Qualidade fisiológica e potencial de armazenamento de sementes de quatro cultivares de soja

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13635

Palavras-chave:

Glycine max; Vigor; Germination.

Resumo

Objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica de sementes de quatro cultivares de soja durante armazenamento em condições de ambiente controlado e não controlado. Sementes das cultivares Brasmax Lança IPRO, Brasmax Raio IPRO, Pioneer 95y52 e TMG 7062 IPRO foram armazenadas em ambiente controlado (20 ± 1,2 °C) e não controlado (armazém de produtor) e realizaram-se análises de percentual de germinação (GERM), índice de velocidade de emergência (IVE), velocidade de germinação (VG) e envelhecimento acelerado (EA) aos 0, 60, 120 e 180 dias de armazenamento. Testou-se a estrutura das matrizes de covariância para tempo de armazenamento através de análise de medidas repetidas, adotando-se modelo bifatorial. Os dados foram submetidos a ANOVA (α=5%) e quando as médias apresentaram diferenças significativas, procedeu-se análise de regressão e teste de Scott-Knott (α=5%). As diferenças na qualidade fisiológica das sementes de soja estão mais relacionadas aos fatores genéticos do que ao ambiente de armazenamento. A cultivar Lança mostrou-se a mais tolerante ao armazenamento, enquanto as cultivares Raio e TMG 7062, demonstraram-se mais sensíveis.

Referências

Azevedo, M. R. Q. A., Gouveia, J. P. G., Trovão, D. M. M. & Queiroga, V. P. (2003). Influência das embalagens e condições de armazenamento no vigor de sementes de gergelim. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 7, 519 - 524.

Brasil, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2009). Regras para análise de sementes. Brasília: MAPA/ACS.

Barbosa, C. Z. R., Smiderle, O. J., Alves, J. M. A., Vilarinho, A. A. & Sediyama, T. (2010). Qualidade de sementes de soja BRS Tracajá, colhidas em Roraima em função do tamanho no armazenamento. Revista Ciência Agronômica, 41(1), 73 – 80.

Cardoso, R. B., Binotti, F. F. S. & Cardoso, E. D. (2012). Potencial fisiológico de sementes de crambe em função de embalagem e armazenamento. Pesquisa Agropecuária Tropical, 42(3), 272 - 278.

Cruz, C. D. (2013). GENES - a software package for analysis in experimental statistics and quantitative genetics. Acta Scientiarum, 35(3), 271 - 276.

Dias, M. A. N., Mondo, V. H. V. & Cicero, S. M. (2010). Vigor de sementes de milho associadas a mato-competição. Revista Brasileira de Sementes, 32(2), 93 - 101.

Fanan, S., Medina, P. F., Camargo, M. B. P. & Ramos, N. P. (2009). Influência da colheita e do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes de mamona. Revista Brasileira de Sementes, 31(1), 150 – 159.

França Neto, J. B. (2009). Evolução do conceito de qualidade de sementes. Informativo ABRATES, 19(2), 76 - 80.

Garcia, C., Coelho, C. M. M., Maraschin, M. & Oliveira, L. M. (2014). Conservação da viabilidade e vigor de sementes de Araucaria angustifólia (Bertol.) Kuntze durante o armazenamento. Ciência Florestal, 24(4), 857 - 867.

Gazzola Neto, A., Vergara, R. O., Gadotti, G. I. & Villela, F. A. (2017). Rastreabilidade e variabilidade espacial da qualidade fisiológica de sementes de soja em campo de produção. Revista Brasileira de Tecnologia Agropecuária, 1(1), 65 – 73.

Guedes, R. S., Alves, E. U., Bruno, R. L. A., Gonçalves, E. P., Costa, E. G. & Medeiros, M.S. (2012). Armazenamento de sementes de Myracrodruon urundeuva Fr. All. em diferentes embalagens e ambientes. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 14(1), 68 - 75.

Juntila, O. (1976). Seed and embryo germination in S.vulgaris and S.reflexa as affected by temperature during seed development. Plant Physiology, 56(2), 332 - 334.

Kappes, C., Arf, O., Ferreira, J. P., Portugal, J. R., Alcalde, A. M., Arf, M. V. & Vilela, R.F. (2012). Qualidade fisiológica de sementes e crescimento inicial de plântulas de feijoeiro, em função de aplicações de paraquat em pré-colheita. Pesquisa Agropecuária Tropical, 42(1), 9 - 18.

Ludwig, M. P., Lucca Filho, O. A., Baudet, L., Dutra, L. M. C. & Avelar, S. A. G. (2011). Qualidade de sementes de soja armazenadas após recobrimento com aminoácido, polímero, fungicida e inseticida. Revista Brasileira de Sementes, 33(3), 395 – 406.

Marcos Filho, J. (2005). Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba, FEALQ.

Marcos Filho, J. (1999). Teste de envelhecimento acelerado. In: Krzyzanowski, F. C., Vieira, R. D. & França Neto, J. B. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES.

Marcos Filho, J., Kikut, A. L. P. & Lima, L. B. (2009). Métodos para avaliação do vigor de sementes de soja, incluindo a análise computadorizada de imagens. Revista Brasileira de Sementes, 31(1), 102 – 122.

Mathias, V., Pereira, T., Mantovani, A., Zílio, M., Miotto, P. & Coelho, C. M. M. (2017). Implicações da época de colheita sobre a qualidade fisiológica de sementes de soja. Revista Agro@mbiente Online, 11(3), 223 - 231.

Nakagawa, J. (1999). Testes de vigor baseados no desempenho das plântulas. In: Krzyzanoski, F. C.; Vieira, R. D.; França Neto, J. B. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES.

Oliveira, F.O., Benett, K. S. S. B., Silva, L. M. & Vieira, B. C. (2017). Diferentes doses e épocas de aplicação de zinco na cultura da soja. Revista de Agricultura Neotropical, 4, 28 – 35.

Oliveira, A. C. S., Martins, G. N., Silva, R. F., Vieira, H. D. (2009). Testes de vigor em sementes baseados no desempenho de plântulas. InterSciencePlace, 1(4), 1 - 21.

Osborne, J. W. (2010). Improving your data transformations: applying the Box-Cox transformation. Practical Assessment, Research, and Evalution, 15(12), 1 - 9.

Pellenz, J. L. V., Almeida, M. & Freitas, C. A. (2019). Distribuição espacial do valor da produção da soja no Rio Grande do Sul: distintos retratos de 2000 a 2010. Geosul, 34(71), 86 - 110.

Pinthus, M. J. & Kimel, U. (1979). Speed of germination as a criterion of seed vigor in soybeans. Crop Sciece, 19, 219 – 292.

Pontes, C. A., Corte, V. B., Borges, E. E. L., Silva, A. G. & Borges, R. C. G. (2006). Influência da temperatura de armazenamento na qualidade das sementes de Caesalpinia peltophoroides Benth. (sibipiruna). Revista Árvore, 30(1), 43 – 48.

Popinigs, F. (1985). Fisiologia da sementes. Brasília: AGIPLAN.

Santos, P. M., Reis, M. S., Sediyama, T., Araújo, E. F., Cecon, P. R. & Santos, M. R. (2005). Efeito da classificação por tamanho da semente de soja na sua qualidade fisiológica durante o armazenamento. Acta Scientiarum Agronomy, 27(3), 395 - 402.

Silva, D.G., Carvalho, M. L. M., Nery, M. C., Oliveira, L. M. & Caldeira, C. M. (2011). Alterações fisiológicas e bioquímicas durante o armazenamento de sementes de Tabebuia serratifolia. Cerne, 17(1), 1 - 7.

Downloads

Publicado

31/03/2021

Como Citar

GIASSON, L. A. .; CONTREIRAS-RODRIGUES, A. P. D.; DALLA-COSTA, D. A. .; BORTOLLI, B. B. de; COELHO, A. F.; PEREIRA, S. R. . Qualidade fisiológica e potencial de armazenamento de sementes de quatro cultivares de soja. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 4, p. e7910413635, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.13635. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13635. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas