Epidemiological characteristics of rape against women in the state of Tocantins, 2009 to 2019
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.35985Keywords:
Rape; Women; Genre; Public health; Violence; Epidemiology.Abstract
Introduction: The violence against women is a major public health problem worldwide particularly in developing countries, including Brazil. Methodology: This is a descriptive study with data on sexual violence from the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS). All cases of rape against women residing in the state of Tocantins from 2009 to 2019 were analyzed, totaling 3,753 cases. Results: The trend of rape records was increasing and went from 1.33% in 2009 to 16.01% in 2019. The victims were predominantly brown (76.76%), between 10 and 14 years old (45.46%), between 5th and 8th grade incomplete (36.16%), living in the Capim Dourado health areas (43.65%), the most common place of rape (69.25%) was the victim's residence, with the majority being repeat violence (45.86%) and committed by a family friend/acquaintance (26.38%). The main perpetrator was a friend/acquaintance (25.45%), followed by boyfriend (15.89%) and stepfather (12.09%). Of the rapes that occurred in schools, the main perpetrator was a friend/acquaintance (40%), as well as in commerce/services (40%). Discussion: Rape against women is a public health problem in Tocantins, the severity is even greater because this violence is more frequent in the home environment and repetition. Final Considerations: The results of this research can contribute to policies and interventions aimed at minimizing violence against women, as the increasing prevalence of records by health services must be treated as a significant social problem.
References
Abrahams, N., Devries, K., Watts, C., Pallitto, C., Petzold, M., Shamu, S., & Garcia-Moreno, C. (2014). Worldwide prevalence of non-partner sexual violence: a systematic review. The Lancet, 383(9929), pp. 1648-1654. Recuperado de https://doi.org/10.1016/s0140-6736(13)62243-6
Brasil. (2009). Lei nº 12.015, de 7 de agosto de 2009. Que dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do inciso XLIII do art. 5o da Constituição Federal. Brasília, DF. Recuperado em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12015.htm.
Cerqueira, D. R. D. C., & Coelho, D. S. C. (2014). Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde (versão preeliminar). Repositório do Conhecimento IPEA. Recuperado em http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/5780
Cerqueira, D., Coelho, D. S. C., & Ferreira, H. (2017). Estupro no Brasil: vítimas, autores, fatores situacionais e evolução das notificações no sistema de saúde entre 2011 e 2014. Revista brasileira de segurança pública, 11(1), pp. 24-48. Recuperado em https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/779
Deslandes, S. F., Vieira, L. J. E. de S., Cavalcanti, L. F., & Silva, R. M. da. (2016). Atendimento à saúde de crianças e adolescentes em situação de violência sexual, em quatro capitais brasileiras. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 20(59), pp. 865-877. Recuperado em https://doi.org/10.1590/1807-57622015.0405
dos Santos, N. D. N., & dos Santos, G. B. (2019). Impacto social da violência urbana. Revista da FAESF, 3(1), pp. 33-44. Recuperado de https://www.faesfpi.com.br/revista/index.php/faesf/article/view/78
Engel, C. L. (2017). As atualizações e a persistência da cultura do estupro no Brasil. IPEA. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-991851.
Faleiros, V. de P. (2010). A violência sexual contra crianças e adolescentes e a construção de indicadores: a crítica do poder, da desigualdade e do imaginário. SER Social, (2), pp. 37-56. Recuperado em https://repositorio.unb.br/handle/10482/9091
Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2020). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020. v. 14. Recuperado em 20 de setembro, 2022, de https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/02/anuario-2020-final-100221.pdf
García-Moreno, C., Jansen, H. A. F. M., Ellsberg, M., Heise, L., & Watts, C. (2005). WHO multi-country study on women's health and domestic violence against women: initial results on prevalence, health outcomes and women's responses. World Health Organization. Recuperado em 08 setembro, 2022, de https://apps.who.int/iris/handle/10665/43309
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2021). Cidades e estados - Tocantins: Área territorial. Recuperado em 14 setembro, 2022, de https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/to/
Jones, J. S., Rossman, L., Wynn, B. N., Dunnuck, C., & Schwartz, N. (2003). Comparative analysis of adult versus adolescent sexual assault: epidemiology and patterns of anogenital injury. Academic Emergency Medicine, 10(8), pp. 872-877. Recuperado em https://doi.org/10.1197/aemj.10.8.872
Kassa, G. M., & Abajobir, A. A. (2020). Prevalence of violence against women in Ethiopia: a meta-analysis. Trauma, Violence, & Abuse, 21(3), pp. 624-637. Recuperado em https://doi.org/10.1177/1524838018782205
Kim, K., Ryou, B., Choi, J., & Kim, J. W. (2021). Profile analysis of sexual assault experiences among adult women and their implications for mental health. Psychiatry investigation, 18(4), pp. 312-323. Recuperado em https://doi.org/10.30773/pi.2020.0141
Lugão, K. V. M., Gonçalves, G. E., Gomes, I. M., Silva, V. P., Jacobson, L. S., & Cardoso, C. A. A. (2012). Abuso sexual crônico: estudo de uma série de casos ocorridos na infância e na adolescência. DST - J bras Doenças Sex Transm. 24(3): 179-82
Ministério da Saúde. (2016). Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Violência Interpessoal/Autoprovocada. Recuperado em 11 setembro, 2022, de http://portalsinan.saude.gov.br/violencia-interpessoal-autoprovocada
Ministério da Saúde. (2019). Banco de Dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS): Violência interpessoal/autoprovocada. Recuperado em 11 setembro, 2022, de http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinannet/cnv/violebr.def
Moura, L. B. A., Gandolfi, L., Vasconcelos, A. M. N., & Pratesi, R. (2009). Violências contra mulheres por parceiro íntimo em área urbana economicamente vulnerável, Brasília, DF. Revista de Saúde Pública, 43(6), pp. 944-953. Recuperado em https://doi.org/10.1590/S0034-89102009005000069
Paludo, S. D. S., & Schirò, E. D. B. D. (2012). Um estudo sobre os fatores de risco e proteção associados à violência sexual cometida contra adolescentes e jovens adultos. Estudos de Psicologia (Natal), 17(3), pp. 397-404. Recuperado em https://doi.org/10.1590/S1413-294X2012000300007
Reed, E. (2008). Intimate partner violence: a gender-based issue?. American journal of public health, 98(2), pp. 197-198. Recuperado em https://doi.org/10.2105/AJPH.2007.125765
Saffioti, H. I. B., Almeida, S. S. (1995). Violência de gênero: poder e impotência. Rio de Janeiro: Revinter.
Santos, M. D. J., Mascarenhas, M. D. M., Malta, D. C., Lima, C. M., & Silva, M. M. A. D. (2019). Prevalência de violência sexual e fatores associados entre estudantes do ensino fundamental–Brasil, 2015. Ciência & Saúde Coletiva, 24(2), pp. 535-544. Recuperado em https://doi.org/10.1590/1413-81232018242.13112017
Silva, I. V. (2003). Violência contra mulheres: a experiência de usuárias de um serviço de urgência e emergência de Salvador, Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 19(2), S263-S272. Recuperado em https://doi.org/10.1590/S0102-311X2003000800008
Sirtoli, D. B. (2021). EPIDEMIOLOGIA DO COVID-19: UMA ANÁLISE DAS REGIÕES DE SAÚDE DO ESTADO DO TOCANTINS. Revista De Patologia Do Tocantins, 8(3), 51–55. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2021v8n3p51
Sousa, R. F. D. (2017). Cultura do estupro: prática e incitação à violência sexual contra mulheres. Revista Estudos Feministas, 25, pp. 9-29. Recuperado em https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n1p9
Spohn, C. (1994). A comparison of sexual assault cases with child and adult victims.Journal of Child Sexual Abuse, 3, 59–79. Recuperado em https://doi.org/10.1300/J070v03n04_04
Trindade, L. C., Linhares, S. M. G. M., Vanrell, J., Godoy, D., Martins, J. C. A., & Barbas, S. M. A. N. (2014). Sexual violence against children and vulnerability. Revista da Associação Médica Brasileira, 60, pp. 70-74. Recuperado em https://doi.org/10.1590/1806-9282.60.01.015
Yin, R.K. (2015). O estudo de caso. Porto Alegre: Bookman.
World Health Organization. (2005). The Bangkok charter for health promotion in a globalized world. Recuperado em 16 setembro, 2022, de https://www.who.int/teams/health-promotion/enhanced-wellbeing/sixth-global-conference/the-bangkok-charter
World Health Organization. (2013). Global and regional estimates of violence against women: prevalence and health effects of intimate partner violence and non-partner sexual violence. World Health Organization. Recuperado em 08 setembro, 2022, de https://www.who.int/publications/i/item/9789241564625
World Health Organization. (2021). Violence against women prevalence estimates, 2018: global, regional and national prevalence estimates for intimate partner violence against women and global and regional prevalence estimates for non-partner sexual violence against women. Recuperado em 08 setembro, 2022, de https://www.who.int/publications/i/item/9789240022256
Zappe, J. G., & Dell’Aglio, D. D. (2016). Variáveis pessoais e contextuais associadas a comportamentos de risco em adolescentes. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 65(1), pp. 44-52. Recuperado em https://doi.org/10.1590/0047-2085000000102
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Victor Rezende das Neves; Gabriela Moreira Lima; Júlia Camargo Gonçalves Cunha; Laís da Costa Tavares; Sandy Turíbio Negre; Danielle das Neves Bespalhok; Lorena Dias Monteiro
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.