A correlação entre a atividade física e indivíduos diagnosticados com epilepsia: Uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i5.48718Palavras-chave:
Epilepsia; Exercício físico; Qualidade de vida; Estigma social.Resumo
A epilepsia configura-se como a segunda condição neurológica de maior impacto em termos de anos de vida perdidos, apresentando um aumento aproximado de seis vezes na mortalidade e um terço dos pacientes permanecendo refratários ao tratamento, mesmo diante dos avanços recentes. A atividade física desponta como uma possibilidade terapêutica promissora e segura para esses pacientes, uma vez que contribui para a redução das crises epilépticas e promove melhorias na qualidade de vida. Contudo, ainda persistem diversas barreiras à adoção dessa abordagem, como o medo de aumento das crises, a escassez de tempo e a insuficiência de conhecimento e capacitação entre os profissionais de saúde. Este artigo tem como objetivo realizar uma revisão abrangente da literatura sobre os benefícios e riscos dessa abordagem terapêutica. O presente estudo consiste em uma revisão de literatura, baseada em pesquisa estruturada em bases de dados e análise de artigos publicados entre 2018 e 2023 nas plataformas PubMed e Scielo, com o objetivo de explorar os benefícios e os potenciais riscos do exercício físico em indivíduos com epilepsia. Conclui-se que, quando realizada de forma adequada e sob supervisão, a atividade física oferece vantagens significativas no controle das crises epilépticas, incluindo a melhora da qualidade de vida, a redução de sintomas ansiosos, o aprimoramento da função cognitiva e o aumento da plasticidade cerebral.
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