The importance of the concept of border for gender studies: an approach on transvestite

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.7965

Keywords:

Gender; Border; Transvestite.

Abstract

Academic interest in problematizing gender normativity increased considerably at the end of the 20th century, influenced by gender and queer theorists. Consequently, studies on cis divergent identities are increasing, such as that of Brazilian transvestites. Transvestites subvert the binary gender by incorporating aspects of femininity to others socially considered masculine, such as having a penis. By highlighting the possibility of moving between two poles that the gender system considers mutually exclusive, interest arises in knowing the ways in which border crossings are present in transvestite experiences. Therefore, this article uses bibliographic research and has the general objective of discussing the importance of border transits in the transvestite identity construction, using a symbolic and geopolitical concept of border. In this way, the specific objectives of this proposal are to discuss transvestites, address the influence of urban centers on the transformation process of transvestites, understand the prestige of the European emic category. It concludes that different types of border displacement integrate relevant stages of the transvestite existence, because it is through these transits that they acquire cultural and financial capital that provides them, in addition to prestige, better living conditions.

Author Biography

Fábio Lopes Alves, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doctor en Ciencias Sociales y posdoctorando en Educación por la Universidad Federal de São Paulo. Profesor del Programa de Posgrado Interdisciplinar Sociedad, Cultura y Fronteras de la Universidade Estadual do Oeste do Paraná.   

References

Almeida, M. (2017). Fronteiras, territórios e territorialidades. Revista da ANPEGE, 2(02), 103-114. DOI: https://doi.org/10.5418/RA2005.0202.0009

Beauvoir, S. de (2009). O segundo sexo. (2a ed.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Becerra, A. G. (2010). Tacones, siliconas, hormonas: teoría feminista y experiencias trans en Bogotá (Disertación de maestría). Facultad de Ciencias Humanas, Escuela de Estudios de Género, Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia. Recuperado de: https://core.ac.uk/download/pdf/11053208.pdf

Benedetti, M. (2005). Toda feita: o corpo e o gênero das travestis. Rio de Janeiro: Garamond.

Bento, B. (2017). Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador: EDUFBA.

Butler, J. (2003). O parentesco é sempre tido como heterossexual? Cadernos Pagu, (21), 219-260. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0104-83332003000200010

Butler, J. (2004). Undoing gender. New York: Routledge.

Butler, J. (2013). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. (5ª ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Cabral, J.V. (2012). Geografía travesti: cuerpos, sexualidade y migraciones de travestis brasileñas (Rio de Janeiro – Barcelona). (Tesis de doctorado). Departamento de Antropologia Cultural e Historia de América y África, Universidad de Barcelona, Barcelona, España. Recuperado de https://www.tdx.cat/handle/10803/95889

Colling, L. (2013). A igualdade não faz meu gênero: Em defesa das políticas das diferenças para o respeito à diversidade sexual e de gênero no Brasil. Contemporânea - Revista de Sociologia, (2), 405-427. Recuperado de http://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/viewFile/149/85

Duque, T. (2009). Montagens e desmontagens: vergonha, estigma e desejo na construção das travestilidades na adolescência. (Dissertação de mestrado). Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São SP, Brasil. Recuperado de http://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/6702

Duque, T. (2018). “Lá não tem gay”: fronteira e relações de vizinhança envolvendo gêneros dissidentes e sexualidades disparatadas em Corumbá (MS). Mneme – Revista de Humanidades, 18 (40), 111-124. Recuperado de: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/12275/9335.

Kulick, D. (2008). Travesti: prostituição, sexo, gênero e cultura no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.

Lanz, L. (2018). Por que tenho medo de lhe dizer quem sou? In: Ribeiro, P. R. C. et al. (Org). Corpo, gênero e sexualidade: resistência e ocupa(ações) nos espaços de educação. (49-69). Rio Grande: Ed. Da FURG.

Laqueur, T. (2001). Inventando o sexo: Corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Leite Junior, J. (2014). Travestis brasileiras e exotismo sexual. Ciências Sociais Unisinos, 50(1), 41-47. Recuperado de 10.4013/csu.2014.50.1.05

Lima, T. C. S. de., & Mioto, R. C. T. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Rev. Katál, 10(spe), 37-45. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-49802007000300004

Miskolci, R. (2009). A teoria queer e a sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias, (21), 150-182. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-45222009000100008

Pelúcio, L. (2005a). “Toda quebrada na plástica” – Corporalidade e construção de gênero entre travestis paulistas. Campos – Revista de Antropologia, 6, 97-112. DOI:

http://dx.doi.org/10.5380/cam.v6i0.4509

Pelúcio, L. (2005b). Na noite nem todos os gatos são pardos: notas sobre a prostituição travesti. Cadernos Pagu, (25), 217-248. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-83332005000200009

Pelúcio, L. (2007). Nos nervos, na pele, na carne: uma etnografia sobre prostituição travesti e o modelo preventivo de AIDS. (Tese de doutorado). Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil. Recuperado de http://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1399

Pelúcio L. (2010). Exótica, erótica e travesti: nacionalidade e corporalidade no jogo das identidades no mercado transnacional do sexo. In: Castro, A. L. de (Org). Cultura contemporânea, identidades e sociabilidades: olhares sobre corpo, mídia e novas tecnologias. (197-213). São Paulo: Cultura Acadêmica.

Pelúcio, L. (2011). Corpos indóceis – a gramática erótica do sexo transnacional e as travestis que desafiam fronteiras. In: Souza, L. A. de., Sabatine, T. T., & Magalhães, B. R. (Org). Michel Foucault: sexualidade, corpo e direito. (105-132). Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica.

Piscitelli, A. (2007). Sexo tropical em um país europeu: migração de brasileiras para a Itália no marco do “turismo sexual” internacional. Revista Estudos Feministas, 15(3), 717-744. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2007000300014

Silva, D. I. S. C., & Santos, O. J. S. dos. (2017). Semântica, gênero e sexualidade: o conceito dos pajubás da comunidade LGBT. Revista Acadêmica Magistro, 2(16), 29-42. Recuperado de http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/magistro/article/download/4708/2548

Stryker, S. (2017). Transgender History: the roots of today’s revolution. Berkeley: Seal Press.

Teixeira, F. do B. (2008). L’italia dei Divieti: entre o sonho de ser europeia e o babado da prostituição. Cadernos Pagu, (31), 275-308. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-83332008000200013

Vale, A. F. C. (2005). O vôo da beleza: travestilidade e devir minoritário. (Tese de doutorado). Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. Recuperado de http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/1251

Published

16/03/2021

How to Cite

SALINAS RUIZ, M.; ALVES, F. L. . The importance of the concept of border for gender studies: an approach on transvestite . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e3021037965, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.7965. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7965. Acesso em: 23 nov. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences