Diagnóstico de babesia caballi em éguas doadoras e receptoras de embrião pela técnica de reação em cadeia polimerase

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24521

Palavras-chave:

Babesia spp; Equinos; PCR.

Resumo

A piroplasmose equina é uma doença transmitida por carrapatos infectados pelos protozoários Babesia caballi e Theileria equi, conhecida, respectivamente, como Babesiose ou Theileriose. As manifestações clínicas variam desde febre, anemia, apatia, até quadros agudos que podem resultar em morte ou perdas reprodutivas em éguas. O objetivo deste estudo foi identificar as sequências de DNA de Babesia caballi através da técnica de PCR convencional e diagnosticar a ocorrência de piroplasmose equina. Foram coletados 2 mL de sangue de 50 fêmeas equinas das raças Brasileiro de Hipismo (BH), Sem Raça Definida (SRD) e Quarto de Milha (QM), de idades variadas, pertencentes à Haras localizados no nordeste do Brasil. Os animais foram divididos em 2 grupos, sendo 9 animais do grupo das doadoras e 41 animais no grupo das receptoras, o sangue foi enviado ao laboratório de biologia molecular para ser utilizado para detecção de Babesia spp. Das 50 fêmeas equinas testadas nenhuma foi positiva para o protozoário Babesia spp. Resultado do bom manejo sanitário e controle de ectoparasitas de éguas doadoras e receptoras de embriões.

Biografia do Autor

Juliana Freitas de Abreu , Universidade Federal Rural da Amazônia

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Roberta de Araújo Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia

MESTRANDA

Murilo Moura Ferreira , Universidade Federal Rural da Amazônia

INICIAÇÃO CIENTIFICA

Elem Cristina Macedo Barra , Universidade Federal Rural da Amazônia

DOUTORANDA

Cintia Luana Pinheiro Santos , Universidade Federal Rural da Amazônia

MESTRANDA

Moises Moreira Lima , Universidade Federal Rural da Amazônia

MESTRANDO

Haroldo Francisco Lobato Ribeiro , Universidade Federal Rural da Amazônia

PROFESSOR TITULAR

Elizabeth Machado Barbosa , Universidade Federal do Amapá

PROFESSOR(A) ADJUNTO 2

Priscilla do Carmo de Azevedo Ramos , Universidade Federal Rural da Amazônia

PÓS DOUTORANDA

Sebastião Tavares Rolim Filho , Universidade Federal Rural da Amazônia

PROFESSOR ADJUNTO 3

Alexandre Rosário Casseb , Universidade Federal Rural da Amazônia

PROFESSOR ASSOCIADO 1

Ednaldo Silva Filho , Universidade Federal Rural da Amazônia

PROFESSOR ADJUNTO 1

Referências

Bashiruddin, J. B, Cammà, C, & Rebêlo, E. (1999). Molecular detection of Babesia equi and Babesia caballi in horse blood by PCR amplification of part of the 16S rRNA gene. Veterinary Parasitoly, 84, 75-83. https://doi.org/10.1016 / s0304-4017 (99) 00049-7

Beard, L. A., Pelzel, A. M., Rush, B. R., Wright, A. M., Galgut, B. I., Hennager, S. G., King, A. O., & Traub-Dargatz, J. L. (2013). Babesia equi induced anemia in a Quarter Horse and subsequent regulatory response. Journal of the American Veterinary Medical Association, 242(7), 992–996. https://doi.org/10.2460/javma.242.7.992.

Beugnet F., & Moreau Y. (2015). Babesiosis. Review Scientific Technology. 34 (2):627-39. https://doi.org/10.20506/rst.34.2.2385.

Bezerra, L. L. (2011). Eficiência reprodutiva de éguas assintomáticas portadoras de Theileria equi submetidas a um programa de transferência de embrião. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal Rural do Rio Janeiro. 72. https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2154

Friedhoff K. T, & Soulé C., (1996). An account on equine babesioses. Rev Sci Tech. 15(3):1191-201. 10.20506/rst.15.3.972.

Friedhoff, K. T., Tenter, A. M., & Muller, I. (1990) Haemoparasites of equines: impact on internacional trade of horses. Revue Scientifique et Technique, 9 (4), 1187-1194. http://dx.doi.org/10.20506/rst.9.4.535

Ketter-Ratzon D., Tirosh-Levy S, Nachum-Biala Y, Saar T, Qura’n L, Zivotofsky D, Abdeen Z, Baneth G, & Steinman A (2017). Characterization of Theileria equi genotypes in horses in Israel, the Palestinian Authority and Jordan. Ticks Tick Borne Dis. 8, 499–505. https://doi.org/10.1016 / j.ttbdis.2017.02.010

Knowles, D. P. Jr. Control of Babesia equi parasitemia. Parasitol Today. (1996) May,12(5):195-8. https://doi.org/10.1016/0169-4758(96)10007-7.

