Self-mutilation in adolescence: a psychosocial phenomenon of contemporaneity
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34468Keywords:
Self-Injurious Behavior; Psychological Distress; Social networks.Abstract
Self-mutilation is a non-suicidal and intentional self-inflicted aggression that is not socially accepted. The constant rise of self-injury among the youth points that this practice is not caused only by individual factors, emerging the need to investigate if there are factors that provoke collective suffering and induce self-mutilation. The objective was to explore the influence of factors from contemporaneity on the occurrence of self-mutilation in adolescents. The method was an integrative literature review with searches in four databases. From the results, eight studies were included. It is possible to understand that the contemporaneity’s way of functioning is covered by an uneasiness that acts over the individuals. In adolescence, loneliness and helplessness interfere with the symbolization and elaboration of emotional pain. Therefore, self-injury becomes an expression of suffering and uneasiness. Simultaneously, suffering can be addressed on social networks, reinforcing the practice’s contagious effect.
References
Alves, M. I., Felipe, A. O. B., & Moreira, D. da S. (2022). Autolesão, ansiedade e depressão em adolescentes de uma escola de um município do sul de Minas Gerais, Brasil. Research, Society and Development, 11(3), 1-10. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26776.
American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora.
Aragão Neto, C. H. D. (2019). Autolesão sem intenção suicida e sua relação com ideação suicida. [Tese de doutorado não publicada]. Universidade de Brasília. https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/37075/1/2019_CarlosHenriquedeArag%c3%a3oNeto.pdf.
Bastos, E. M. (2019). Automutilação de adolescentes: um estudo de caso em escola pública de Fortaleza. Revista Educação, Psicologia e Interfaces, 3(3), 156-191. https://doi.org/10.37444/issn-2594-5343.v3i3.167.
Brandão Junior, P. M. C., & Canavêz, F. (2018). O corpo na contemporaneidade: notas preliminares sobre a prática de autolesão em adolescentes. Analytica: Revista de Psicanálise, 7(13), 179-191. http://seer.ufsj.edu.br/index.php/analytica/article/view/3341/2105.
Casa Civil (Brasil). (1990). Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do adolescente. Diário Oficial da União, Brasília. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.
Carmo, J. S., Silveira, P. H. F. S., Vignardi, R. G., Canicoba, G. S., Mota, A. C. M. F., Miziara, C. S. M. G., & Miziara, I. D. (2020). Autolesão não suicida na adolescência como fator de predisposição ao suicídio. Saúde, Ética & Justiça, 25(1), 3-9. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v25i1p3-9.
Damous, I., & Klautau, P. (2016). Marcas do infantil na adolescência: automutilação como atualização de traumas precoces. Tempo psicanalítico, 48(2), 95-113. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382016000200007.
Dettmer, S. E. S. (2018). Cutting: uma caracterização do fenômeno em escolas de Dourados (MS). [Dissertação de mestrado não publicada]. Universidade Federal da Grande Dourados. http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1130/1/SabrinaEstefaniaSilvaDettmer.pdf.
Dias, J. M., & Silva, J. C. (2019). O Signo da falta: automutilação na adolescência. Boletim Entre SIS, 4(1), 21-30. https://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/boletimsis/article/view/19497/1192612228.
Ferreira, L. S., Chaves, G., & Cury, L. S. D. L. P. (2021). Autolesão na adolescência e a produção científica nacional: revisão integrativa da literatura. Mudanças-Psicologia da Saúde, 29(2), 43-53. https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v29n2p43-53.
Fonseca, P. H. N. D., Silva, A. C., Araújo, L. M. C. D., & Botti, N. C. L. (2018). Autolesão sem intenção suicida entre adolescentes. Arquivos brasileiros de psicologia, 70(3), 246-258. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672018000300017.
Fortes, I., & Macedo, M. M. K. (2017). Automutilação na adolescência-rasuras na experiência de alteridade. Psicogente, 20(38), 353-367. http://doi.org/10.17081/psico.20.38.2556.
Gabriel, I. M., Costa, L. C. R., Campeiz, A. B., Salim, N. R., Silva, M. A. I., & Carlos, D. M. (2020). Autolesão não suicida entre adolescentes: significados para profissionais da educação e da Atenção Básica à Saúde. Escola Anna Nery, 24(4). https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2020-0050.
Giusti, J. S. (2013). Automutilação: características clínicas e comparação com pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo. [Tese de doutorado não publicada]. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-03102013-113540/publico/JackelineSuzieGiusti.pdf.
Kamazaki, D. F., & Dias, A. C. G. (2021). Intervenções para Autolesão Não Suicida: uma revisão sistemática da literatura. Contextos Clínicos, 14(1), 228-251. https://doi.org/10.4013/ctc.2021.141.11.
Lima, D. D. S., Oliveira, E. N., França, S. D. S., Vasconcelos Sobrinho, N., Santos, L. A., & Prado, F. A. (2021). Automutilação e seus fatores determinantes: Uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 10(9), 1-10. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18155.
Lopes, L. D. S., & Teixeira, L. C. (2019). Automutilações na adolescência e suas narrativas em contexto escolar. Estilos da Clínica, 24(2), 291-303. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i2p291-303.
Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. D. C. P., & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto - enfermagem, 17(4), 758-764. https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018.
Moraes, D. X., Moreira, É. D. S., Sousa, J. M., Vale, R. R. M. D., Pinho, E. S., Dias, P. C. D. S., & Caixeta, C. C. (2020). “Caneta é a lâmina, minha pele o papel”: fatores de risco da automutilação em adolescentes. Revista Brasileira de Enfermagem, 73, 1-9. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0578.
Moreira, É. D. S., Vale, R. R. M. D., Caixeta, C. C., & Teixeira, R. A. G. (2020). Automutilação em adolescentes: revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 25(10), 3945-3954. https://doi.org/10.1590/1413-812320202510.31362018.
Oliveira, E. K. D. A., Ramos, P. L. M. D. S., & Amaral, E. K. D. A. (2019). Produção de conhecimento sobre automutilação. Anais eletrônicos CIC, 17(1), 1-5. http://fasb.edu.br/revista/index.php/cic/article/view/486/425.
Organização Mundial de Saúde. (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Artmed Editora.
Otto, S. C., & Santos, K. A. D. (2016). O Tumblr e sua relação com práticas autodestrutivas: o caráter epidêmico da autolesão. Psicologia Revista, 25(2), 265-288. https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/24537/21352.
Reis, M. D. N. (2018). Automutilação: o encontro entre o real do sofrimento e o sofrimento real. Polêm!ca - Revista eletrônica da UERJ, 18(1), 50-67. https://doi.org/10.12957/polemica.2018.36069.
Sant'Ana, I. M. (2019). Autolesão não suicida na adolescência e a atuação do psicólogo escolar: uma revisão narrativa. Revista de Psicologia da IMED, 11(1), 120-138. https://doi.org/10.18256/2175-5027.2019.v11i1.3066.
Secretaria-Geral (Brasil). (2019). Lei nº 13.819, de 26 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, a ser implementada pela União, em cooperação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; e altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998. Diário Oficial da União, Brasília. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n%C2%BA-13.819-de-26-de-abril-de-2019-85673796.
Silva, A. C., & Botti, N. C. L. (2017). Comportamento autolesivo ao longo do ciclo vital: revisão integrativa da literatura. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, (18), 67-76. https://doi.org/10.19131/rpesm.0194.
Silva, A. C., & Botti, N. C. L. (2018). Uma investigação sobre automutilação em um grupo da rede social virtual Facebook. SMAD Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas, 14(4), 203-210. https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2018.000355.
Souza, M. T. D., Silva, M. D. D., & Carvalho, R. D. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 8(1), 102-106. https://doi.org/10.1590/S1679-45082010RW1134.
Veloso, C., Monteiro, C. F. D. S., Veloso, L. U. P., Figueiredo, M. D. L. F., Fonseca, R. S. B., Araújo, T. M. E. D., & Machado, R. D. S. (2017). Violência autoinfligida por intoxicação exógena em um serviço de urgência e emergência. Revista Gaúcha de enfermagem, 38(2), 1-8. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.02.66187.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Suzanna Martins Dutra; Maria Luísa Casillo Jardim Maran
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.