos (more doctors Programme) on primary care doctor supply and amenable mortality: quasi-experimental study of 5565 Brazilian municipalities. BMC health services research, 20(1), 1-11.
Justo, C. M., Bastos, K. de A., & Nedel, F. B. (2020). Public policies reflected on hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions: an ecological study in Sergipe-Brazil, 2008-2017.
Kemper, E. S., Tasca, R., Harzheim, E., Suárez, J. M., Hadad, J., & Sousa, F. D. (2018). Cobertura universal em saúde e o Programa Mais Médicos no Brasil. Revista Panamericana de Salud Publica/Pan American Journal of Public Health, 42(1), 1–5.
Kim, A. M., Park, J. H., Yoon, T. H., & Kim, Y. (2019). Hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions as an indicator of access to primary care and excess of bed supply. BMC health services research, 19(1), 1-7.
Laditka, J. N., Laditka, S. B., & Probst, J. C. (2005). More may be better: evidence of a negative relationship between physician supply and hospitalization for ambulatory care sensitive conditions. Health services research, 40(4), 1148-1166.
Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990. (1990). Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm.
Lei no 12.871, de 22 de outubro de 2013. (2013). Institui o Programa Mais Médicos, altera as Leis de n. 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e n. 6.932, de 7 de julho de 1981, e dá outras providências. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12871.htm.
Lima-Costa, M. F., & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12(4), 189-201.
Lima, R. T. de S. L., Fernandes, T. G., Balieiro, A. A. da S., Costa, Schramm, J. M. de A., Schweickardt, J. C., & Ferla, A. A. (2016). A Atenção Básica no Brasil e o Programa Mais Médicos: Uma análise de indicadores de produção. Ciência e Saúde Coletiva, 21(9), 2685-2696.
Macinko, J., Dourado, I., Aquino, R., Bonolo P. de F., Lima-Costa, M. F., Medina, M. G., ... & Turci, M. A. (2010). Major expansion of primary care in Brazil linked to decline in unnecessary hospitalization. Health Affairs, 29(12), 2149–2160.
Mafra, F. (2011). O impacto da atenção básica em saúde em indicadores de internação hospitalar no Brasil.
Maia, L. G., Silva, L. A. D., Guimarães, R. A., Pelazza, B. B., Pereira, A. C. S., Rezende, W. L., & Barbosa, M. A. (2019). Internações por condições sensíveis à atenção primária: um estudo ecológico. Revista de Saúde Pública, 53(02), 1-11.
Mattos, E., & Mazetto, D. (2019). Assessing the impact of more doctors’ program on healthcare indicators in Brazil. World Development, 123, 1-26.
Mendonça, C. S. (2016). Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária e Qualidade da Saúde da Família em Belo Horizonte/Brasil.
Mendonça, S. D. S., & Albuquerque, E. C. D. (2014). Perfil das internações por condições sensíveis à atenção primária em Pernambuco, 2008 a 2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 23, 463-474.
Ministério da Saúde (2015). Programa Mais Médicos - Dois anos: Mais Saúde para os Brasileiros. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_mais_medicos_dois_anos.pdf
Miranda, G. M. D., Mendes, A. D. C. G., Silva, A. L. A. D., & Santos, P. M. D. (2017). A ampliação das equipes de saúde da família e o Programa Mais Médicos nos municípios brasileiros. Trabalho, educação e saúde, 15, 131-145.
Morgenstern H. (1998). Ecologic studies. In: Rothman KJ, Greenland S. Modern epidemiology (pp. 459-80). Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins.
Nedel, F. B., Facchini, L. A., Bastos, J. L. & Martín, M. (2011). Aspectos conceituais e metodológicos no estudo das hospitalizações por condições sensíveis à atenção primária. Ciência & Saúde Coletiva, 16, 1145–1154.
Nedel, F. B., Mendonça, C. S., Cristina, M. & Calvo, M. O. (2017). O Programa Mais Médicos e internações evitáveis pela Atenção Primária. Cadernos de Saude Publica.
Ney, M. S., & Rodrigues, P. H. de A. (2012). Fatores críticos para a fixação do médico na Estratégia Saúde da Família. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 22(4), 1293-1311.
Oliveira, J. P. A., Sanchez, M. N., & Santos, L. M. P. (2016). O Programa Mais Médicos: provimento de médicos em municípios brasileiros prioritários entre 2013 e 2014. Ciência & Saúde Coletiva, 21, 2719-2727.
