Sustainability of Family Agroecosystems in the Semiarid of Paraiba
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.40923Keywords:
Family farming; Semi-arid; Sustainability Indicators; MESMIS.Abstract
This research was conducted between the years 2019 and 2021 in the municipality of Solânea - Paraíba, in northeastern Brazil, located in Brazilian semi-arid region. The main goal was to measure the sustainability of family agro-ecosystems by identifying the key elements responsible for the performance of the studied farms. The research is based on mixed methods of the Sequential transformative strategy type. The theoretical-methodological framework was the Framework for Evaluation of Natural Resource Management Systems incorporating Sustainability Indicators [MESMIS] which based on systemic theory allows a multicriteria measurement using sustainability indicators. We analyzed 46 family farms and listed 27 indicators grouped into 5 attributes. It was observed that the farms who adopted the agroecological system achieved a better performance of sustainability in all its dimensions, indicating the potential of this system for family farming, especially in semi-arid and low-development regions. Environmental factors such as the extreme conditions of the semi-arid region - aggravated by global warming - and historical factors, such as an unequal land structure defined by violent conflicts and a panorama of low systemic development seriously compromised the sustainability of family farming in the semi-arid region of Paraíba.
References
Altieri, M. (2002). Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária.
Altieri, M., & Nicholls, C. I. (2010). Agroecología: potenciando la agricultura campesina para revertir el hambre y la inseguridad alimentaria en el mundo. Revista de Economía Crítica, (10), 62-74.
Alves da Silva, R. M. (2007). Entre o Combate à Seca e a Convivência com o Semiárido: políticas públicas e transição paradigmática. Revista Econômica do Nordeste, 38(3), 466-485.
ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). (2017). Reservatórios do Semiáridos Brasileiro: Hidrologia, Balanço Hídrico e Operação. Anexo A: Apodi, Paraíba, Curimataú. Brasília: ANA.
APA – Agencia Portuguesa do Ambiente. (2007). Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Lisboa: SIDS Portugal
Araújo Filho, J. (2013). Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom Helder Câmara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil): Associação Brasileira de Agroecologia, Rio Grande do Sul (Brasil).
ASPTA – Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa. (2016). Diagnósticos Municipais (Solânea). Esperança – PB: ASPTA.
Azevedo, A., Carvalho, A., Ferreira, A., Marques, C., Nunes, J., Carvalho, M., & Serralheiro, R. (1999). Agricultura e Ambiente–Indicadores de Integração. Lisboa: Ministério do Ambiente, Direcção Geral do Ambiente.
Banco Mundial. (2001). Medio Ambiente: Indicadores de la calidad de la tierra y su uso para la agricultura sostenible y el desarrollo rural. Boletín de Tierras y Aguas de la FAO, 5. https://www.fao.org/3/w4745s/w4745s00.htm#toc
Berdegue, J. (2019). Agricultura familiar desempenha papel central na conquista de objetivos globais. Organização das Nações Unidas. Acesso em jul 2020. https://nacoesunidas.org/artigo-agricultura-familiar-desempenha-papel-central-na-conquista-de-objetivos-globais/
Borges, I. M. S., Almeida, R. L. J., Lima, C. A. O., Fernandes, A. C. G., Gomes, R. M., Oliveira, S. P. de, Oliveira, L. P. de, Silva, M. E. G., Araújo, W. S., & Simões, A. R. (2020). Análise de sustentabilidade da agricultura familiar em um sistema de agroflorestamento (SAF) em Alagoa Nova-Pb. Research, Society and Development, 9(6), e57963228. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3228
Caporal, F. R., & Costabeber, J. A. (2004). Agroecologia e extensão rural: contribuições para a promoção do desenvolvimento rural sustentável (pp. 79-94). Brasília: MDA/SAF/DATER-IICA.
Censo Agropecuário 2006: Banco de Dados. (s.d.). IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagro/default.shtm
Censo Agropecuário 2017: Banco de Dados. (s.d.). IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. https://censos.ibge.gov.br/agro/2017
Creswell, J. W. (2009). Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. Sage.
Creswell, J. W., & Clark, V. L. P. (2015). Pesquisa de Métodos Mistos: Série Métodos de Pesquisa. Penso Editora.
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (2006). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (2nd ed.). Rio de Janeiro: EMBRAPA.
FAO – Food and Agriculture Organization of the United Nations. (1996). Indicadores de la calidad de la tierra y su uso para la agricultura sostenible y el desarrollo rural. Roma: Departamento de Desarrollo Sostenible de la FAO.
FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. (2014). Plataforma de Conocimientos sobre la Agricultura Familiar. http://www.fao.org/family-farming/es/
Fernandes, L. A. O., & Pascual, U. (2015). Análise da Eficiência da Agricultura Familiar Agroecologista. Revista Iberoamericana de Economia Ecológica, 24, 221-223.
Fernández, G. S. (2009). Análisis de la Sostenibilidad Agraria Mediante Indicadores Sintéticos: aplicación empírica para sistemas agrarios de Castilla y León. Tesis Doctoral. Universidade de São Paulo e Universidad Politécnica de Madrid.
Ferreira, G. B., Silva, F. A. S., Silva, T. G. F., & Pereira, J. R. (2011). Sustentabilidade de agroecossistemas com barragens subterrâneas no semiárido brasileiro: a percepção dos agricultores na Paraíba. Revista Brasileira de Agroecologia, 6(1), 19-36.
Gliessman, S. R. (1998). Agroecology: Ecological Processes in Sustainable Agriculture. Sleepin Bear Press.
Gliessman, S. R. (2001). Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Ed. da Univ. Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Gomes, L. B., Bolze, S. D. A., Bueno, R. K., & Crepaldi, M. A. (2014). As origens do pensamento sistêmico: das partes para o todo. Pensando Famílias, 18(2), 3-16.
Governo do Estado da Paraíba. (2000). Plano Diretor de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Jacu e Curimataú. Campina Grande – PB: Secretaria Extraordinária do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e Minerais do Estado da Paraíba.
Guzmán, G. I., Molina, M. G., & Alonso, A. M. (2011). The land cost of agrarian sustainability: An assessment. Land Use Policy, 28, 825–835.
Hayati, D. (2017). A Literature review on frameworks and methods for measuring and monitoring sustainable agriculture. Global Strategy to improve agricultural and rural statistics (GSARS Technical Report n. 22. http://gsars. org/wpcontent/uploads/2017/03/TR-27.03. 2017-A-Literature-Review-on-Frameworks-and-Methods-for-Measurin.... pdf.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2015). Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais [e] Coordenação de Geografia. Rio de Janeiro: IBGE.
IBGE Cidades: Banco de Dados. (2020). IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/panorama.
Köppen, W., & Geiger, R. (1928). Klimate der erde. Gotha: verlag justus perthes. Wall-map 150cmx200cm, 91-102.
López, C. H. (2015). Enfoque Agroecológico en el Semiárido: alternativa “futurista” ante el cambio climático. Enlace Científico, 16(13), 39-60.
Martínez-Gamiño, M. A., et al. (2008). Tecnología para la producción de frijol en el norte centro de México. Libro Técnico, (4), Campo Experimental San Luis CIRNE-INIFAP.
Marzall, K. (1999). Indicadores de Sustentabilidade para Agroecossistemas (Dissertação de mestrado)., Porto Alegre: UFRGS.
Marzall, K., & Almeida, J. (2000). Indicadores de Sustentabilidade para Agroecossistemas: Estado da arte, limites e potencialidades de uma nova ferramenta para avaliar o desenvolvimento sustentável. Cadernos de Ciência & Tecnologia, 17(1), 41–59.
Masera, O., & López-Ridaura, S. (2000). Sustentabilidad y Sistemas Campesinos: cinco experiencias de evaluación en el México rural. México: Mundi-Prensa.
Masera, O., Astier, M., & López-Ridaura, S. (1999). Sustentabilidad y Manejo De Recursos Naturales: el marco de evaluación MESMIS. México: Mundi-Prensa.
MMA – Ministério do Meio Ambiente. (2014). Painel Nacional de Indicadores Ambientais. Secretaria Executiva – SECEX.
Moreira, E. (1989). Mesorregiões e microrregiões da Paraíba: delimitação e caracterização. Gabinete do Planejamento e Acao Governamental (GAPLAN).
Moreira, E. R. F., & Targino, I. (1997). Capítulos de geografia agrária da Paraíba. João Pessoa – PB: Editora Universitária, UFPB.
Neves, D. P. (2012) Agricultura familiar. In: CALDART, Roseli Salete et al. Dicionário de Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular.
OCDE – Organization for Economic Co-Operation and Development. (2001). Environmental Indicators for Agriculture: Methods and Results (Vol. 3). France: OECD Publications Service.
ONU – Organização das Nações Unidas. (2014). Agricultura Familiar no Brasil. Comitê Brasileiro do Ano Internacional da Agricultura Familiar, Camponesa e Indígena. Consultado em Dez 2019, http://www.aiaf2014.gov.br/aiaf/agricultura-familiar
Pádua, J. A. (2010). As bases teóricas da história ambiental. Estudos Avançados, 24(68), 81-101.
