Family: history and trends in contemporaneity

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27842

Keywords:

Primitive family; Contemporary family; Family history.

Abstract

The family structure and dynamics have changed over time, as has the understanding and design of this institution. It is believed that the exploration of these different structures and conceptions is important for understanding the family today. This theoretical article aims to carry out a brief historical review of the family, from prehistory to contemporaneity in Western society, especially in Brazilian society. Therefore, through bibliographical research, the contributions of the main researchers on the family in its historical, social, economic, political, anthropological and psychological path and the repercussions of this path on the contemporary family were addressed. It was concluded that the family cannot be explained from a single and universal model; therefore, it is necessary to consider the complexity, polymorphism and plurality in their configurations in post-modernity.

Author Biographies

Maria do Socorro Mendes Côrtes, Universidade Católica de Brasília

Médica Pediatra pela Universidade de Brasília (1988). Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, com habilitação em Neonatologia, Especialista em Saúde Perinatal, Educação e Desenvolvimento do Bebê (UnB,2001), Mestre em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília (UCB, 2013). Foi chefe do Setor de Pediatria da Câmara dos Deputados no período de 2010-2012. Foi Vice-Presidente da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil e Profissões Afins (ABENEPI)- capítulo Brasília, no período de 2006-2008. Coordenadora do PROJETO OMBRO AMIGO (voluntariado civil). Palestrante no Curso de Gestantes da Câmara dos Deputados. Aposentada da Câmara dos Deputados (1997-2019). Membro Consultor da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Autismo da Seccional da OAB/DF. Doutoranda no Programa de Psicologia da Universidade Católica de Brasília.

Alessandra Rocha de Albuquerque, Universidade Católica de Brasília

Licenciada em Psicologia e Psicóloga com mestrado (1996) e doutorado (2001) em Psicologia pela Universidade de Brasília. Pós-Doutorado na University of Nevada Reno (UNR). Atua como professora da Universidade Católica de Brasília desde 1998. Nesta instituição coordenou o curso de Psicologia de 2002 a 2011. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa e do Comitê Assessor de Pesquisa da UCB. Desenvolve pesquisas na área de controle de estímulos - equivalência de estímulos e controle por unidades menores - e aprendizagem de leitura com adultos e idosos. Atua como supervisora de estágio em atendimento clínico de base analítico-comportamental.

Julia Sursis Nobre Ferro Bucher-Maluschke, Universidade Católica de Brasília

Graduou-se em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1964), Mestrado em Ciências Familiares e Sexológicas - Universite Catholique de Louvain (1969) e Doutorado em Ciências Familiares e Sexológicas - Universite Catholique de Louvain (1975). Título de Psicóloga pela Universidade de Brasília (1976). Realizou Pós-Doutorado na Alemanha - Universitat Tübingen (Tubingen, 1996) e nos Estados Unidos - St Johns University (NY 1988). » Professora titular da Universidade de Fortaleza. Professora emérita da Universidade de Brasília em 2006. Especialização em Terapia Familiar. » Áreas de atuação em Psicologia com ênfase em Tratamento e Prevenção Psicológica, atuando principalmente nos seguintes temas: família, sexualidade, processos de desenvolvimento, promoção da saúde. » Atualmente é professora no UniCEUB - Centro Universitário de Brasília nos cursos de Graduação e Mestrado em Psicologia e professora colaboradora sênior do Mestrado e Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília ? UnB. » Coordenadora do GT: Família, Processos de Desenvolvimento e Promoção da Saúde da Associação Nacional de Pesquisadores em Psicologia. » Coordenadora do projeto de pesquisa: Mulheres no cárcere: maternidade, resiliência, fatores de risco e proteção com apoio do CNPq. » Coordenadora do projeto de pesquisa: Mulheres encarceradas pelo tráfico de drogas com apoio da FAP-DF. » Membro participante do Grupo de Pesquisa UNB/CNPq: Sistemas Complexos: Casais, Famílias e Comunidades.

References

Abreu, F. N. F. (2003). Do pátrio poder ao poder familiar [Monografia do curso de especialização, Universidade Federal de Fortaleza, Escola Superior do Ministério Público]. http://www.mpce.mp.br/wp-content/ uploads/ESMP/monografias/proc.civil/do.patrio.poder.ao.poder.familiar%5B2003%5D.pdf

Araújo, M. F. (2010). Gênero e família na construção de relações democráticas. In T. Férez-Carneiro. (Org.), Casal e família: permanências e rupturas (pp. 09-23). Casa do Psicólogo.

Ariés, P. (2017). História social da criança e da família. LTC.

Bachofen, J. J. (1861). O matriarcado: Una investigação sobre o caráter religioso y jurídico do matriarcado no mundo antigo. https://www.infopedia.pt/$johann-jakob-bachofen

Badinter, E. (1985). Um Amor Conquistado: O mito do amor materno. Nova Fronteira.

