Congenital syphilis: Incidence and epidemiological characterization in an Amazon state
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15100Keywords:
Amazonian Ecosystem; Epidemiology; Brazil; Congenital syphilis.Abstract
Objectives: To describe the incidence behavior and define the clinical, epidemiological and laboratory profile of congenital syphilis in the state of Amapá, Brazilian Amazon, from 2014 to 2018.Methods: A descriptive and cross-sectional study was conducted based on data provided by the Health Surveillance Secretariat of the estate of Amapá. The annual incidence rate for 1000 live births was calculated and its spatial distribution in the state was described. In addition, descriptive statistics of sociodemographic, clinical and laboratory variables, and inferential association statistics were performed, using Fisher's Exact Test, for the relevant categorical variables. Results: There were registered 308 cases of congenital syphilis, with increasing incidence of the disease, and with Macapá city, the capital, representing 71.1% of the cases. In the profile of new borns, there was a predominance of race / brown color (47.37%), recent congenital syphilis (99.68%), and jaundice as the main symptom (68.5%). Regarding the maternal profile, it was characterized by women under 20 years old (31.35%), brown (76.3%), with incomplete 5th to 8th-grade education (25.97%), and housewives (82.94%). It was observed that prenatal care was performed in 72.4% of cases, but with a diagnosis prior to delivery in only 36.04%, the partner was not treated in 72.4%, and maternal treatment was inadequate in 63.3%.Conclusions: It was demonstrated an increasing behavior of the disease incidence, with a characteristic profile of involvement. It is essential to carry out and register diagnostic tests, as well as the solidification of prenatal services and continued training of health professionals.
References
Aguiar, D. S., Brito, A. L., Pojo, I. G. da S., Silva, R. N. da, Silva, M. da C. G. da, & Menezes, R. A. de O. (2018). Enfermagem frente à testagem rápida de sífilis, hiv e hepatites virais em uma comunidade periférica de Macapá, Amapá / Nursing against the rapid testing of syphilis, hiv and viral hepatitis in a peripheral community of Macapá, Amapá. Brazilian Journal of Health Review, 1(1), 164–184.
Andrade, A. L. M. B., Magalhães, P. V. V. S., Moraes, M. M., Tresoldi, A. T., Pereira, R. M., Andrade, A. L. M. B., Magalhães, P. V. V. S., Moraes, M. M., Tresoldi, A. T., & Pereira, R. M. (2018). Late Diagnosis Of Congenital Syphilis: A Recurring Reality In Women And Children Health Care In Brazil. Revista Paulista de Pediatria, 36(3), 376–381. https://doi.org/10.1590/1984-0462/;2018;36;3;00011.
Brasil. (2015). Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terapeutica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf.
Brasil. (2019a). Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis (IST). Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes.
Brasil. (2019b). Ministério da Saúde. Sífilis 2019. Boletim epidemiológico n. especial: 1-41. Recuperado de: http://http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiologico-sifilis-2019.
Campos, A. L. de A., Araújo, M. A. L., Melo, S. P. de, & Gonçalves, M. L. C. (2010). Epidemiologia da sífilis gestacional em Fortaleza, Ceará, Brasil: Um agravo sem controle. Cadernos de Saúde Pública, 26(9), 1747–1755. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2010000900008.
Campos, A. L. de A., Araújo, M. A. L., Melo, S. P. de, Andrade, R. F. V., & Gonçalves, M. L. C. (2012). Syphilis in parturients: Aspects related to the sex partner. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 34(9), 397–402. https://doi.org/10.1590/S0100-72032012000900002.
Carvalho, I. da S., & Brito, R. S. de. (2014). Sífilis congênita no Rio Grande do Norte: Epidemiologia e Serviços de Saúde, 23, 287–294. https://doi.org/10.5123/S1679-49742014000200010.
Cavalcante, P. A. de M., Pereira, R. B. de L., & Castro, J. G. D. (2017). Sífilis gestacional e congênita em Palmas, Tocantins, 2007-2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26, 255–264. https://doi.org/10.5123/s1679-49742017000200003.
Cavalcante, A. N. M., Araújo, M. A. L., Nobre, M. A., & Almeida, R. L. F. de. (2019). Fatores associados ao seguimento não adequado de crianças com sífilis congênita. Revista de Saúde Pública, 53, 95. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2019053001284.
Cesar, J. A., Camerini, A. V., Paulitsch, R. G., & Terlan, R. J. (2020). Não realização de teste sorológico para sífilis durante o pré-natal: Prevalência e fatores associados. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, e200012. https://doi.org/10.1590/1980-549720200012 .
Ferreira, V. E. S., Silva, M. A. M., Junior, D. G. A., Mesquita, A. L. M. & Tomaz, A. L. (2017). Avaliação de indicadores da assistência pré-natal com ênfase na prevenção e controle da sífilis congênita. SANARE, v. 16, n.01, 68-73.
Heringer, A. L. dos S., Kawa, H., Fonseca, S. C., Brignol, S. M. S., Zarpellon, L. A., & Reis, A. C. (2020). Desigualdades na tendência da sífilis congênita no município de Niterói, Brasil, 2007 a 2016. Revista Panamericana de Salud Pública, 44, e8. https://doi.org/10.26633/rpsp.2020.8.
Instituto brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ap/panorama.
Lafetá, K. R. G., Martelli Júnior, H., Silveira, M. F., & Paranaíba, L. M. R. (2016). Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle. Revista Brasileira de Epidemiologia, 19, 63–74. https://doi.org/10.1590/1980-5497201600010006.
Leal, M. do C., Gama, S. G. N. da, Pereira, A. P. E., Pacheco, V. E., Carmo, C. N. do, & Santos, R. V. (2017). A cor da dor: Iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 33, e00078816. https://doi.org/10.1590/0102-311x00078816.
Melo, M. A. de S., Coleta, M. F. D., Coleta, J. A. D., Bezerra, J. C. B., Castro, A. M. de, Melo, A. L. de S., Teixeira, R. A. G., Gomes, D. B., & Cardoso, H. A. (2018). Percepção dos profissionais de saúde sobre os fatores associados à subnotificação no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan). Revista de Administração em Saúde, 18(71), Article 71. https://doi.org/10.23973/ras.71.104.
Moreira, K. F. A., Oliveira, D. M. de, Alencar, L. N. de, Cavalcante, D. F. B., Pinheiro, A. de S., & Orfão, N. H. (2017). Perfil dos casos notificados de sífilis congênita. Cogitare Enfermagem, 22(2), Article 2. https://doi.org/10.5380/ce.v22i2.48949.
Motta, I. A., Delfino, I. R. de S., Santos, L. V. D., Morita, M. O., Gomes, R. G. D., Martins, T. P. S., Carellos, E. V. M., & Romanelli, R. (2018). Congenital syphilis: Why is its prevalence still so high? https://doi.org/10.5935/2238-3182.20180102.
Nunes, P. S., Zara, A. L. S. A., Rocha, D. F. N. C., Marinho, T. A., Mandacarú, P. M. P. & Turchi, M. D. (2018). Sífilis gestacional e congênita e sua relação com a cobertura da Estratégia Saúde da Família, Goiás, 2007-2014: Um estudo ecológico. https://doi.org/10.5123/S1679-49742018000400008.
Oliveira, J. S. & Santos, J. V. (2015). Perfil Epidemiológico da Sífilis Congênita no estado da Bahia, no período de 2010 a 2013. Rev. Eletron. Atualiza Saúde, v. 2, n.2
Organização Pan-Americana de Saúde. (2019). Organização Mundial da Saúde publica novas estimativas sobre sífilis congênita. Recuperado de: http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5879:organizacao-mundial-da-saude-publica-novas-estimativas-sobre-sifilis-congenita&Itemid=812.
Padovani, C., Oliveira, R. R. de, Pelloso, S. M., Padovani, C., Oliveira, R. R. de, & Pelloso, S. M. (2018). Sífilis na gestação: Associação das características maternas e perinatais em região do sul do Brasil. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 26. https://doi.org/10.1590/1518-8345.2305.3019.
Pan American Health Organization. (2019). New Generations Free of HIV, Syphilis, Hepatitis B, and Chagas Disease in the Americas. EMTCT Plus 2018; 2019—PAHO/WHO. Recuperado de: https://www.paho.org/en/documents/new-generations-free-hiv-syphilis-hepatitis-b-and-chagas-disease-americas-emtct-plus-2018.
Pereira, D. A. P., Maia, B. P., Seto, I. I. C., & Bichara, C. N. C. (2015). Infecção congênita em pacientes matriculados em Programa de referência materno infantil. Rev. para. med, 29(1). http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=747241&indexSearch=ID.
Rodrigues, V. L. R., Oliveira, F. M. de, & Afonso, T. M. (2017). Sífilis Congênita na Perspectiva de um Desafio para a Saúde Pública. Congresso Internacional de Enfermagem, 1(1), Article 1. https://eventos.set.edu.br/cie/article/view/5958.
Serruya, S. J., Duran, P., Martinez, G., Romero, M., Caffe, S., Alonso, M., Silveira, M. F., Serruya, S. J., Duran, P., Martinez, G., Romero, M., Caffe, S., Alonso, M., & Silveira, M. F. (2015). Maternal and congenital syphilis in selected Latin America and Caribbean countries: A multi-country analysis using data from the Perinatal Information System. Sexual Health, 12(2), 164–169. https://doi.org/10.1071/SH14191.
Silveira, M. F., Gomez Ponce de Leon, R., Becerra, F., & Serruya, S. J. (2019). Evolution towards the elimination of congenital syphilis in Latin America and the Caribbean: A multicountry analysis. Revista Panamericana de Salud Pública, 43. https://doi.org/10.26633/RPSP.2019.31.
Sonda, E., Richter, F., Boschetti, G., Casasola, M., Krumel, C., & Hernandes, C. (2013). Sífilis Congênita: Uma revisão da literatura. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 3, 28. https://doi.org/10.17058/reci.v3i1.3022.
Tavares, L. J. R. S., Duarte, F. G. S., Martins, R. S., Tavares, R. F. S., Meireles, A. A. V., Amaral, C. D., Oliveira, L. M., Silva, S. E. M. & Cardoso R. F. (2020). Sífilis em gestantes: Análise epidemiológica e espacial em um estado na Amazônia. Research Society and Development, v.9, n.10. https://dx.doi.org/10.33448-rsd-v9i10.8605.
Teixeira, L. O., Belarmino, V., Gonçalves, C. V., & Mendoza-Sassi, R. A. (2018). Tendência temporal e distribuição espacial da sífilis congênita no estado do Rio Grande do Sul entre 2001 e 2012. Ciência & Saúde Coletiva, 23, 2587–2597. https://doi.org/10.1590/1413-81232018238.25422016.
Vasconcelos, L. A., Santos, J. N. G., Arenhardt, A. S., Moreira, A. M. A., Vaz, H. J., Mourão, K. Q., Teixeira, F. J. M. & Carvalho, R. F. F. (2020). Congenital Syphilis: Epidemiological Analysis in the State of Amapá, 2016 to 2018. Research Society and Development, 1-17.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Antônio Alexandre Valente Meireles; Cíntia Dias Amaral; Larissa Mariana de Oliveira; Fernanda Géssica da Silva Duarte; Luana Jaçanã Resende dos Santos Tavares; Rafael Simplício Martins; Rosilene Ferreira Cardoso
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.