Percepção acadêmica das situações problemas utilizadas na graduação em fisioterapia no interior da Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.37832Palavras-chave:
Aprendizagem baseada em problemas; Educaçao em saude; Ensino superior.Resumo
Objetivo: avaliar a percepção dos discentes em relação aos problemas utilizados no eixo tutorial do curso de Fisioterapia da Universidade do Estado do Pará. Método: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado por meio de um questionário aplicado aos acadêmicos de Fisioterapia que vivenciaram a ABP. A pesquisa teve como cenário a Universidade do Estado do Pará - UEPA. Os resultados obtidos no questionário foram digitalizados, tabulados e consolidados no programa Microsoft Excel, onde foram feitas tabelas de frequência das variáveis categóricas (respostas das questões), com os valores de frequência absoluta (n) e percentual (%). Posteriormente, foi realizada a análise de cada afirmativa (Q) em relação as médias obtidas, a maioria das afirmativas deveria alcançar média igual ou acima de 80% (médias positivas). Resultados e discussão: o percentual geral de concordância dos participantes foi de 86%, referente aos valores de CT e CP, demonstrando que o nível de satisfação dos discentes é satisfatório para a estrutura dos problemas. Considerações finais: Os participantes deste estudo demonstraram que os problemas do eixo tutoria estão sendo formulados de acordo com o que está preconizado na literatura, demonstrando que a metodologia da ABP, no curso de Fisioterapia da UEPA, atinge um nível satisfatório.
Referências
Aquilante, A. G., Silva, R. F., Avó, L. R. S., Gonçalves, F. G. P., & Souza, M. B. B. de. (2011). Situações-problema simuladas: uma análise do processo de construção. Revista brasileira de educacao medica, 35(2), 147–156. https://doi.org/10.1590/s0100-55022011000200002
Berbel, N. A. N. (1998). Problematization" and Problem-Based Learning: different words or different ways? Interface-Comunicação, 139–154.
Blass, L., & Irala, V. B. (2020). O uso da Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) como metodologia de ensino em aulas de Cálculo Numérico. Revista de educação matemática, 17, e020035. https://doi.org/10.37001/remat25269062v17id360
Borges, M. C., Miranda, C. H., Santana, R. C., & Bollela, V. R. (2014). Avaliação formativa e feedback como ferramenta de aprendizado na formação de profissionais da saúde. Medicina (Ribeirao Preto Online), 47(3), 324–331. https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v47i3p324-331
Educacional, S. J. R. C. ([s.d.]). RESOLUÇÃO CNE/CES 4 DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002.(*). Com.br. Recuperado 19 de novembro de 2022, de https://santosjunior.com.br/resolucao-cneces-4-de-19-de-fevereiro-de-2002/
Da Fonseca, J. J. S. (2002). Apostila de metodologia da pesquisa científica. João José Saraiva da Fonseca.
De Freitas, A. S., Freitas, J. J. S., Sena, M. R. D., & Takanashi, S. Y. L. (2019). Percepção acadêmica do processo de ensino e aprendizagem sob metodologias ativas na graduação em fisioterapia de uma universidade pública. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 33, e1232. https://doi.org/10.25248/reas.e1232.2019
Dolmans, D. H., Snellen-Balendong, H., & Van Der Vleuten, C. P. (1997). Seven principles of effective case design for a problem-based currivulum. Medical Teacher, 19(3), 185–189.
Estrela, C. (2005). Metodologia científica: ensino e pesquisa em odontologia. 15.
Hung, W. (2006). The 3C3R Model: a conceptual framework for designing problems in PBL. The IJPBL, 1(1), 55–77.
Kubrusly, M., et al. (2021). Percepção docente sobre a Aprendizagem Baseada em Problemas no ensino remoto durante a pandemia COVID-19. Research, Society and Development, 10(5), e53510515280.
Lima, G. Z. D., & Linhares, R. E. C. (2008). Escrever bons problemas. Revista Brasileira de Educação Médica, 32, 197–201.
Maciel, M. de A. C., Andreto, L. M., Ferreira, T. C. M., Mongiovi, V. G., Figueira, M. C. dos S., Silva, S. L., Santos, C. S., & Ferreira, L. de L. (2020).
Os desafios do Uso de metodologias ativas no ensino remoto Durante a pandemia do covid-19 em um curso superior DE enfermagem: Um relato de experiência. Brazilian Journal of Development, 6(12), 98489–98504. https://doi.org/10.34117/bjdv6n12-367.
Marconi, M. D. A., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica.
Melo, M. C., & Queluci, G. C. (2020). Problematization methodology in nursing of oncologic education: a descriptive study. Online Braz J Nurs, 11(2).
Mitre, S. M., Siqueira-Batista, R., Girardi-De-Mendonça, J. M., Morais-Pinto, N. M. D., Meirelles, C. D. A. B., Pinto-Porto, C., & Hoffmann. (2008). Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência & saúde coletiva, 13, 2133–2144.
Moura, R. M., & Trindade, A. L. M. (2022). Percepção de estudantes de odontologia sobre metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem. Research, Society and Development, 11(7), e24911729896–e24911729896.
Nanda, B., & Manjunatha, S. (2013). Perspectivas de estudantes de medicina indianos sobre experiências de aprendizagem baseadas em problemas no currículo de graduação: Um tamanho não serve para todos. J Educ Eval Saúde Prof, 10(1).
Wood, D. F. (2003). Problem based learning. BMJ (Clinical Research Ed.), 326(7384), 328–330. https://doi.org/10.1136/bmj.326.7384.328
World health assembly. (1965). International Review of the Red Cross, 5(55), 555–558. https://doi.org/10.1017/s0020860400011256/
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Flávia Hortência Gomes de Oliveira; Maylane de Sousa Lobato; Wanderson Augusto Oliveira de Almeida; Edna Ferreira Coelho Galvão
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
