Bite marks in child violence: Revealing identity through Forensic Dentistry
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47580Keywords:
Forensic Dentistry; Forensic Anthropology; Bites human; Child abuse.Abstract
The aim of this study is to detail the aspects of this violence, the characteristics of bite marks, and the strategies applicable to dental practice for identifying victims of child abuse. The methodology adopted was an integrative review, which covered articles published between 1980 and 2023 in the LiLACS, SciELO, and PubMed databases, focusing on publications in Portuguese and English. The main difficulties encountered include distortions in soft tissues and the lack of standardization in the analysis of marks, issues that have the potential to be alleviated by the use of digital techniques, such as 3D scanning and rapid prototyping. These technologies improve the accuracy of documenting the characteristics of bite marks, allowing for a more detailed and reliable assessment. The continuous training of professionals is emphasized as essential to ensure the effectiveness of forensic dentistry in identifying aggressors and protecting children in violent situations, significantly contributing to justice.
References
AAPD. (2010). Guideline on oral and dental aspects of child abuse and neglect. American Academy of Pediatric Dentistry, 36(6), 167–170.
Albernaz Neves, J., Antunes-Ferreira, N., Machado, V., Botelho, J., Proença, L., Quintas, A., et al. (2022). An umbrella review of the evidence of sex determination procedures in forensic dentistry. Journal of Personalized Medicine, 12(5), 787. https://doi.org/10.3390/jpm12050787.
Almeida Júnior, E., Reis, F. P., Galvão, L. C. C., Alves, M. C. & Campos, P. S. F. (2012). Associação entre a idade e a distância intercaninos de humanos obtida por meio de marcas de mordida.
Almeida, C. A. (2012). Marcas de mordida e a identificação humana (Dissertação de Mestrado). Universidade Fernando Pessoa. https://www.researchgate.net/publication/328521764_TECNICA_PARA_ANALISE_DIGITAL_DE_MARCAS_DE_MORDIDAS.
Almeida-Junior, E., et al. (2012). Associação entre a idade e a distância entre caninos de humanos obtidos por meio de marcas de mordida. Revista Odontológica da UNESP, 41(2), 102–6.
American Board of Forensic Odontology, Inc. (1986). Guidelines for bite-mark analysis. Journal of the American Dental Association, 112(3), 384–6.
Amorim, H. P. de L., Melo, B. M. S., Musse, J. de O., Asselta da Silva, M. L. C., Costa, M. C. O., & Marques, J. A. M. (2016). Levantamento de marcas de mordidas humanas em vítimas de violência periciadas no Instituto Médico Legal de Feira de Santana-BA entre 2007 e 2014.
Antony, P. J., et al. (2015). Applicability of Berry's index in bite mark analysis. Journal of Forensic Dental Sciences, 7(1), 28–31. https://doi.org/10.4103/0975-1475.172601
Baetz, K., Sledziewski, W., Margetts, D., Koren, L., Levy, M., & Pepper, R. (1977). Reconhecimento e gestão da síndrome da criança espancada. Journal of the Dental Association of South Africa, 32, 13–8.
Beaini, T., Santos, D., Silva, B., Curi, J., & Michel-Crosato, E. (2018). Técnica para análise digital de marcas de mordidas. Xiseb, 128397. https://doi.org/10.29327/xiseb.128397.
Becker, D. B., Needleman, H. L., & Kotelchuck, M. (1978). Abuso infantil e odontologia: Trauma orofacial e seu reconhecimento pelos dentistas. Journal of the American Dental Association, 97, 24–28.
Beena, V., et al. (2012). Bite marks from the crime scene – an overview. Oral & Maxillofacial Pathology Journal, 3(1), 192–7.
Bell, K. B. L. S. R. N. (2000). Identification and documentation of bite marks.
Blain, S. M., Winegarden, T., Barbeiro, T. K., & Sognaes, R. F. (1979). Abuso e negligência infantil, II. O papel da odontologia. Journal of Dental Research, 58 (1, Suppl 1), 367.
Brasil. (1990). Lei 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
Cavalcante, E. R., Santana, G. S., Queiroz, E. da C., Nógimo, I. T. A., Gondim, G. F., Lima, K. E. R., Silva, F. G. O., Sousa, J. B. de, Martins, L. F. B., Rodrigues, N. A. S., Bento, A. K. M., & Silva, C. H. F. da (2020). Estudo sobre análise de mordeduras humanas em casos de maus-tratos infantis.
Camargos, A. F., & Melo, H. V. (2001). Ginecologia ambulatorial. In Coopamed (pp. 397–400). Belo Horizonte: Coopamed.
Chugh, A., & Narwal, A. (2017). Oral mark in the application of an individual identification: From ashes to truth. Journal of Forensic Dental Sciences, 9(2), 51–55. https://doi.org/10.4103/jfds.jfds_9_17
Costacurta, M., Benavoli, D., Arcudi, G., & Docimo, R. (2015). Oral and dental signs of child abuse and neglect. Oral & Implantology, 8(2–3), 68–74.
Costa, A. L. S. S. (2011). Estudo de marcas de mordida no abuso de crianças e jovens.
Crespo, M., Andrade, D., Alves, A. L. S., & Magalhães, T. (2011). O papel do médico dentista no diagnóstico e sinalização do abuso de crianças. Acta Médica Portuguesa, 24(4), 939–48.
Crossetti, M. G. M. (2012). Revisión integradora de la investigación en enfermería el rigor científico que se le exige. Rev. Gaúcha Enferm. 33(2): 8-9.
Donly, K. J., & Nowak, A. J. (1994). Lesões maxilofaciais, cervicais e dentárias de abuso infantil. In R. M. Reece (Ed.), Abuso infantil: Diagnóstico médico e manejo (pp. 150–166). Filadélfia: Lea & Febiger.
Dorion, R. B. J. (2011). Bitemark evidence (2nd ed.). CRC Press.
Franco, G. P. P. C .(2014). Marcas de mordida e a medicina dentária forense.
Fisher-Owens, S. A., Lukefahr, J. L., & Tate, A. R. (2017). Oral and dental aspects of child abuse and neglect.
Folland, D. S., Burke, R. E., Hinman, A. R., & Schaffner, W. (1977). Gonorréia em crianças pré-adolescentes: Uma investigação sobre a fonte e o modo de infecção de transmissão. Pediatrics, 60(2), 153–156.
Garces, R. M. (2019). Bruxismo X Reabilitação da Dimensão Vertical de Oclusão: Revisão de Literatura (Monografia de Graduação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/205728
Geller, M., Suchmacher, N. M., Ribeiro, M., Oliveira, L., Naliato, E., Abreu, C., & Schechtman, R. (2012). DST. DST - Journal of Brazilian Sexually Transmitted Diseases, 24(4), 260–6.
Giusti, G., Marigo, M., Lunardi, L., & Del Vecchio, S. (1999). Tratado sobre medicina forense e ciências relacionadas (Vol. III, Capítulo CII, pp. 783–806). CEDAM.
Hein, P. M.; Pannenbecker, J.& Schuiz, E. (1992). Bite injuries upon a newborn.
Hennocq, Q., Adjed, C., Chappuy, H., Orliaguet, G., Monteil, C., El Kebir, C., Picard, A., Segna, E., Beeker, N., & Khonsari, R. H. (2022). Injuries and child abuse increase during the pandemic over 12942 emergency admissions.
Ikenberg, K., Springer, E., Bräuninger, W., Kerl, K., Mihic, D., Schmid, S., Schmitt, A., Yeginsoy, S., Bode, B., & Weber, A. (2010). Oropharyngeal lesions and cervical lymphadenopathy: Syphilis is a differential diagnosis that is still relevant. Journal of Clinical Pathology, 63(8), 731–736.
Jenny, C. (2011). Child abuse and neglect: Diagnosis, treatment and evidence (pp. 579–583). Saunders Elsevier.
Jessee, S. A. (1995). Physical manifestations of child abuse to the head, face, and mouth: A hospital survey. Journal of Dentistry for Children, 62, 245–249.
Jessee, S. A., & Rieger, M. (1995). Um estudo de variáveis relacionadas à idade entre crianças abusadas fisicamente. Journal of Dentistry for Children, 63, 275–280.
Kaur, S., et al. (2013). Analysis and identification of bite marks in forensic casework. Oral Health and Dental Management, 12(3), 127–131.
