A educomunicação e as conexões em uma escola da periferia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20674Palavras-chave:
Conexões; Covid-19; Educomunicação; Ensino; Exclusão digital; Pandemia.Resumo
No contexto da pandemia da Covid-19, com o impedimento das aulas presencias e o imperativo das relações via internet, que este artigo apresenta parte dos resultados da pesquisa “Educomunicação socioambiental – narrativas da periferia”, realizada no período de 2020 a 2021, na escola pública estadual de Mato Grosso, na capital Cuiabá. O objetivo foi apresentar o paradigma educomunicação para a Escola Estadual Manoel Cavalcanti Proença, para incentivar e valorizar as produções comunicativas de crianças e adolescentes. As propostas possibilitaram a partilha de conhecimentos e a conexão de saberes entre os que puderam fazer parte do processo. Entre os desafios apontados está a exclusão digital da maioria dos matriculados que estão à margem das aulas no formato virtual. A metodologia foi o estudo de caso, por se tratar de um fenômeno novo na referida unidade de ensino. Ao propor iniciativas que unem a educação com a comunicação, a pesquisa somou resultados exitosos com a participação crítica e reflexiva de estudantes sobre a realidade desafiadora, com os murais educomunicativos, e as mudanças ambientais com a oficina de foto e vídeo, que se estendeu para a exposição do varal de fotos na escola. Apesar das dificuldades com o acesso limitado ao sinal de internet e o impedimento das interações presencias, a pesquisa pôde mostrar que é possível realizar conexões entre as pessoas, com ações educomunicativas em uma escola da periferia de Cuiabá-MT.
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