Traditional peoples and the guarantee of permanence in conservation units through the real right of use
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.35946Keywords:
Law of use; Principle of sustainable security; Traditional peoples; Conservation unit.Abstract
The Conservation units consist of territorial spaces and their environmental resources, including jurisdictional waters, with relevant natural characteristics, with conservation objectives and defined limits, under the special administration regime, to which adequate protection guarantees are applied. Sometimes conservation units are inhabited by traditional peoples and in these places, these human groups organized by successive generations, seek subsistence based on sustainability and lifestyle through rural activities. These rural communities can legally obtain the concession of the real right of use as a guarantee of land regularization, formalizing the ownership of the land where they live and carry out the economic activity. Thus, the present research aims to analyze the real right of use as an instrument to guarantee the permanence of the traditional populations inhabitants in the lands comprised inside conservation unit, and thus, if this proves effective as a land regularization mechanism for the benefit of these communities, as well as whether this process can help to realize the socioeconomic development of these populations. The research was based on the case study method, with a qualitative approach, in the Tupé Sustainable Development Reserve. Therefore, it is expected with this work, to contribute to the knowledge and reflection about the researched elements, such as the territorial space, the human being, the environmental perception and the rights, in an interactive vision, which may be important in the search for solutions to the possible controversies presented through the conclusions obtained.
References
Bauman, Z. (2009). Vida líquida. (2a ed.), Zahar.
Bobbio, N. Teoria da norma jurídica. (2a ed.), rev. Fernando Pavan Baptista, Ariani Bueno Sudatti (trads.). Bauru: EDIPRO.
Bucci, M. P. D.(2006). O Conceito De Política Pública Em Direito. Políticas Públicas: Reflexões Sobre O Conceito Jurídico. Maria Paula Dallari Bucci (organizadora), Saraiva, 2006.
Bursztyn, M. A.; & Bursztyn, M. (2012). Fundamentos de política e gestão ambiental: caminhos para a sustentabilidade. Garamond.
Brasil. (2000). Lei n. 9.985, que regulamenta o art. 225, §12, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília.
Castells, M. (2018). O poder da identidade: A era da informação. (9a ed.), rev. ampl. v. 2. Paz e Terra.
Dias, R. (2009). Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 5. reimp. Atlas.
Ferreira Sivini, H. (2008). Política ambiental constitucional. Direito constitucional ambiental brasileiro. (2a ed.), rev. José Joaquim Gomes Canotilho; José Rubens Morato Leite (orgs.). Saraiva.
Fraxe, T. J. P., et al. (2006). Natureza e mundo vivido: O espaço e lugar na percepção da família cabocla/ribeirinha. Amazônia: Políticas Públicas e diversidade cultural. Elenise Scherer; José Aldemir de Oliveira (orgs.). Rio de Janeiro: Garamond.
Geertz, C. (2008). A interpretação das culturas. 13. reimpr. LTC.
Giddens, A. (1991). As consequências da modernidade. Raul Fiker (trad.). UNESP.
Hall, S. (2006). A identidade cultural na pós-modernidade. Tomaz Tadeu da Silva; Guaracira Lopes Louro (trads.). (11a ed.), DP&A.
Heidegger, M. (2006). Que é isto, a filosofia?: Identidade e diferença. Ernildo Stein (trad.). Vozes; Livraria Duas Cidades.
Junk, W.J. (1997). General aspects of fl oodplain ecology with special reference to Amazonian fl oodplains. In: Ecological studies. The Central Amazon fl oodplain. Ed. Springer. v. 126.
Laraia, R. B. (2001). Cultura: um conceito antropológico. (14a ed.), Zahar.
Laveille, J-M. (2004). Droit internatonal de l’environnement. Ellipses.
Leff, E. (2010). Discursos sustentáveis. Silvana Cobucci Leite (trad.). Cortez.
Le Prestre, P. (2007). Protection de l’environnement et relation internationales: Les défis de l’écoppolitique mondiale. Armand Colin.
Leite, F. T. (2008). Metodologia Científica: métodos e técnicas de pesquisa: monografias, dissertações, teses e livros. Ideias e Letras.
Lima, R. R.; & Tourinho, M. M. (1994). Várzeas da Amazônia brasileira: principais características e possibilidades agropecuárias. FCAP/Serviço de Documentação e Informação.
Morán, E. F. (1990). A ecologia humana das populações da Amazônia. Vozes.
Pádua, M. T. J.; Porto, E. L. P.; Borges, G. C.; Beserra, M. M. L. (1982). Plano do sistema de unidades de conservação do Brasil, II Etapa. Brasília: Ministério da Agricultura/Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (MA/IBDF) & Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN).
Pereira, P. F.; Scardua, F. P. (2008). Espaços territoriais especialmente protegidos: conceito e implicações jurídicas. Scielo. Ambiente e Sociedade. 11(1), http://dx.doi.org/10.1590/S1414-753X2008000100007.
Prodanov, C. C.; Freitas, E. C. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico (2a ed.), Feevale, 2013.
Quivy, R.; & Van Campenhoudt, L. (1998). Manual de investigação em ciências sociais. Pirâmide de produção do conhecimento. (4a ed.), Gradiva.
Sachs, I. (2014). Amazônia, laboratório das biocivilizações do futuro. Esquina da sustentabilidade. Vanessa Maria de Castro; Magda Eva S. de F. Wehrmann (orgs.). Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Santos, A. D.; Aleixo, J.; & Andrade, R. A. A. (2015). Fórum Diálogo Amazonas: regularização fundiária urgente! Mobilização social e inovação processual para a garantia dos direitos territoriais de comunidades tradicionais do Amazonas. Brasília: IEB.
Schweickardt, K. H. S. C. (2014). Estado, território e sujeitos sociais emergentes na Amazônia: algumas reflexões a partir do médio rio Juruá. Territórios socioambientais em construção na Amazônia brasileira. Neide Esterci; Horácio Antunes de San’ana Júnior; Maria José da Silva Aquino Teisserenc (orgs.). 1. ed. Rio de Janeiro: 7 Letras.
Silva, E. P.; & Silva, R. G. C. (2021). O lugar e a várzea amazônica: os espaços cotidianos do camponês amazônico. Ciência Geográfica - Bauru - XXV - Vol. XXV - (2).
Sioli, H. (1985). Amazônia: fundamentos da ecologia da maior região de floresta tropical. Petrópolis: Vozes.
Souza, G. S.; Santos, A. R..; Dias, V. B. (2010). Metodologia da Pesquisa Científica a Construção do Conhecimento e do Pensamento Científico no Processo de Aprendizagem. Editora Animal.
Surgik, A. C. S. (2005). Estudo jurídico para a várzea amazônica. A questão fundiária e o manejo dos recursos naturais da várzea: análise para a elaboração de novos modelos jurídicos. ProVárzea.
Tuan, Yi-Fu. (2012). Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Lívia de Oliveira (Trad.). Difel,
Veiga, J. E. (2015). Para entender o desenvolvimento sustentável. Editora 34.
Witkoski, A. C. (2021). Terras, florestas e águas de trabalho: os camponeses amazônicos e as formas de uso de seus recursos naturais. (2a ed.), Annablume.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Antonio Ferreira do Norte Filho; Therezinha de Jesus Pinto Fraxe; Mônica Suani Barbosa da Costa; Jaisson Miyosi Oka; Janderlin Patrick Rodrigues Carneiro; Vinicius Verona Carvalho Gonçalves; Ademar Roberto Martins Vasconcelos; Gislany Mendonça de Senna
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.