Profile of reported cases of exogenous intoxication in a municipality in Ceará from 2017 to 2021

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34477

Keywords:

Intoxication; Disease notification; Public health; Toxic substances.

Abstract

The objective was to describe and analyze the epidemiological profile of cases of compulsory notification of exogenous intoxication in the municipality of Jaguaribe Ceará from 2017 to 2021. This is a cross-sectional, descriptive and quantitative study, carried out through the collection of secondary data of cases of exogenous intoxication reported in the Notifiable Diseases Information System (SINAN) from 2017 to 2021 in the municipality of Jaguaribe, Ceará. Data collection was carried out in the period of July 2022, through access to the portal of the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS). The data were organized and tabulated with the help of Microsoft Excel (2019) software, and were later analyzed using descriptive statistics and discussed in the literature. From the collection and analysis of data, it was possible to identify 215 cases of reports of exogenous intoxication in the municipality under study. Of these, notifications related to females (60.5%), of mixed race (95%), aged between 20 and 39 years (44.65%), with unknown/white education (61.7%), with medications as the main toxic agent (72.7%), the predominant circumstance being the suicide attempt (44%), single-acute exposure (58.6%) and evolution with cure without sequelae (93.4%). Therefore, it appears that the description of the epidemiological profile of a disease is of paramount importance to support the actions of prevention, promotion and recovery of the health of populations, as well as the formulation of public health policies aiming to reduce the occurrence of cases of intoxication exogenous.

References

Alvim, A. L. S. et al. (2020). Epidemiologia da intoxicação exógena no Brasil entre 2007 e 2017. Braz. J. of Develop. 6(8), 63915-63925.

Amorim, M. L. P., Mello, M. J. G., Siqueira, M. T. (2017). Intoxicações em crianças e adolescentes notificados em um centro de toxicologia no nordeste do Brasil. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. 17(4), 773-780.

Bastos, J. L. D., Duquia, R. P. (2007). Um dos delineamentos mais empregados em epidemiologia: estudo transversal. Scientia Medica. Porto Alegre, 17(4), 229-232.

Brasil. Fundação Oswaldo Cruz/Centro de Informação Científica e Tecnológica/Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (2020). Casos, Óbitos e Letalidade de Intoxicação Humana por Agente e por Região. Brasil, 2017. Rio de Janeiro: MS/FIOCRUZ/SINITOX.

Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Guia de Vigilância em Saúde. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 705 p.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2018). Boletim Epidemiológico: Intoxicações exógenas relacionadas ao trabalho no Brasil 2007-2016. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/images/pdf/2018/dezembro/26/2018-027.pdf>. Acesso em: 15 de julho de 2022.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2020). Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Tabnet. Informações de saúde [base de dados online]. Brasília. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/Intoxbr.def>. Acesso em: 15 de julho de 2022.

Brasil. (2011). Portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011. Define as terminologias adotadas em legislação nacional, a relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território nacional e estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde. Diário Oficial da União.

Burity, R. A. B. et al. (2019). Perfil epidemiológico das intoxicações exógenas no município de Moreno-PE no período de 2012 a 2015. Medicina Veterinária (UFRPE), Recife, 13(1), 49-56.

Filho, P. A., Santiago, E. (2018). Boletim epidemiológico intoxicação exógena nº 1/2018. Secretaria de estado de saúde do Rio de Janeiro. Subsecretaria de vigilância em saúde, Rio de Janeiro (RJ), 45 p.

Gil, A. C. (2014). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed., São Paulo: Atlas.

Gomes, K. M. B. S. et al. (2020). Análise das tentativas de suicídio por intoxicação exógena no estado de goiás entre os anos de 2007 e 2017. Revista Científica do ITPAC. 13(2), 1-9.

Guimarães, T. R. A., Lopes, R. K. B., Burns, G. V. (2019). Perfil epidemiológico das vítimas de intoxicação exógena em Porto Nacional (TO) no período de 2013 a 2017. Scire Salutis. 9(2), 37-48.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). Informações Estatísticas de 2022 – Cidade, JAGUARIBE-Ceará. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/jaguaribe/panorama>. Acesso em: 02 de agosto de 2022.

