O nível de estresse afeta a saúde e o desempenho acadêmico de estudantes de graduação em cursos da área de ciências da saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27488Palavras-chave:
Sofrimento emocional; Estudante universitário; Universidade.Resumo
Os estudantes universitários representam um grupo com alto risco de estresse e até suicídio. O presente estudo teve como objetivo investigar os perfis e níveis de estresse de estudantes de graduação matriculados em cursos de ciências da saúde de uma universidade brasileira e como sua saúde e desempenho acadêmico são afetados. Participaram 431 alunos, dos quais 30% não estavam estressados, 2,5% estavam na fase de alerta, 38,7% estavam na fase de resistência e 28,8% estavam quase exaustos. Os níveis de estresse foram relacionados ao sexo (p = 0,0005), curso (p = 0,004) e semestre; maiores níveis de estresse influenciaram negativamente o desempenho acadêmico dos alunos (p = 0,019), a socialização (p = 0,020), o relacionamento com a universidade (p = 0,019), o aprendizado (p < 0,0001), o sono (p < 0,0001) e a percepção de saúde (p < 0,001). O presente estudo fornece evidências sobre os níveis de estresse de estudantes de graduação em ciências da saúde no Brasil, bem como seu efeito negativo sobre o estado de saúde e o desempenho acadêmico. Sugere-se que mais estudos sejam realizados especialmente para investigar estratégias de controle do estresse dos estudantes no ambiente universitário.
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