Degradação de citarabina, creatinina e uréia na urina artificial pelo processo fotoelétrico de sono-eletroquímico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5425Palavras-chave:
Processo oxidativo avançado; Quimioterapêutica; Eletroquímica; Planejamento fatorial; Efluentes hospitalares; Fotoquímica; Sonoquímica.Resumo
O presente trabalho teve como objetivo a avaliação da combinação de técnicas eletroquímicas, fotoquímicas e sonroquímicas (sono-eletroquímica fotoassistida) aplicadas à degradação da citarabina (droga quimioterapêutica) na urina simulada que continha creatinina e uréia, através de uma pesquisa laboratorial quali e quantitativa. Um reator eletroquímico de filtro prensa de fluxo contínuo foi empregado usando o ânodo dimensionalmente estável (DSA® - Ti / Ru0.3Ti0.7O2) como material do eletrodo. O delineamento fatorial 23 foi utilizado para otimizar melhores degradações dos compostos orgânicos contidos na urina artificial (creatinina e uréia) juntamente com a citarabina, variando a corrente elétrica, o tempo de retenção e a vazão; a resposta variável foi o carbono orgânico total (TOC). Além disso, as análises UHPLC demonstraram a remoção da ancitabina (precursora da citarabina), corroborando com os dados obtidos pelo delineamento experimental. O uso da urina artificial como suporte eletrônico interfere no processo eletroquímico, levando o TOC a níveis elevados. No entanto, observou-se que houve remoção significativa da carga orgânica presente na solução de efluente, mesmo quando é utilizada uma matriz de degradação mais complexa (urina artificial).
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