Leão, M. L. P., Silva Júnior, F. M. R. (2020). Perfil epidemiológico dos casos de intoxicação exógena no ano de 2017 em Pernambuco, Brasil. Research, Society and Development, 9(6), 1-16.

Liberato, A. A. et al. (2017). Intoxicações exógenas na região norte: atualização clínica e epidemiológica. Revista de Patologia do Tocantins, 4(2), 61-64.

Maia, S. S. et al. (2019). Anos potenciais de vida perdidos por intoxicação exógena no Brasil no período de 2007 a 2017. Rev Enferm Contemp. 8(2), 135-142.

Maraschin, M. S. et al. (2020). Vigilância Epidemiológica das Intoxicações Exógenas Atendidas em um Hospital de Ensino. Revista Nursing, 23(267), 4420-4424.

Nakajima, N. R. et al. (2019). Análise epidemiológica das intoxicações exógenas no Triângulo Mineiro. Brazilian Journal of Health and Biomedical Sciences. 18(2), 151-158.

Nery, A. P. S. T. et al. (2020). Casos de intoxicação exógena com desfecho de óbito no estado da Bahia, Brasil: estudo ecológico. Práticas e Cuidado: Revista de Saúde Coletiva, Salvador, 1(e10118), 1-18.

Pereira, M. J. A. et al. (2021). Perfil dos Casos Notificados de Intoxicação Exógena por Medicamentos no Estado do Ceará. Revista de psicologia, 15(54), 457-477.

Richardson, R. J. (2014). Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. 15. reim. SP: Atlas.

Rolim, H. M. L. et al. (2021). Principais determinantes nas intoxicações por fármacos na Cidade de Teresina-PI, Brasil. Research, Society and Development, 10(10), 1-11.

Santos, S. A. et al. (2013). Suicídios e tentativas de suicídios por intoxicação exógena no Rio de Janeiro: análise dos dados dos sistemas oficiais de informação em saúde, 2006-2008. Revista Brasileira de Epidemiologia. 16(1), 376-387.

Sene, E. R. et al. (2021). Intoxicação exógena no estado de Goiás. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, 4(6), 25854-25866.

Silva, A. K. M. et al. (2021). Análise de intoxicações exógenas no Estado do Piauí no período de 2013 a 2017. Research, Society and Development, 10(10), 1-10.

Silva, E. S. F. et al. (2020). Perfil epidemiológico das intoxicações exógenas no Piauí nos anos de 2013 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 1(44), 1-8.

Silva, H. C. G., Costa, J. B. (2018). Intoxicação exógena: casos no estado de Santa Catarina no período de 2011 a 2015. Arquivos Catarinenses de Medicina, 47(3), 02-15.

Silva, M. G. S. et al. (2022). Análise epidemiológica das intoxicações exógenas no município de Caxias-MA no período de 2015 a 2020. International Journal of Development Research. 12(01), 53602-53608.

Silva, R. L. F. et al. (2017). Perfil epidemiológico das intoxicações exógenas na cidade de Juiz de Fora – MG. HU Revista, Juiz de Fora, 43(2), 149-154.

Teixeira, L. H. S. (2020). Intoxicações exógenas em Sete Lagoas, Minas Gerais: análise de notificações ao SINAN entre 2011 e 2019. Revista Farmácia Generalista / Generalist Pharmacy Journal, 2(2), 29-41.

Valderrama, I. S. (2020). Perfil epidemiológico das intoxicações exógenas no estado da Bahia, 2011 a 2019. 34f. (Trabalho de Conclusão de Curso). Especialização em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS – EpiSUS. Intermediário da Escola de Governo Fiocruz Brasília. Brasília, DF, 2020.

Published

06/09/2022

How to Cite

DIÓGENES, I. V. .; EVANGELISTA, B. P. .; FREITAS, T. S. de .; SILVA, I. F. da .; FREITAS, K. M. de .; DUARTE, R. B. . Profile of reported cases of exogenous intoxication in a municipality in Ceará from 2017 to 2021. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 12, p. e206111234477, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i12.34477. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/34477. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences