Avaliação das forças exercidas por expansores palatinos Haas e Hyrax usando sensores de fibra óptica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33206Palavras-chave:
Fibra óptica; Ortodontia; Técnica de expansão palatina.Resumo
Objetivo: Avaliar as forças iniciais geradas por dois tipos de aparelhos de expansão palatina, através de sensores de fibra óptica, em modelos elastoméricos. Materiais e Métodos: Foi confeccionado um modelo elastomérico simulando a arcada dentária superior. Os sensores foram colocados adjacentes aos primeiros pré-molares e às raízes dos primeiros molares (apical, cervical, vestibular, palatal). Os expansores palatinos Hyrax e Haas foram instalados na arcada dentária. A ativação do parafuso foi realizada 4 vezes. As variações nos comprimentos de onda de cada sensor durante as ativações foram registradas. ANOVA e Games-Howell foram usados (P <0,05). Resultados: Nos primeiros pré-molares, a força gerada pelo Hyrax foi maior do que a gerada pelo Haas nas regiões cervical e apical das superfícies palatina e vestibular, respectivamente; nos primeiros molares, a força foi maior na região cervical vestibular do que na região cervical palatina para ambos os aparelhos; em Hyrax, a força foi maior no vestibular apical do que no palatino apical no dente 14 (P <0,05). Não houve diferença entre os dispositivos para cada ativação; a força total gerada por Hyrax foi igual à de Haas (P <0,05). Conclusões: Os sensores de fibra óptica foram eficazes na medição das forças iniciais geradas pelos expansores palatinos estudados. Os expansores palatinos Hyrax e Haas produziram forças semelhantes. Maior força foi registrada nas superfícies vestibulares.
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