Saúde do homem jovem e as práticas educativas na perspectiva da promoção a saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7351Palavras-chave:
Saúde do homem; Promoção a saúde; Educação em saúde; Enfermagem.Resumo
Objetivos: descrever a atual relação do homem jovem com a sua saúde e discutir as práticas educativas na perspectiva da promoção à saúde e prevenção de agravos da população masculina jovem. Método: estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, desenvolvido com 30 jovens universitários entre 18-29 anos, numa universidade pública do Rio de Janeiro, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados: a falta de conhecimento sobre si está ligada, diretamente, à percepção do cuidado não ser atribuída à população masculina. A educação em saúde torna-se a ponte principal do ingresso do homem no serviço de atenção primária, evitando que isso só ocorra quando o agravo já se instalou. Conclusão: Existem, ainda, lacunas que devem ser melhor exploradas, pois envolvem a saúde do homem jovem, na perspectiva de gênero, retratando o desafio de se pensar na saúde como espaço de promoção e prevenção de agravos, mas, para tal, é imprescindível um acolhimento em sua integralidade. A falta de visibilidade dessa população traz consequências que traduzem o aumento de morbimortalidade da população masculina jovem.
Referências
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Tradução Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70.
Brasil. (2012). Ministério da Saúde. DataSUS: indicadores e dados básicos. Brasília. Recuperdo de http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?idb2012/c10.def
Brasil. (2009). Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: Plano de Ação Nacional. Brasília. Recuperdo de http://portalsaude.saude. gov.br/images/pdf/2014/maio/21/CNSH-DOC-Plano-Nacional.PNAISH-2009-2011.pdf
Brasil. (2016). Ministério da Saúde. Conselho Nacional da Secretaria de Saúde. Promoção da saúde – Proposta do Conselho Nacional de Secretários de Saúde para sua efetivação como política pública. Recuperdo de http://www.conass.org.br/promocao-da-saude/
de Brito, R., & dos Santos, D. (2014). Entraves para a implementação de programas assistenciais dirigidos ao público masculino: visão de profissionais de saúde [Barriers to implementing health care programs for male publics: health professionals’ views]. Revista Enfermagem UERJ, 21(5), 654-659. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/10044/8072
Ferreira, J. I. C., Martins, E. R. C., Ramos, R. C. A., Costa, C. M. A., Alves, R. N., Lima, B. (2016). Políticas públicas de atenção integral a saúde do homem: desafios para a enfermagem [Comprehensive men’s health care policy: challenges for nursing] [Políticas públicas de atención integral a la salud del hombre: retos para la enfermería]. Revista Enfermagem UERJ, 24(6), e7631. doi:https://doi.org/10.12957/reuerj.2016.7631
Ferreira, F. G. P., Costa, H. P., Carvalho, C. M. D. L., Leite, A. C. P., & Celestino, J. J. de H. (2020). A saúde masculina no paradoxo teoria-prática: aplicabilidade na enfermagem. Research, Society and Development, 9(8), e574986155. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6155
Malta, D. C., Reis, A. A. C. dos, Jaime, P. C., Morais, N. O. L., Silva, M. M. A., Alkerman, M. (2018). O SUS e a Política Nacional de Promoção da Saúde: perspectiva resultados, avanços e desafios em tempos de crise. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 1799-1809. https://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018236.04782018
Martins, E. R. C., Medeiros, A. C., Oliveira, K. L., Fassarella, L. G., Moraes, P. C., Spindola, T. (2020). Vulnerabilidade de homens jovens e suas necessidades de saúde. Escola Anna Nery, 24 (1), e20190203. Recuperdo de https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2019-0203
Minayo, M. C. S. (2013). O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo. São Paulo: Hucitec. Recuperado de http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000400030
Moll, M., Boff, N., Silva, P., Siqueira, T., & Ventura, C. (2019). O enfermeiro na saúde na saúde da família e a promoção de saúde e prevenção de doenças. Enfermagem em Foco, 10(3). doi:https://doi.org/10.21675/2357-707X.2019.v10.n3.2001
de Oliveira, J., Corrêa, Á., Arruda e Silva, L., Mozer, I., & Medeiros, R. (2017). Perfil epidemiológico da mortalidade masculina: contribuições para enfermagem. Cogitare Enfermagem, 22(2). doi:http://dx.doi.org/10.5380/ce.v22i2.49742
Pereira, J., Klein, C. Meyer, Dagmar, E. (2019). PNAISH: uma análise de sua dimensão educativa na perspectiva de gênero. Saúde e Sociedade, 28 (2), 132-146. Epub, 01 de julho de 2019. https://doi.org/10.1590/s0104-12902019170836
Separavich, M. Antonio., & Canesqui, A. Maria. (2013). Saúde do homem e masculinidades na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: uma revisão bibliográfica. Saúde e Sociedade, 22(2), 415-428. https://doi.org/10.1590/S0104-1290201 3000200013
Schveitzer, M. C., Zoboli, E. L. C. P., Vieira, M. M. S. (2016). Nursing challenges for universal health coverage: a systematic review. Rev Latino-Am Enfermagem, 24:e, 2676. http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.0933.2676
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Elizabeth Rose Costa Martins; Karoline Lacerda de Oliveira; Andressa da Silva Medeiros; Letícia Guimarães Fassarella; Hulda Santana Franco; Fabiana Cristina Silva da Rocha; Gabriele Malta da Costa; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola; Fabrício Santos Alves

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.