Planejando a educação ambiental para uma sensibilização sobre percepção climática e o conforto térmico entre os pedestres da Avenida Frei Serafim, centro de Teresina
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34268Palavras-chave:
Conforto térmico; Calor; Temperatura; Educação ambiental; Saúde pública; Qualidade de vida.Resumo
A cidade de Teresina, capital do Piauí, é vista popularmente como uma das capitais mais quentes do Brasil, com temperatura média de 28°C e máximas que ultrapassam os 40°C. As altas temperaturas são motivo de campanhas de incentivo a prevenção de danos à saúde ocasionados por essas oscilações climáticas que potencializam, por exemplo, os riscos de problemas dermatológicos. Contudo, para além dos problemas de saúde advindos de um ambiente desconfortável, de temperatura que tende à insalubridade; torna-se interessante um levantamento de dados sobre a percepção climática entre os diferentes públicos na capital do Piauí, como meio experimental de obtenção de informações para ajudar na formatação de políticas públicas para os diferentes órgãos gestores, como também para pensar ações de educação ambiental. O presente trabalho foi desenvolvido com a finalidade de analisar como se dá a percepção do desconforto térmico a partir da perspectiva do pedestre, (para além dos demais fatores climáticos) que caracterizam as altas temperaturas vividas pela sociedade teresinense em grandes períodos do ano, a partir de uma amostra baseada na Av. Frei Serafim; onde se buscou avaliar individualmente, a percepção intensificada de calor; tanto por fenômenos propriamente climáticos quanto pela atividade antrópica identificada na área, influenciando diretamente na qualidade de vida das pessoas que por lá transitam, assim como também; partindo do princípio de que, as ações a serem executadas pelo poder público devem ser pensadas de forma conjunta à sociedade, possibilitando a integração e a participação da mesma na tomada de decisões que interferem nos espaços públicos.Referências
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