Paes-Sousa, R., Rasella, D. & Carepa-Sousa, J. (2018). Política econômica e saúde pública: equilíbrio fiscal e bem-estar da população. Saúde em Debate, 42, 172-182. http://dx.doi.org/10.1590/0103-11042018s313.
Paim, J., Travassos, C., Almeida, C., Bahia, L., & Macinko, J. (2011). The Brazilian health system: history, advances, and challenges. The Lancet, 377(9779), 1778-1797.
Pazó, R. G., de Oliveira Frauches, D., Molina, M. D. C. B., & Cade, N. V. (2017). Panorama das internações por condições sensíveis à atenção primária no Espírito Santo, Brasil, 2000 a 2014. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 12(39), 1-12.
Pinto, L. F., & Giovanella, L. (2018). Do Programa à Estratégia Saúde da Família: expansão do acesso e redução das internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB). Ciência & Saúde Coletiva, 23, 1903-1914.
Pires, M. C. de C. (2016). Nota Técnica: análise da PEC 55.
Rosano, A., Loha, C. A., Falvo, R., Van der Zee, J., Ricciardi, W., Guasticchi, G., & De Belvis, A. G. (2013). The relationship between avoidable hospitalization and accessibility to primary care: a systematic review. The European Journal of Public Health, 23(3), 356-360.
Russo, L. X., Silva, E. N. D., Rosales, C., Rocha, T. A. H., & Vivas, G. (2020). Efeito do Programa Mais Médicos sobre internações sensíveis à atenção primária. Rev Panam Salud Publica; 44(25),1-8.
Russo, L. X. (2021). Effect of More Doctors (Mais Médicos) Program on geographic distribution of primary care physicians. Ciencia & saude coletiva, 26(4), 1585–1594. https://doi.org/10.1590/1413-81232021264.26932020
Sanmartin, C., & Khan, S. (2011). Hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions: The factors that matter. Health Research Working Paper Series, 7, 30.
Santos, L. M. P., Oliveira, A., Trindade, J. S., Barreto, I. C., Palmeira, P. A., Comes, Y., ... & Shimizu, H. E. (2017). Implementation research: towards universal health coverage with more doctors in Brazil. Bulletin of the World Health Organization, 95(2), 103.
Saver, B. G., Wang, C. Y., Dobie, S. A., Green, P. K., & Baldwin, L. M. (2014). The central role of comorbidity in predicting ambulatory care sensitive hospitalizations. The European Journal of Public Health, 24(1), 66-72.
Scheffer, M., Cassenote, A., Poz, M. R. D., Matijasevitch, A., & Castilho, E. A. (2015). Demografia médica no Brasil 2015.
Separavich, M. A., & Couto, M. T. (2021). Programa Mais Médicos: revisão crítica da implementação sob a perspectiva do acesso e universalização da atenção à saúde [More Doctors Program: a critical review of the implementation from the perspective of access and the universalization of health care]. Ciencia & saude coletiva, 26(suppl 2), 3435–3446. https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.2.04572020
Starfield, B. (2002). Atenção Primária e Saúde: atenção primária e sua relação com a saúde. Starfield, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia, 19-42.
Starfield, B., Shi, L. (2002). Policy relevant determinants of health: an international perspective. Health Policy, 60(3), 201-218.
Tesser, C. D., & Norman, A. H. (2014). Repensando o acesso ao cuidado na Estratégia Saúde da Família1. Saúde e Sociedade, 23, 869-883.
Van Stralen, A. C. S., Massote, A. W., Carvalho, & C. L., Girardi, S. N. (2017). Percepção de médicos sobre fatores de atração e fixação em áreas remotas e desassistidas: rotas da escassez. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 27(1), 147-172.
Vieira, F. S., Santos, I. S., Ocké-Reis, C., & Rodrigues, P. H. A. (2018). Políticas sociais e austeridade fiscal: como as políticas sociais são afetadas pelo austericídio da agenda neoliberal no brasil e no mundo.
World Health Organization (2009). Age Standardized Mortality Rates per 100.000 Population for Deaths < 70 years 3–4.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Bárbara Nascimento Santana; João Batista Cavalcante Filho; Marco Antonio Prado Nunes
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.