PBMC – Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. (2012). Sumário Executivo do Volume 1 – Base Cientifica das Mudanças Climáticas. Volume Especial para a Rio+20. PBMC, Rio de Janeiro, Brasil.
Peeters, J. (2012). The place of social work in sustainable development: Towards ecosocial practice. International Journal of Social Welfare, 21(3), 287-298.
PMS – Prefeitura Municipal de Solânea. (2015). História do Município. Solânea – Paraíba. http://solanea.pb.gov.br/historia/
PMS – Prefeitura Municipal de Solânea. (2019). Solânea não teve perda de safra decretada pelo Governo Federal e agricultores ficam sem Seguro Safra. Assessoria de Comunicação. Solânea – Paraíba. http://solanea.pb.gov.br/solanea-nao-teve-perda-de-safra-decretada-pelo-governo-federal-e-agricultores-ficam-sem-seguro/
Salomão, P. E. A., Nery, I. P., & Pereira, J. M. (2020). Avaliação da sustentabilidade da pecuária em propriedades rurais no município de Malacacheta. Research, Society and Development, 9(1), e152911858. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1858
Schnetzer, J. R. (2018). Food and sustainability: the sustainable food system index (Master's thesis). ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, Lisbon.
SEAD – Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário: Banco de Dados. (2020). Painel de Políticas da SEAD. Diretoria de Gestão Estratégica, Monitoramento e Avaliação. http://nead.mda.gov.br/politicas
Silva, E. A., Pereira, J. R., & Alcantara, V. C. (2012). Interfaces epistemológicas sobre administração pública, institucionalismo e capital social. Cad. EBAPE.BR, 10(1), 20-39.
Silva, P. M. S. (2013). Campesinato, agroecologia e convivência com o semiárido em Solânea-PB (Master's thesis). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.
Silva, V. P., & Cândido, G. A. (2015). Sustentabilidade de Geossistema Familiar de Produção de Mandioca Alternativo versus Convencional. In G. A. Cândido & V. P. da Silva (Eds.), Indicadores de Sustentabilidade em Agroecossistemas: aplicações em diversos tipos de cultivo e práticas agrícolas do Rio Grande do Norte (pp. 113-136). Editora IFRN.
Sousa, A. F. (2006). Indicadores de sustentabilidade em sistemas agroecológicos por agricultores familiares do semiárido cearense (Master's thesis). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
Sousa, W. D., Melo, F. K. E., & Sousa, E. P. (2017). Sustentabilidade Da Agricultura Familiar No Município De Barro–CE. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 6(2), 302-327.
Tizón, R. & Iparraguirre, G. (2015). Agroecología y sustentabilidad en la región semiárida bonaerense: análisis preliminar de diferentes interpretaciones. In V Congreso Latinoamericano de Agroecología-SOCLA (La Plata). http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/58926
Varela, F. (2006). A Questão Agrária Nacional e Assentamos Rurais na Paraíba. João Pessoa: Editora Ideia.
Vasconcellos, M. J. E. (2003). Pensamento sistêmico: o novo paradigma da ciência. Editora Papirus.
Verona, L. A. F. (2008). Avaliação de sustentabilidade em agroecossistemas de base familiar e em transição agroecológica na região sul do Rio Grande do Sul. 192p. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Agronomia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas – RS – Brasil.
Vilain, L. (2008). La Méthode IDEA: Indicateurs de Durabilité des Exploitations Agricoles. Dijon: Educagri Éditions, 2008.
Vega, M. L., Iribarnegaray, M. A., Hernandez, M. E., Arzeno, J. L., Osinaga, R., Zelarayan, A. L., & Seghezzo, L. (2015). Un nuevo método para la evaluación de la sustentabilidad agropecuaria en la provincia de Salta, Argentina. RIA. Revista de investigaciones agropecuarias, 41(2), 168-178.
Veiga, J. E. (2006). Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. (2a ed.) Editora Garamond.
Vidal, F. C. B. (2001). Nordeste do Brasil–atualidade de uma velha questão: vicissitudes da teoria do subdesenvolvimento regional no contexto do capitalismo contemporâneo. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal da Bahia.
Viola, E., & Leis, H. (2001). O ambientalismo multissetorial no Brasil para além da Rio-92: o desafio de uma estratégia globalista viável. In Viola, E. J. et al. Meio Ambiente, Desenvolvimento e Cidadania: Desafios para as Ciências Sociais. (3ª Ed.) UFSC.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Breno Henrique de Sousa; Vicente Celestino Pires Silveira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.