Humanização do processo de cuidar em enfermagem à pacientes em terminalidade da vida: não temos tempo a perder
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5572Palavras-chave:
Enfermagem; Cuidado humanizado; Terminalidade da vida; Cuidados paliativos; Assistência ao paciente terminal.Resumo
Este artigo tem por objetivo entender como os enfermeiros vêem sua assistência frente à terminalidade da vida, no que tange a questão da humanização no cotidiano do seu processo de trabalho. A partir de uma revisão integrativa de literatura realizada em dezembro de 2019, nas bases Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (Medline), e Banco de Dados em Enfermagem (BDENF), incluindo artigos disponíveis na íntegra, publicados entre os anos de 2014 a 2019, foram encontrados 2.736 artigos e desses, foram selecionados 08 artigos que aludem sobre a temática do estudo e se enquadram nos critérios de inclusão. Após leitura minuciosa e análise criteriosa dos artigos, surgiram 2 categorias: Terminalidade da vida, humanização e cuidados especiais pela ótica diferenciada do enfermeiro e, Cuidados prestados, comunicação e experiências adquiridas na assistência ao paciente terminal. Apesar do número de ocorrências de artigos nas diversas bases de dados que tratam sobre os temas de Humanização, Terminalidade da vida e Cuidados paliativos, foi identificado uma tênue aproximação na prática laboral dos enfermeiros como destaque dentro do processo de cuidado ao paciente terminal, mas ficou evidente que ainda há muitos desafios a serem superados na prática dos cuidados especiais necessários, que reforçam a atuação do enfermeiro como um profissional diferenciado, que consegue atuar e promover uma assistência digna, possibilitando bem-estar no processo de finitude da vida de um paciente.
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