Performance of family health teams in chronic disease indicators in a Northeastern brazilian municipality

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.39598

Keywords:

Primary Health Care; Chronic Disease Indicators; Hypertension; Diabetes Mellitus; Family health.

Abstract

Objective: to analyze the performance of Family Health teams (eSF) in indicators of chronic diseases in Primary Health Care (PHC) in a municipality in the Brazilian Northeast. Method: ecological study carried out with secondary data from the Health Information System for Primary Care (SISAB), eSUS-APS (PEC) and the Situation Room of the Municipal Health Department of São Cristóvão, Sergipe. 24 eSF were evaluated in August/2022, considering the results of April/2022 in the Situation Room and monitoring module of health conditions of the PEC. Regarding SISAB, Previne Brasil indicators VI and VII in Q1 2022 were considered. Results: the eSF informed the follow-up of 3.625 hypertensive and 1.503 diabetic patients in the Situation Room, among which there were 2.790 (76.97%) and 1.211 (80.58%) citizens with such conditions active in the PEC, respectively. At the federal level, the municipal performance in indicator VI was 19% (numerator of 3.394 and estimated denominator of 18.081) and in VII, 13% (numerator of 757 and identified denominator of 5.764). However, applying the same calculation method with the SISAB numerator and the Situation Room denominator, the municipal performance would be 89% (VI) and 44% (VII). Conclusions: The number of hypertensive and diabetic patients being monitored in the municipal PHC was clearly below the territory's population estimates, with the need for an active search and strengthening of Care Lines. However, among the hypertensive patients monitored, there was a satisfactory performance in the Situation Room indicators, suggesting a review of the Previne Brasil calculation method, regarding the exclusion of self-reported individuals in these denominators.

Author Biographies

Iuri Roseno Matos Aragão, Universidade Federal de Sergipe

Profissional de Educação Física (UFS), Especialista em Pilates e Técnico em Massoterapia, Residente em Saúde da Família (UFS).

Lizziane Andrade Dias, Universidade Estadual de Feira de Santana

Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2007), especialização em Fisiologia do exercício e treinamento esportivo pelo Centro Universitário Volta Redonda (2009), mestrado (2014) e doutorado (2022) em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Atualmente é analista universitário em educação física da Universidade Estadual de Feira de Santana e membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Atividade Física e Saúde (NEPAFIS) - UEFS. Tem experiência na área de Educação Física e na docência em ensino superior tendo ministrado disciplinas como fisiologia do exercício, fisiologia humana, cinesiologia e estágio supervisionado em cursos de graduação de Educação Física e Fisioterapia.

Normaclei Cisneiros dos Santos Cardoso, Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju

Possui graduação em Enfermagem e Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe (2002/2013). Atualmente é enfermeira assistencial do Instituto de Previdência e Saúde e enfermeira do Programa Saúde da Família na Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju.

Marcus Valerius da Silva Peixoto, Universidade Federal de Sergipe

Possui Graduação em Fonoaudiologia e Residência em Audiologia Clínica pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL); Especialista em Gestão em Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz). Mestrado em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (Bolsista CNPq). Doutorado em Ciências da Saúde com concentração em epidemiologia pela Universidade Federal de Sergipe. Atualmente é Professor Adjunto de Saúde Coletiva do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Sergipe e Coordenador do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Atuou como coordenador da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e fonoaudiólogo do quadro efetivo da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju; Foi membro titular do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência de Aracaju.

José Marcos de Jesus Santos, Secretaria Municipal de Saúde de São Cristóvão

Enfermeiro (UFS - Campus Lagarto). Especialista em Informática na Saúde (UFRN), Saúde Pública com ênfase em Estratégia Saúde da Família e Enfermagem em Pediatria e Neonatologia (FAVENI) e Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia (FABRAS). Doutor pelo Programa de Pós-graduação Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP) (CAPES 7). Pós-graduando em Saúde Coletiva (ISC/UFBA). Experiência profissional em Docência no Ensino Superior (Departamento de Enfermagem da UFS - Campus Lagarto), Preceptoria em Residência Multiprofissional em Saúde da Família (UFS) e no PET-Saúde: Gestão e Assistência (UFS e SMS de São Cristóvão). Atualmente, desempenha a função de Coordenador de Monitoramento e Avaliação na Secretaria Municipal de Saúde de São Cristóvão (SE), na chefia do Centro de Informações Estratégicas Municipais em Vigilância e Atenção à Saúde (CIEMVAS), vinculado à Diretoria de Planejamento e Gestão do SUS. Conselheiro Municipal de Saúde, no seguimento Gestão. Possui afinidade com as seguintes áreas: Saúde Materno-Infantil, Saúde da Criança e do Adolescente, Atenção Primária à Saúde, Saúde Pública, Saúde Coletiva, Monitoramento e Avaliação, Planejamento em Saúde e Gestão do SUS. Apresenta habilidades no Excel, Power BI, SPSS e R. Contatos: jsmarcos@alumni.usp.br ou jsmarcos.ufs@hotmail.com ou jose.marcos@saocristovao.se.gov.br.

References

Barba, M. L. & Rocha, P. H. M., (2022). As relações existentes entre o cuidado às doenças crônicas não transmissíveis e o alcance das políticas de prevenção na atenção primária à saúde. Brazilian Journal of Development,8(5), 41509-41518.

Boszczovski, R., Fronza, D., & Bolson, M. A. (2016). Alta adesão aos medicamentos prescritos apesar de baixo comparecimento às reuniões de grupo entre pacientes do programa HIPERDIA. Revista Brasileira De Medicina De Família E Comunidade, 11(38), 1–7.

Brasil (2017). Portaria 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Diário Oficial da União.

Brasil (2020a). Carteira de serviços da Atenção Primária à Saúde (CaSAPS): versão profissionais de saúde e gestores. Ministério da Saúde. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/casaps_versao_profissionais_saude_gestores_completa.pdf

Brasil (2020b). Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) no Adulto. Ministério da Saúde. https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/diabetes-mellitus-tipo-2-(DM2)-no-adulto/

Brasil (2021a). Linha de cuidado do adulto com hipertensão arterial sistêmica. Ministério da Saúde. https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/hipertensao-arterial-sistemica-(HAS)-no-adulto/

Brasil (2021b). Manual instrutivo do financiamento da Atenção Primária à Saúde. Ministério da Saúde. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_financiamento_aps.pdf

Brasil (2022). Nota Técnica Explicativa do Relatório de Indicadores de Desempenho da APS (Previne Brasil-2022). Ministério da Saúde. https://sisab.saude.gov.br/resource/file/nota_tecnica_indicadores_de_desempenho_20220603.pdf

De Seta, M. H., Ocké-Reis, C. O.& Ramos, A. L. P.(2021). Programa Previne Brasil: o ápice das ameaças à Atenção Primária à Saúde?. Ciência & Saúde Coletiva, 26(Supl. 2):3781-3786. https://scielosp.org/pdf/csc/2021.v26suppl2/3781-3786/pt

Lemke, R. A. & Da Silva, R. A. N. (2010). A busca ativa como princípio político das práticas de cuidado no território. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 10(1), p. 281-295.

Lima-Costa, M. F. & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12(4), 189-201.

Losco, L. M., Gemma, S. F. B. & Firmo, J. O. A. (2019). Sujeitos da saúde, agentes do território: o agente comunitário de saúde na Atenção Básica ao imigrante. Revista Interface, 23, e180589. https://doi.org/10.1590/Interface.180589

Malfatti, C. R. M. & Ari Nunes Assunção, A. N. (2011). Hipertensão arterial e diabetes na Estratégia de Saúde da Família: uma análise da frequência de acompanhamento pelas equipes de Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, 16 (1), 1383-1388.

Malta, D. B. (2022). Hipertensão arterial autorreferida, uso de serviços de saúde e orientações para o cuidado na população brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde, 2019. Epidemiol. Serv. Saúde, 31.

