Riesgos de toxicidad por plaguicidas en la producción de hortalizas en el distrito de Boane, Mozambique: un análisis basado en perfiles de productores, prácticas de manejo de plaguicidas y niveles de toxicidad
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i5.48870Palabras clave:
Plaguicidas; Exposición; Salud de los agricultores.Resumen
El uso de plaguicidas en la agricultura es una práctica esencial para controlar plagas y enfermedades, contribuyendo a la productividad y la seguridad alimentaria. Sin embargo, el uso inadecuado e indiscriminado de estos productos químicos ha suscitado preocupaciones sobre sus impactos en la salud de los productores, los consumidores y el medio ambiente. El uso creciente de plaguicidas en la horticultura presenta un desafío para la protección de los productores. El presente estudio tuvo como objetivo analizar los riesgos de toxicidad por plaguicidas en la producción de hortalizas en el distrito de Boane, ubicado en la provincia de Maputo, Mozambique. Mediante un muestreo no probabilístico intencional, se realizaron entrevistas semiestructuradas a 53 productores, acompañadas de observación directa. De los resultados se encontró que los plaguicidas más utilizados fueron Mancozeb, Cipermetrina, Abamectina y Metamidofos, los cuales, según la clasificación de la Organización Mundial de la Salud, van de moderadamente a extremadamente tóxicos. La mayoría de los productores no tienen capacitación adecuada sobre el manejo seguro de plaguicidas y no utilizan el equipo de protección personal (EPP) necesario. La falta de conocimiento sobre las dosis correctas y los riesgos asociados a la exposición a estos productos pone tanto a productores como a consumidores en riesgo de intoxicación. Así, el estudio destaca la urgente necesidad de programas de capacitación y concientización sobre prácticas agrícolas seguras, además de la implementación de políticas públicas que garanticen la protección de la salud de los agricultores y la seguridad alimentaria de la población.
Citas
Balleste, V. M., & Mantelli, J. (2020). Presença de resíduos de agrotóxicos nos alimentos: um enfoque no pimentão e pepino. Geografia em Atos (Online), 2(17), 44–63.
Belchior, D. C., Saraiva, A., López, A. M., & Scheid, G. N. (2014, abril). Impactos de agrotóxicos sobre o meio ambiente e a saúde humana. Brasília, Brasil. Recuperado em 24 de julho de 2023, de https://ainfo.cnptia.embrapa.br
Cantarutti, T. F. P., Araújo, S. L. D., Rossi, S. C., & Dalsenter, P. R. (2008). Resíduos de pesticidas em alimentos. Revista de Ecotoxicologia e Meio Ambiente, 18, 9–16.
Comissão Europeia. (2003). 2003/219/EC: Decisão da Comissão de 25 de março de 2003 relativa à não inclusão do acefato no Anexo I da Diretiva 91/414/CEE do Conselho. https://eur-lex.europa.eu/eli/reg/2003/219/oj
Comissão Europeia. (2018). Base de dados de pesticidas da UE. https://ec.europa.eu/food/plant/pesticides/eu-pesticides-database_en
Costa, L. N., Coimbra, A. H. T., & Mota, G. S. (2024). Avaliação da toxicidade de defensivos agrícolas usados nas lavouras de Grajaú–MA e seus efeitos ao meio ambiente. Revista Sociedade Científica, 7(1), 5267-5278.
Corcino, R. B., Silva, M. L., & Andrade, L. R. (2019). Intoxicação por agrotóxicos em comunidades rurais: fatores associados à escolaridade. Revista Brasileira de Saúde Rural, 4(2), 110–121.
Creswell, J. W. (2018). Research design: Qualitative, quantitative, and mixed methods approaches (5th ed.). SAGE.
Embrapa. (2005). Defensivos agrícolas. In Sistema de produção de pêssego de mesa para a região da Serra Gaúcha. https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pessego/PessegodeMesaRegiaoSerraGaúcha/defensi.htm
FAO; OMS. (2022). Código internacional de conduta para o gerenciamento de pesticidas: orientações sobre boas práticas de rotulagem para pesticidas. FAO. https://openknowledge.fao.org/handle/20.500.14283/I4854E
Figueiredo, C. F. V., Machado, T. S., Formiga, A. C. S., Bezerra Júnior, E., & Florêncio, R. R. (2023). Pesticidas na agricultura. Revista Ouricuri, 13(2), 3–18. https://www.revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/download/17968/12391/58222.
Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa (6ª ed.). Editora Atlas.
Gil, A. C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social (7ª ed.). Editora Atlas. https://books.google.com/books/about/Métodos_E_Técnicas_De_Pesquisa_Social.html?id=rhB4wwEACAAJ
Governo do Distrito de Boane. Serviço Distrital de Actividades Económicas – SDAE. (2024). Balanço do Plano Económico e Social referente aos 12 meses de 2024.
Heinrich-Böll-Stiftung, & outros. (2022). Atlas dos pesticidas. https://ke.boell.org/sites/default/files/2022-10/the-pesticide-atlas.pdf
Instituto Nacional de Estatística. (2021). Mulheres e homens em Moçambique. https://ine.gov.mz/web/guest/d/mulheres-e-homens-em-mocambique-2021
Instituto Nacional de Estatística. (2022). Anuário Estatístico, Província de Maputo 2022. https://ine.gov.mz/web/guest/censo-2017
IPAM. (2017). Impactos ambientais dos pesticidas no Brasil.
Jain, D., Verma, R. K., Sharma, V., et al. (2023). Associations between high levels pesticide and adverse reproductive outcomes in females. Materials Today: Proceedings, 95, 50–60. https://doi.org/10.1016/j.matpr.2023.06.449
KUHN BRASIL. (2021). Como escolher o melhor horário para pulverização. https://www.kuhnbrasil.com.br/noticias/como-escolher-o-melhor-horario-para-pulverizacao-0
Leles, M., & Oliveira, R. de. (2024). Family farming in Mozambique. Cadernos de Ciência & Tecnologia, 41, e27480. https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2024.v41.27480
Lopes, J. (2018). Intoxicações por pesticidas na província de Maputo.
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural [MADER]. (2021). Inquérito Integrado Agrário 2020. Maputo.
Marcolin, E., et al. (2022). Uso de EPIs na agricultura familiar.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2017). Fundamentos de metodologia científica (8ª ed.). Editora Atlas.
Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar [MASA]. (2014). Anuário de Estatísticas Agrárias 2012–2014. Maputo.
Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar [MASA]. (2015). Anuário de Estatísticas Agrárias 2015. Maputo.
Ministério da Administração Estatal – MAE. (2005). Perfil do Distrito de Boane. Série Perfil Distrital de Moçambique, edição 2005.
Ministério da Saúde do Brasil. (2020). Intoxicações agudas por agrotóxicos: Dados e prevenção.
Moura, C. M., Aninger, F. A., Barbosa, R. L., & Bedor, M. M. (2018). Saúde ocupacional e o uso de agrotóxicos na agricultura familiar. Revista de Saúde Pública Rural, 12(3), 45–56.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica [e-book gratuito]. Editora da UAB/NTE/UFSM.
Shitsuka, D. M., Gonçalves, G. M., Moraes, L. C., & Souza, J. L. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia. Editora Érica.
Nhantumbo, M. (2018). Relatório sobre intoxicação por pesticidas em Boane.
Nyimbili, F., & Nyimbili, L. (2024). Types of purposive sampling techniques with their examples and application in qualitative research studies. British Journal of Multidisciplinary and Advanced Studies: English Language, Teaching, Literature, Linguistics & Communication, 5(1), 90–99. https://doi.org/10.37745/bjmas.2022.0419
Oliveira, R. S., et al. (2021). Práticas inadequadas de manuseio de pesticidas em zonas rurais.
Organização Mundial da Saúde. (2005). Manual de segurança no uso de pesticidas.
Organização Mundial da Saúde. (2019). Classificação dos pesticidas por perigos.
Pesticide Action Network. (2015). Consolidated List of Banned Pesticides. https://pan-international.org/pan-international-consolidated-list-of-banned-pesticides-explanatory-note/
Ribeiro, A. C. A., et al. (2013). Resíduos de pesticidas em águas superficiais. Química Nova, 36, 284–290.
Ristow, L. P., et al. (2020). Fatores relacionados à saúde ocupacional de agricultores expostos a agrotóxicos. Saúde e Sociedade, 29(2), 1–11.
Rodrigues, S. V., Silva, A. V., Medrado, C. L., Quintanilha, K. C. S., & Cabral Neto, O. (2024). Impacts of the use of pesticides on human and environmental health. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, 9(1). https://revista.unipacto.com.br/index.php/multidisciplinar/article/view/2908
Barbosa, R. (2024). Análise de resíduos de agrotóxicos em abobrinhas produzidas no sistema orgânico e convencional por triagem non-targeted em uhplc-qtof ms.
Rosário, N. M., Ndava, A. O., & Faduco, C. I. M. (2021). A extensão rural, agricultura e qualidade de vida: o caso de Boane. Extensão Rural, 28(1), e6. https://doi.org/10.5902/2318179665661
Schumacher, N. S. (2013). Avaliação da utilização de agrotóxicos na fumicultura [Monografia, UFSC].
Silva, F., Almeida, J., & Souza, R. (2020). Fatores de risco para intoxicação por agrotóxicos. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 45(4), 132–145.
Sitoe, M. D., Moiane, G. S., & Sitoe, C. C. (2016). Exposição dos agricultores de Chaimite aos pesticidas. https://doi.org/10.5965/223811711642017480
Snyder, J., Smart, J., Goeb, J. C., & Tschirley, D. (2015). Pesticide use in Sub-Saharan Africa. https://purl.umn.edu/230980
United Nations. (2021). Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals (GHS) (9th ed.). United Nations.
Vasconcellos, P. R. O., et al. (2019). Exposição a agrotóxicos e doença de Parkinson. Saúde em Debate, 43(123), 1084–1094.
World Health Organization. (2020). WHO recommended classification of pesticides by hazard and guidelines to classification 2020. Geneva: WHO.
Xavier, D. D., et al. (2013). Exposição ocupacional de fumicultores e uso de EPI. https://www.scielo.br
Yamashita, M. G. (2008). Análise de rótulos e bulas de agrotóxicos [Mestrado, UNESP/FAAC].
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Georgina David Manguana; Osvaldo Silva Zefanias Nhassengo; Louves Lourino Manhique

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.