Bastos, A. C. S., Reis, L. P., & Rabinovich, E. P. (2010). Nascer não é igual para todos: Reflexões sobre o singular e o plural do parto em diferentes gerações. In L. A. Bomfim. (Org.), Família contemporânea e saúde: Significados, práticas e políticas públicas (pp. 201-226). Fiocruz.

Beauvoir, S. (1960). O segundo sexo: Fatos e mitos. Difusão Europeia do Livro.

Boarini, M. L. (2003). Refletindo sobre a nova e velha família. Psicologia em Estudo, Maringá, n. esp., 01-02.

Bobbio, N. (2004). A era dos direitos. Elsevier.

Bossardi, C. N., & Vieira, M. L. (2015) Ser mãe e ser pai: integração de fatores biológicos e culturais. In E. R. Goetz, & M. L.

Vieira, (Orgs), Novo pai: Percursos, desafios e possibilidades (pp 15-30). Juruá.

Brasil (1934). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

Brasil (1962). Lei nº 4.121 de 27 de agosto de 1962. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4121-27-agosto-1962-353846-norma-pl.html

Brasil (1977). Lei nº 6.515 de 26 de dezembro de 1977. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6515.htm

Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Centro Gráfico do Senado Federal.

Brasil (1990). Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. http://www.planalto.gov.br/ccivil _03/leis/L8069.htm

Brasil (2002). Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002. https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=85983

Brasil (2006). Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei /l11340.htm

Brasil (2016). Avanços do marco legal da primeira infância. Centro de Estudos e Debates Estratégicos. https://www2.camara.leg.br /a-camara/estruturaadm/altosestudos/pdf/obra-avancos-do-marco-legal-da-primeira-infancia

Chaves, M. (2011). Parentalidade homoafetiva: A procriação natural e medicamente assistida por homossexuais. In: M. B.

Dias (Org.), Diversidade sexual e direito homoafetivo. Revista dos Tribunais.

Conselho Nacional de Justiça (2013). Resolução nº 175 de 14 de maio de 2013. Dispõe sobre a habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo. https://atos.cnj.jus.br/ atos/detalhar/ 1754.

Cordeiro, M. N. A. (2016). A evolução do pátrio poder: Poder familiar. Conteúdo Jurídico. https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/46470/a-evolucao-do-patrio-poder-poder-familiar

Costa, A. B., & Nardi, H. C. (2015). Homofobia e preconceito contra diversidade sexual: debate conceitual. Temas em Psicologia, 23(3), 715-726. 10.9788/TP2015.3-15

Cúnico, S. D., & Arpini, D. M. (2013). A família em mudanças: Desafios para a paternidade contemporânea. Pensando famílias, 17(1), 28-40.

Engels, F. (2019). A origem da família, da propriedade privada e do estado. Le Books.

Fonseca, C. (2005). Concepções de família e práticas de intervenção: uma contribuição antropológica. Saúde e Sociedade, 14(02), 50-59. 10.1590/S0104-12902005000200006

Garcia, B. C. (2021). O trabalho doméstico não remunerado no Brasil: uma análise a partir da PNAD contínua 2019 [Mestrado em Demografia, Universidade Estadual de Campinas]. Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp. http://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1164582?guid=1640916835864&returnUrl=%2fresultado%2flistar%3fguid%3d1640916835864%26quantidadePaginas%3d1%26codigoRegistro%3d1164582%231164582&i=1

Gazele, C. C. (2005). Estatuto da mulher casada: Uma história dos direitos humanos das mulheres no Brasil [Mestrado em História Social das Relações Políticas, Universidade Federal do Espírito Santo]. Repositório Institucional da UFES. http://reposito rio.ufes.br/bitstream/10/9246/1/tese_3424_ESTATUTO%20DA%20MULHER%20CASADA.pdf

Greenhalgh, T. (1997) Papers that summarize other papers (systematic review and meta-analyses). British Medical Journal, London, v. 315, n. 7109, p. 672-675, Sep.

Kehl, M. R. (2013). Insights about Science and Arts. Em defesa da família tentacular. https://claudiafeitosasantana.wordpress.com/2016/02/21/em-defesa-da-familia-tentacular/

Kliman, J. (2003). A classe social vista como um relacionamento: Implicações para a terapia de família. In M. McGoldrick (Org.), Novas abordagens da terapia familiar: Raça, cultura e gênero na prática clínica. Roca.

Kümpel, V. F. (2015). Do pátrio poder ao poder familiar: O fim do instituto? Migalhas. https://www.migalhas.com.br/coluna/registralhas/227629/do-patrio-poder-ao-poder-familiar--o-fim-do-instituto

Lage, G. C. (2009). Revisitando o método etnográfico: Contribuições para a narrativa antropológica. Revista Espaço Acadêmico, 9(97), 3-7.

Laird, J. (2003). Teorizando a cultura: Ideias narrativas e princípios da prática clínica. In M. McGoldrick (Org.), Novas abordagens da terapia familiar: Raça, cultura e gênero na prática clínica. Roca.

Lerner, G. (2019). A criação do patriarcado: História da opressão das mulheres pelos homens. Cultrix.

Lévi-Strauss, C. (1982). As estruturas elementares do parentesco. Vozes.

Lubbock, J. (1873). Les origines de la civilisation. État primitif de l´Homme et mœurs des sauvages modernes. Librairie Germer-Baillière.

Maciel, E. C. B. A. (1997). A igualdade entre sexos na Constituição de 1988. https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/159/10.pdf ?sequence

Malinoswski, B. (1913). The family among the australian aborigines. University London Press.

Malinowisk, B. (1922). Argonauts of the westerm pacific. Routledge & Kegan Paul.

Marion, J., Ferreira, M., & Pereira, C. R. R. (2015). O homem, a paternidade e a família no contexto de baixa renda. In E. R.

Mayer, G. (2020). Friederich Engels: Uma bibliografia. Boitempo.

Mendes, A. L. L.; & Fracolli, L. A. (2008) Revisão sistemática de literatura e metassíntese qualitativa: considerações sobre sua aplicação na pesquisa em enfermagem. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 17, n. 4, p. 771-779, out./dez.

Goetz, & M. L. Vieira (Eds.), Novo pai: Percursos, desafios e possibilidades (pp. 149-180). Curitiba, PR: Juruá.

McGoldrick, M. (2003). Introdução: Revendo a terapia familiar através de uma lente cultural. In M. McGoldrick (Org.), Novas abordagens da terapia familiar: Raça, cultura e gênero na prática clínica. Roca.

McLennan, J. F. (2012). McLennan's Studies in ancient history: Studies in ancient history, comprising a reprint of primitive marriage. Macmillan.

Mendonça, M. R. G.; & Lehfeld, L. S. (2016). Princípio da afetividade no direito de família brasileiro: justiça e exclusão da família homoafetiva. Revista Brasileira de Direito Civil em Perspectiva, Belo Horizonte, 02(01), 155 – 173.

26668/IndexLawJournals/2526-0243/2016.v2i1.580

Moraes, C. J. A. d., & Granato, T. M. M. (2016). Becoming a father: An integrative review of the literature on transition to fatherhood. Psicologia em Estudo, 21(4), 557–567. 10.4025/psicolestud.v21i4.29871

Morgan, L. H. (2014). Sociedade antiga. Zahar.

Nichnig, C. R. (2020). Escrevo da periferia, não do centro: mulheres negras e experiências de racismo cotidiano. Sæculum – Revista De História, 25(43), 398–405. https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2020v25n43.56203

ONU Mulheres (2014). Heforshe. www.elesporelas.org.

Pereira, R. C. (2018). Saiba o que é família ectogenética. https://www.rodrigoda cunha.adv.br/saiba-o-que-e-familia-ectogenetica/

Poster, M. (1979). Teoria crítica da família. Zahar Editores.

Ramires, V. R. R. (1997). O exercício da paternidade hoje. Record.

Reis, J. R. T. (1989). Família, emoção e ideologia. In S. Lane, & W. Codo. O que é Psicologia Social (pp.99-124). Brasiliense.

Roudinesco, E. (2003). A família em desordem. Zahar.

Schlithler, A. C. B., Ceron, M., & Gonçalves, D. A. (2013). Famílias em situação de vulnerabilidade ou risco psicossocial. https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_psicossocial/Unidade_18.pdf

Senado Federal (2013). Projeto de Lei do Senado 470/2013. https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/115242

Silva, T. T. (2017). Casamento por captura: John Ferguson McLennan. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de Antropologia.

Simão, J. F. (2014). Há limites para o princípio da pluralidade familiar na apreensão de novas formas de conjugalidade e de parentesco? Revista Brasileira de Direito Civil, 01, 61-79.

Staudt, A. C. P., & Wagner, A. (2008). Paternidade em tempos de mudança. Psicologia: teoria e prática, 10(1), 174-185. Recuperado em 31 de dezembro de 2021, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872008000100013&lng=pt&tlng=pt.

Supremo Tribunal Federal - STF. (2011). Arguição de descumprimento de preceito fundamental nº 132 https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=628633.

Trad, L. A. B. (2010). Família contemporânea e saúde: significados, práticas e políticas públicas. Editora Fiocruz.

Vaitsman, J. (2001). Gênero, identidade, casamento e família na sociedade contemporânea. Mulher, gênero e sociedade, 13-20.

Wagner, A., Tronco, C., Armani, A. B. (2011). Desafios psicossociais da família contemporânea: Pesquisas e reflexões. Artmed.

Published

26/03/2022

How to Cite

CÔRTES, M. do S. M.; ALBUQUERQUE, A. R. de .; BUCHER-MALUSCHKE, J. S. N. F. . Family: history and trends in contemporaneity. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e56511427842, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27842. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27842. Acesso em: 13 nov. 2024.

Issue

Section

Review Article