Medeiros, L. S. P., Pacheco, R. F., De Medeiros, M. A. & Da Silva, R. M. (2021). O papel do Cuidado com as Doenças Crônicas não Transmissíveis na Atenção Primária em Saúde: um olhar da Antropologia da Saúde. Research, Society and Development,10(12), e267101220250.

Radigonda, B., De Souza, K. T., Cordoni Junior,L. & Silva, A. M. R. (2016). Avaliação do acompanhamento de pacientes adultos com hipertensão arterial e ou diabetes melito pela Estratégia Saúde da Família e identificação de fatores associados, Cambé-PR, 2012. Epidemiol. Serv. Saúde, 25 (1), 115-126.

Rodriguez, T. H. (2015). Acompanhamento de hipertensos e diabéticos e sua repercussão no controle de agravos. Entre Rios de Minas. Minas Gerais. Trabalho de Conclusão de Curso. Especialização em Atenção Básica em Saúde de Família. Universidade Federal de Minas Gerais. https://ares.unasus.gov.br/acervo/bitstream/ARES/5939/1/Acompanhamento_de_hipertensos_e_diabeticos.pdf

Santos, J. M. J. (2022a). Descrição de Fluxo de Trabalho da Coordenação de Monitoramento e Avaliação. Diretoria de Planejamento e Gestão do SUS. Secretaria Municipal de Saúde de São Cristóvão, Sergipe, Brasil.

Santos, J. M. J. (2022b). Painel Eletrônico para Monitoramento e Avaliação da Rede de Atenção à Saúde em São Cristóvão (SE). Centro de Informações Estratégicas Municipais em Vigilância e Atenção à Saúde (CIEMVAS). Secretaria Municipal de Saúde de São Cristóvão, Sergipe, Brasil. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiOTUwODU2OTUtMTM0MC00OTZkLWE3NDUtNjM1OWNkZmViZTk5IiwidCI6ImU5ZjVkZDdhLTIzN2YtNGZiYS04NDFmLTE2MGU5Y2YyN2RjZiJ9

Santos, J. M. J., Góes, F. R. S. & Souza, D. C. A. (2021). Sala de Situação na APS de São Cristóvão/SE: monitoramento e avaliação de indicadores pelas equipes. APS Forte no SUS. https://sisaps.saude.gov.br/eventos/apsforte/relatos/experiencia/6419

Secretaria Municipal de Saúde de São Cristóvão (2021). Plano Municipal de Saúde: 2022-2025. Prefeitura Municipal de São Cristóvão. https://www.saocristovao.se.gov.br/plano-municipal-saude

Sousa, A. N., Cielo, A. C., Gomes I. C., Oliveira Junior, J. G. & Costa, M. L. S. (2018). Estratégia e-SUS AB: transformação digital na atenção básica do Brasil. Pesquisa Tic Saúde.

Schönholzer, T.E., Pinto, I. C., Zacharias, F. C. M., Gaete, R.A.C., Serrano-Gallardo,M.D.P. (2021) Implantação do sistema e-SUS Atenção Básica: impacto no cotidiano dos profissionais da Atenção Primária à Saúde. Revista Latino-Americana de Enfermagem,29, e3447. DOI: 10.1590/1518-8345.4174.3447

Silva, N. S. (2018). Qualificação dos registros de procedimentos em centros de atenção psicossocial: educação permanente em saúde como estratégia de gestão (Tese de Doutorado). Goiás: Faculdade de Enfermagem. Universidade Federal de Goiás; 140f.

Starfield, B (2002). Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Ministério da Saúde. https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0253.pdf

Published

07/01/2023

How to Cite

ARAGÃO, I. R. M.; DIAS, L. A.; CARDOSO, N. C. dos S.; PEIXOTO, M. V. da S.; SANTOS, J. M. de J. Performance of family health teams in chronic disease indicators in a Northeastern brazilian municipality. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 1, p. e18512139598, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i1.39598. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/39598. Acesso em: 22 nov. 2024.

Issue

Section

Health Sciences