Intervenções de educação em serviço de alimentação: orientações são suficientes?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38005Palavras-chave:
Boas práticas de manipulação de alimentos; Lista de verificação; Coliformes totais; Escherichia coli; Staphylococcus aureus.Resumo
O consumo de alimentos fora de casa, seja por questões sociais ou por necessidades vinculadas à rotina e estilo de vida atual, tem contribuído para o crescimento dos serviços de alimentação. Com o aumento no número de refeições oferecidas fora do lar, torna-se grande a preocupação com a qualidade dos alimentos oferecidos aos usuários. Com isso, o objetivo desse artigo é avaliar se orientações educacionais em serviço foram capazes modificar as condições higiênico-sanitárias e microbiológicas de um restaurante localizado na cidade de Petrolina, Pernambuco. Para análise das condições higiênico-sanitárias do estabelecimento foi utilizada uma lista de verificação sobre as boas práticas de manipulação de alimentos com base na RDC Nº216/2004 ANVISA, e classificação segundo a RDC Nº275/2002 ANVISA. Para análise microbiológica, foram coletadas amostras de água, frango frito e de salada crua, ambas prontas para consumo, assim como realizado swab de superfície do apoio de corte e do liquidificador cujas superfícies entram em contato com o alimento pronto para consumo. Após 15 dias de entrega dos documentos e orientações, foi realizada nova visita para reavaliação das não conformidades e realizadas novas análises microbiológicas.As Práticas contínuas de orientação e educação em serviços ,aliadas à supervisão diária dos manipuladores por um responsável técnico ou capacitados, parecem ser eficientes na sensibilização e melhoria da qualidade higiênico-sanitária dos estabelecimentos.
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