Kittle, P. E., Richardson, D. S., & Parker, J. W. (1981). Dois exames de abuso infantil/negligência infantil para o dentista. ASDC Journal of Dentistry for Children, 48(3), 175–180.
Levine, L. (1997). Bite marks evidence. Dental Clinics of North America, 21(1), 145–58.
López-Palafox, J. (2001). Síndrome da criança abusada. Estudo de lesões por mordida de origem humana ou animal. Maxilar, 4(39), 54–64.
Louzado, M., Araújo, C. H., Scariot, F., Dornelles, M. S. O., & Prado, D. (2001). Manifestações orais em crianças abusadas sexualmente. Revista Brasileira de Odontologia, 58(1), 33–34.
Magalhães, T. (2010). Abuso de crianças e jovens: Da suspeita ao diagnóstico. Lidel Editora.
Maior, J. R. S., et al. (2007). A aplicação da fotografia em marcas de mordida. IJD, 6(1), 21–4.
Mangueira, D. F. B., Mangueira, L. F. B., & Diniz, M. F. F. M. (2010). Candidose oral. Rbras Saúde, 14(2), 69–72.
Mânica, S. (2016). Dificuldades e limitações do uso de análise de marcas de mordida em odontologia forense – uma carência de ciência.
Marques, J. A. M. (2004). Metodologias de identificação de marcas de mordida (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23142/tde-30082004-141220/publico/TeseToda.pdf
Mathur, S., & Chopra, R. (2013). Combating child abuse: The role of a dentist. Oral Health & Preventive Dentistry, 11(3), 243–50. https://doi.org/10.3290/j.ohpd.a29357
McNeese, M. C., & Hebeler, J. R. (1977). The abused child: a clinical approach to identification and management. Clin Symp. 29(5):1-36.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/618149/.
Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. de C. P., & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: Método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto - Enfermagem, 17(4), 758–764. https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018
Nadal, L., Poletto, A. C. , Massarotto, C. R. K. & Fosquiera, E. C. (2015). Identificação humana através de marcas de mordida: a odontologia a serviço da justiça.
Nagare, S. P., Chaudhari, R. S., Birangane, R. S., & Parkarwar, P. C. (2018). Determinação do sexo na identificação forense, uma revisão. Journal of Forensic Dental Sciences, 10(2), 61–66. https://doi.org/10.4103/jfds.jfds_6_18
Nascimento, M., Sarmento, V., Beal, V., Galvão, L., & Marques, J. (2012). Identificação de indivíduos por meio das marcas de mordida em alimentos utilizando engenharia reversa e prototipagem rápida: Caso simulado. Arquivos de Odontologia, 48, 134–41. https://doi.org/10.7308/aodontol/2012.48.3.03
Nuckles, D. B., Herschaft, E. E., & Whatmough, L. N. (1994). Forense odontologia na resolução de crimes: Técnicas odontológicas e evidências de marcas de mordida. General Dentistry, 42, 210–14.
Noronha, A. C. C., Israel, M. S., Almeida, D. C. F., Moreira, G. M., Lourenço, S. Q. C., & Dias, E. P. (2006). Sífilis secundária: Diagnóstico a partir das lesões orais. DST - Journal of Brazilian Sexually Transmitted Diseases, 18, 190–3.
Organização Mundial da Saúde. (1999). Relatório da consulta sobre Prevenção do Abuso Infantil (documento WHO/HSC/PVI/99-1). OMS.
Pajnigara, N. G., Balpande, A. S., Motwani, M. B., Choudhary, A., Thakur, S., & Pajnigara, N. G. (2017). A comparative study of three commonly used two-dimensional overlay generation methods in bite mark analysis. Journal of Oral and Maxillofacial Pathology, 21, 442–6.
Pallam, N. K.; Boaz, K.; Natrajan, S.; Raj, M.; Manaktala, N.; Lewis, A. J. (2016). Computer–based method of bite mark analysis: A benchmark in forensic dentistry?
Park, C. M. & Welbury, R. (2016). Current and historical involvement of dentistry in child protection and a glimpse of the future.
Pawar, R. K., & More, C. B. (2018). Determinação do sexo a partir do ácido desoxirribonucleico da polpa dentária usando reação em cadeia da polimerase. Journal of Forensic Dental Sciences, 10 (2), 107–10.
Pinheiro, K. D. S. (2021). Maus-tratos infantis e a responsabilidade do cirurgião-dentista: Revisão de literatura.
Piro, S. C. A., & Dias, E. P. (2002). DST. DST - Journal of Brazilian Sexually Transmitted Diseases, 14(1), 46–8.
Pretty, I., & Sweet, D. (2001). A look at forensic dentistry – Part 1: The role of teeth in the determination of human identity. British Dental Journal, 190(7), 359–366.
Pretty, I., & Sweet, D. (2001). The scientific basis for human bitemark analyses – A critical review. Science & Justice, 41(2), 85–92.
Queueiroz,B.F.(2010). Agressão humana e marcas de mordidas a vulnerabilidade de mulheres e crianças.
Radford, G., Kieser, J. A., Bernal, V., Waddell, J. N., & Forrest, A. (2009). Biomechanical approach to human bitemark reconstruction. Journal of Forensic Odontostomatology, 27(1), 33–36.
Rates, S. M. M., Melo, E. M., Mascarenhas, M. D. M., & Malta, D. C. (2015). Violência infantil: Uma análise das notificações compulsórias, Brasil 2011. Ciência & Saúde Coletiva, 20(3), 655–665.
Ribas, C. B. D. R., Cunha, M. D. G. S., Schettini, A. P. M., Ribas, J., & Santos, J. E. B. D. (2011). Perfil clínico-epidemiológico das doenças sexualmente transmissíveis em crianças atendidas em um centro de referência na cidade de Manaus, Amazonas, Brasil. Anais Brasileiros de Dermatologia, 86(1), 80–86.
Rodrigues, M. J. (2010). Doenças sexualmente transmissíveis (DST) na adolescência. Nascer e Crescer, 19(3), 200.
Rososki de Oliveira, S., Cruz, E. Z., Schaurich, G. R., Pioto da Rosa, L. L., Alves de Paula, S. R., Marchetti, G., Reis, G. E. da S., & Ramos, R. C. P. da S. (2024). Identificação de marcas de mordida na odontologia: Uma revisão de literatura de um campo auxiliar da ciência forense.
Silva, J. P. V. B. (2015). O papel da medicina dentária nas ciências forenses. CEDIS Working Papers, 19, 1–26.
Simões, R. J., Fonseca, P., & Figueiral, M. H. (2013). Infecções por Candida spp. na cavidade oral. Odontologia Clínica e Científica, 12(1), 19–22.
Skinner, E. A., & Castelo, R. L. (1969). Setenta e oito crianças espancadas: Um estudo retrospectivo. Londres: Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças.
Sobral, A. C., & Athayde, G. (2022). A identificação humana através das marcas de mordida em casos de maus-tratos infantis.
Sweet, D. (1997). Human bitemarks: Examination, recovery, and analysis. In C. Bowers & G. Bell (Eds.), Manual of forensic odontology (3rd ed., pp. 148–169). American Society Forensic Odontology.
Sweet, D., & Pretty, I. A. (2001). A look at forensic dentistry – Part 2: Teeth as weapons of violence—Identification of bitemark perpetrators. British Dental Journal, 190(8), 415–418.
Tate, R. J. (1971). Lesões faciais associadas à síndrome da criança espancada. British Journal of Oral Surgery, 9, 41–45.
Vanrell, J. P. (2008). Odontologia legal e antropologia forense (2ª ed.). Guanabara Koogan.
Vodanović, M., Subašić, M., Milošević, D. P., Galić, I., & Brkić, H. (2023). Artificial intelligence in forensic medicine and forensic dentistry. Journal of Forensic Odontostomatology, 41(2), 30–41. https://doi.org/10.17676/jfds.2023.41.2.30
Wagner, G. N. (1986). Identificação de marcas de mordida em casos de abuso infantil. Pediatric Dentistry, 8(1), 96–100.
Weeratna, J. B. (2014). Are they dermatological lesions, bottle top burns or bite mark injuries? The Journal of Forensic Odonto-Stomatology, 32(1), 1–8.
Whitley, R. J. & Roizman, B. (2001). Herpes simplex virus infections. Lancet, 357(9267), 1513–1518.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Alessandra Peyerl; Vitor Schweigert Bona
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.