Ethnobotanical heritage: Medicinal plants in Mogi das Cruzes-SP

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28341

Keywords:

Cultural heritage; Biodiversity; Nature preservation.

Abstract

This paper presents a study about medicinal plants in Mogi das Cruzes and their uses in home remedies are studied. The objective of this work is to raise knowledge about the medicinal plants used by the population of the city of Mogi das Cruzes, SP. This is a descriptive study with a cross-sectional qualitative approach. One hundred citizens living in Mogi das Cruzes participated, from August to September 2019. Data collection was carried out through a questionnaire to identify the types of medicinal plants known and used by the population and the purpose of each use. The results showed that 66.5% of the participants use plants for medicinal purposes, and the majority (71.21%) use them from vegetable gardens or backyards in their homes. 73 species were mentioned, distributed in 35 families. The most cited plants for medicinal purposes were melissa (Melissa officinalis L., cited 19 times), boldo (Plectranthus barbatus Andr., 13), kale (Brassica oleracea L., 10), rosemary (Rosmarinus officinalis L., 7), chamomile (Chamomilla recutita L., 7), guaco (Mikania glomerata Spreng, 7), pennyroyal (Mentha pulegium L., 7), orange (Citrus sp., 6), parsley (Petroselium crispum (Mill) Nym, 5) and the white rose (Rosa alba L., 4). Most use it in recipes like teas, followed by bath, juice and syrup. The use of medicinal plants requires time and knowledge; this practice can contribute to biodiversity conservation and its dissemination to each generation promotes the preservation of a local culture.

Author Biographies

Beatriz Goulart Oliveira, Universidade Federal de São Paulo

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP/Jaboticabal-SP (2019) e Bacharelado em Biologia pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) - (2020). Atualmente é mestranda no Programa Interunidades de Pós-Graduação em Análise Ambiental Integrada da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Fernando dos Reis Barbosa, Universidade de Mogi das Cruzes

Mestrando em Políticas Públicas e graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de Mogi das Cruzes. Tem experiência na área Botânica, com ênfase em levantamento florístico e fitossociológico. Realizou três iniciações científicas no Laboratório de Florística e Sustentabilidade (Laflores) pelo programa PIBIC/UMC direcionado a temas como biodiversidade e politicas públicas de conservação. Estagiou como educador ambiental pelo Instituto Suinã Socioambiental (2018-2019).

Luci Mendes de Mello Bonini, Faculdade de Tecnologia Estadual-Mogi das Cruzes

Doutora e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Docente nas Faculdades de Tecnologia - Fatec - de Mogi das Cruzes e de Ferraz de Vasconcelos, concentra pesquisas em políticas públicas, políticas culturais e dignidade da pessoa humana na cultura, na educação e nas organizações. Graduada em Letras (UBC) e especialista em Linguística Aplicada ao Ensino do Português (UMC). Desenvolve materiais didáticos em formato digital para plataformas de educação a distância. Professora em cursos em cursos de graduação e pós-graduação lato-sensu. Pesquisadora-colaboradora no Mestrado em Habitação: Planejamento e Tecnologia, do Instituto de Tecnologia de São Paulo, (IPT-USP).

Renata Jimenez de Almeida Scabbia, Universidade de Mogi das Cruzes

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (1991), mestrado (1996) e doutorado (2001) em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e especialização em Engenharia de Controle da Poluição Ambiental pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Atualmente  professora e pesquisadora, além de orientadora no Programa de Mestrado em Políticas Públicas da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), onde coordena o Laboratório de Florística e Sustentabilidade (LaFloreS). Experiência nas áreas de Sistemática, Ecologia e Conservação da Natureza, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas, Mata Atlântica, florística e fitossociologia.

References

Alves, P. M., Queiroz, L. M. G., Pereira, J. V. & Pereira, M. S. V. (2009). Atividade antimicrobiana, antiaderente e antifúngica in vitro de plantas medicinais brasileiras sobre microrganismos do biofilme dental e cepas do gênero Candida. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 42(2), 222-224.

Andrade, N. D. De, Almeida, B. M. De, Sousa, R. M. S. & Araújo, M. dos S. (2021). Use of medicinal plants for therapeutic purposes by High School students. Research, Society and Development, 10(4), e59510414484.

APG IV. Angiosperm Phylogeny Group. (2016). An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society, 181(1), 1–20.

Barreto, R. M. & Spanholi, M. L. (2019). Estudo etnobotânico em comunidades rurais de Sinop, Mato Grosso, Brasil. Interações, 20(1), 267-282.

Bernardino, M. C. C., Lima, P. F., Almeida, C. L. & Franco, F. C. (2019). A etnobotânica nos valores culturais e sua influência na formação do “ser regional” Revista Diálogos Interdisciplinares, 8(3).

Botelho, J. M., Ferreira, A. P. N. L & Ferreira, M. L. (2014). Prática de cultivo e uso de plantas domésticas em diferentes cidades brasileiras. Ciência Rural, 44(10), 1810-1815.

Brasil, Ministério da Saúde (2005). Resolução de Diretoria Colegiada - RDC N° 277, de 22 de setembro de 2005. https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/resolucao-rdc-no-277-de-22-de-setembro-de-2005.pdf/view

Brasil, Ministério da Saúde (2006). Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006. Aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências.

Carvalho, A. P. S. & Conceição, G. M. (2015).Utilização de plantas medicinais em uma área de estratégia de saúde da família, Caxias, Maranhão. Enciclopédia Biosfera-Centro Científico Conhecer, 11(21).

Carvalho, N. S., Bezerra, A. N., Viana, A. C. C., Morais, S. R. & Azevedo, D. V. (2020). Percepção de gestantes quanto ao uso de plantas medicinais e fitoterápicos: Uma revisão integrativa da literatura. Brazilian Journal of Health Review, 3(4), 9282-9298.

Carvalho, S., Stuart, R. M., Pimental, I. C., Dalzoto, P. R., Gabardo, J. & Zawadneal, M. A. C. (2009). Contaminação fúngica em chás de camomila, erva-doce e erva-mate. Revista do Instituto Adolfo Lutz, 68(1).

Castro, M. A. de, Bonilla, O. H., Pantoja, L. D. M., Mendes, R. M. de S., Edson-Chaves, B. & Lucena, E. M. P. de. (2021). Ethnobotanical knowledge of High School students about medicinal plants in Maranguape-Ceará. Research, Society and Development, 10(3), e8910313008.

Ceron, K., Votri G., A., Fenilli, B., S., De Bona M., H., Alves E., G., dos Santos, R., de Aguiar A., P. & Citadini-Zanette, V.(2016). Potencial medicinal e alimentício da vegetação herbácea terrícola ciliar no sul do Brasil. Interciencia, 41(6), 393-400.

Chaer, G.; Diniz, P. R. R. & Ribeiro, A. E. (2011). A técnica do questionário na pesquisa educacional. Evidência, 7(7), 251-266.

Fabro, M.; Ramos, F. A.; Israel, A. P. & Souza, P. A. (2020). Identification of medicinal plans used by residentes of the Serra Catarinense region. Research, Society and Development, 9(7), p. e994975230.

Feiber, L. T. & Caetano, R. (2012). Estudo da composição centesimal e teores de cálcio em polpa de couve (Brassicaoleracea var. acephala). Alimentos e Nutrição, 23(1), 141-145.

Flor, A. S. S. O. & Barbosa, W. L. R. (2015). Sabedoria popular no uso de plantas medicinais pelos moradores do bairro do sossego no distrito de Marudá– PA. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 17(4), supl. I, 757-768.

Flora do Brasil. (2022). Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/

Fochesato, M. L., Martins, F. T., Souza, P. V. D., Schwarz, S. F. & Barros, I. B. I. (2006). Propagação de louro (Laurusnobilis L.) por estacas semilenhosas com diferentes quantidades de folhas e tratadas com ácido indolbutírico. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 8(3), 72-77.

Franco, F., Ferreira, A. P. N. L. & Ferreira, M. L. (2011). Etnobotânica: aspectos históricos e aplicativos desta ciência. Caderno de Cultura e Ciência, 10(2), 17-23.

Gonçalves, G. K. & Pasa, C. M. A. (2015). Etnobotânica e as plantas medicinais na Comunidade Sucuri, Cuiabá, MT, Brasil. Interações, 16(2), 245-25.

Guarneire, G. J., Lima, N. M., Carli, G. P., Andrade, T. de J. A. S., Castro, S. B. R. de, Alves, C. C. S. & Carli, A. P.(2021). Ethnobotanical assessment in protected area from Brazilian Atlantic Forest. Research, Society and Development, 10(4), e15310413714.

Heinzmann, B. M. & Barros, F. M. C. (2007). Potencial das plantas nativas para o desenvolvimento de fitomedicamentos tendo como exemplo Lippia alba (Mill.) N. E. Brown (Verbenaceae). Revista do Centro de Ciências da Saúde, 33(1).

Instituto Ecofuturo (2014). Plano de Manejo da Reserva Particular do Patrimônio Natural Botujuru – Serra do Itapety. São Paulo: Instituto Ecofuturo.

Liporacci H. S. N. (2014). Plantas medicinais e alimentícias na Mata Atlântica e Caatinga: uma revisão bibliográfica de cunho etnobotânico. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos, Algas e Plantas). Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Mazurana, J., Dias, E. J. & Laureano, C. L. (2016). Povos e comunidades tradicionais do Pampa. 1 ed. Porto Alegre: Fundação Luterana de Diaconia,

Mogi das Cruzes. (2019). Lei Complementar nº 150, de 26 de dezembro de 2019. Institui o Plano Diretor do Município de Mogi das Cruzes, e dá outras providências. https://www.mogidascruzes.sp.gov.br/public/site/doc/202001161856435e20ce0b36edc.pdf

Mogi Das Cruzes. (2022). Meio ambiente em Mogi. http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/pagina/secretaria-do-verde-e-meio-ambiente/meio-ambiente-em-mogi.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Pereira V. Z., Gomes F. C., Lobtchenko G., Gomes S. E . M., Simões A. D. P, Saruwatari S. P.R., Rigo F. V. & Cordeiro P. W. (2007). Levantamento das Plantas Medicinais do Cerrado Sensu Stricto da Fazenda Paraíso – Dourados, MS. Revista Brasileira de Biociências, 5, supl. 1, 249-251.

Ribeiro, M., Albiero, A. L. M. & Milaneze-Gutierre, M. A. (2004) Taraxacumofficinale Weber (dente-de-leão) – uma revisão das propriedades e potencialidades medicinais. Arquivos do Mudi, 8(2), 46-49.

Rocha, J. A., Boscolo H. O. & Fernandes, V. M. R. R L. (2015). Etnobotânica: Um instrumento para valorização e identificação de potenciais de proteção do conhecimento tradicional. Interações, 16(1), 67-74.

Santos, F. S.; Cardoso, J. R.; Mendes, J. V. & Pinto, M. V. (2014). Estudo farmacológico da rosa Alba L. Revista Faculdade Montes Belos (FMB), 7(1), 136-150.

Silva, R. J. A. & Andrade C. H. L. (2005). Etnobotânica nordestina: estudo comparativo da relação entre comunidades e vegetação na Zona do Litoral Mata do Estado de Pernambuco, Brasil. Acta Botanica Brasilica, 19(1), 45-60.

Silva, R. H., Marinho, M. G. V., Silva, E. & Silva, F. G. (2015). Etnobotânica como subsídio para conservação das espécies vegetais utilizadas pela população ribeirinha do Rio Piranhas, São Bento, Paraíba. Scientia Plena, 11(12).

Silva, S., Anselmo, M. G .V., Dantas, E. M.,Rosa, J. H., Nunes, E. N., Soares, J. P. & Alves, C. A. B. (2014). Conhecimento e uso de plantas medicinais em uma comunidade rural no município de Cuitegi, Paraíba, Nordeste do Brasil. Gaia Scientia, 8(1), 248-265.

Soares, F. P., Freire, N. M. & Souza, T. R. (2015). Avaliação farmacognostica e da rotulagem das drogas vegetais boldo-do-chile (Peumus boldus Molina) e camomila (Matricaria recutita L.) comercializadas em Fortaleza, CE. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 17(3), 468-472.

Vida, J. B., Tessmann, D. J., Brandão Filho, J. U. T., Verzignassi, J. R. & Caixeta, M. P. (2004). Manejo de doenças de plantas em cultivo protegido. Fitopatologia Brasileira, 29(4), 355-372.

Vieira, B. B. & Milward-de-Azevedo A. M. (2019). Plantas medicinais da Mata Atlântica na Comunidade Brejal, Distrito de Posse, Petrópolis-RJ, Brasil. Diversidade e Gestão, 3(1), 94-100.

Zamai, S. B.(2008). Valorização do Patrimônio Cultural de Mogi das Cruzes.Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.

Zeni, A. L. & Bosio, F. (2011). O uso de plantas medicinais em uma comunidade rural de Mata Atlântica – Nova Rússia, SC. Neotropical Biology and Conservation, 6(1), 55–63.

Zeni, A. L. B, Parisotto, A. V., Mattos, G. & Helena, E. T. S. (2017). Utilização de plantas medicinais como remédio caseiro na Atenção Primária em Blumenau, Santa Catarina, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 22, 2703-2712.

Zuchiwschi, E., Fantini, A. C., Alves, A. C. & Peroni, N. (2010). Limitações ao uso de espécies florestais nativas pode contribuir com a erosão do conhecimento com a erosão do conhecimento ecológico tradicional e local de agricultores familiares. Acta Botanica Brasilica, 24(1): 264-276.

Published

15/04/2022

How to Cite

OLIVEIRA, B. G. .; BARBOSA, F. dos R. .; BONINI, L. M. de M. .; SCABBIA, R. J. de A. . Ethnobotanical heritage: Medicinal plants in Mogi das Cruzes-SP . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e55411528341, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.28341. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28341. Acesso em: 26 dec. 2024.

Issue

Section

Agrarian and Biological Sciences