Knowles, D. P., Kappmeyer, L. S., Haney, D., Herndon, D. R., Fry, L. M., Munro, J. B., & Silva, J. C. (2018). Discovery of a novel species, Theileria haneyi n. sp., infective to equids, highlights exceptional genomic diversity within the genus Theileria: Implications for apicomplexan parasite surveillance. International Journal for Parasitology, 48, 679–690. https://doi.org/ 10.1016/j.ijpara.2018.03.010

Kordick, S. K., Breitschwerdt, E. B., Hegarty, B. C., Southwick, K. L, Colitz, C. M., Hancock, S. I., Bradley, J. M., Rumbough, R., Mcpherson, J. T., & Maccormack, J. N. (1999). Coinfection with multiple tick-borne pathogens in a Walker Hound kennel in North Carolina. Journal of Clinical Microbiology, Washington, 37, 2631-2638. https://doi.org/ 10.1128/JCM.37.8.2631-2638.1999.

Lopes, E.P. Transferência de embriões equinos: maximizando resultados com a escolha de receptoras. Revista Brasileira de Reprodução Animal. 39(1), 223-22. Disponível em www.cbra.org.br

Martin, A. R., Dunstan, R.H., Roberts, T.K., & Brown, G.K. (2006) Babesia canis vogeli: a novel PCR for its detection in dogs in Australia. Experimental Parasitology, New York, 112, 63-65. https://doi.org/ 10.1016/j.exppara.2005.09.001

Menck, C., & Sluys, M-A. (2017) Genética molecular básica: dos genes aos genomas. Guanabara Koogan. https://docero.com.br/doc/s055n1x

Nogueira, R. de M. S., Silva, A. B., Sato, T. P., SÁ, J. C. de, Santos, A. C. G. dos, Amorim Filho, E. F. & Gazêta, G. S. (2017). Molecular and serological detection of Theileria equi, Babesia caballi and Anaplasma phagocytophilum in horses and ticks in Maranhão, Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira, 37 (12), 1416–1422. https://doi.org/ 10.1590/S0100-736X2017001200010

Onyiche, TG. E., et al. (2019). A Review on Equine Piroplasmosis: Epidemiology, Vector Ecology, Risk Factors, Host Immunity, Diagnosis and Control.". International Journal of Environmental Research and Public Health, 16 (10), 1736. https://doi.org/10.3390 / ijerph16101736

Rothschild, C. M. (2013). Piroplasmose equina. Journal of Equine Veterinary Science, 33 (7), 497–508. https://doi.org/10.1016/j.jevs.2013.03.189

Sambrook, J., Fritsch, E.F., & Maniatis, T. (1989). Molecular cloning: a laboratory manual. 2ed. New York: Cold Spring,. 345. https://www.sigmaaldrich.com/BR/pt/product/sigma/m3401?gclid=Cj0KCQiA8ICOBhDmARIsAEGI6o3x1fla8L6tukJw3qqnSTFCe3q196svqW9XsNoGSY2eyVLHlbLku9oaAtBTEALw_wcB

Santos, A. C., Cunha, R. C. Weege, G. B., & Vianna, A. M., (2020). Theileria equi e piroplasmose equina. https://wp.ufpel.edu.br/microbiologia/files/2019/11/Theileria-equi-e-piroplasmose-equina.pdf

Scoles, G. A., Hutcheson, H. J., Schlater, J. L., Hennager, S. G., Pelzel, A. M., & Knowles, D. P., (2011). Equine piroplasmosis associated with Amblyomma cajennenseTicks, Texas, USA. Emerg Infect Dis. 17, 1903–1905. https://doi.org/ 10.3201 / eid1710.101182

Scoles, G.A. & Ueti, M.W. (2015) Vector ecology of equine piroplasmosis. Annual Review of Entomology, 60, 561–580. https://doi.org/ 10.1146 / annurev-ento-010814-021110

Short, M. A., Clark, C. K., Harvey, J. W., Wenzlow, N., Hawkins, I. K., Allred, D. R., Knowles, D. P., Milho, J. L., Grause, Juanita F., Hennager, Steven G., Kitchen, Diane L., & Traub-Dargatz, Josie L. (2012). Outbreak of equine piroplasmosis in Florida. Journal of the American Veterinary Medical Association, 240 (5), 588–595. https://doi.org/10.2460/javma.240.5.588

Schein, E., (1988). Equine babesiosis. In: Ristic, M. (Ed.), Babesiosis of Domestic Animals and Man. CRC, Boca Raton, Florida, 197–208. https://doi.org/10.1201/9781351070027

Sloboda, M., Jirku, M., Lukesová, D., Qablan, M., Batsukh, Z., Fiala, I., Horín, P., Modrý, D., & Lukes, J., (2011). A survey for piroplasmids in horses and Bactrian camels in North Eastern Mongolia. Veterinary. Parasitology. 179, 246–249. https://doi.org/ 10.1016/j.vetpar.2011.01.064

Tirosh – Levy S., Steinman A., Einhorn A., Apanaskevich D. A., Mumcuoglu K.Y. & Gottlieb Y. (2020). Potential tick vectors for Theileria equi in Israel. Medical and Veterinary Entomology, 34 (3): 291-294. https://doi.org/ 10.1111/mve.12435

Wise, L. N., Kappmeyer, L. S., Mealey, R. H., & Knowles, D. P. (2013). Review of Equine Pyroplasmosis. Journal of Veterinary Internal Medicine, 27 (6), 1334–1346. https://doi.org/10.1111 / jvim.12168

Downloads

Publicado

04/01/2022

Como Citar

ABREU , J. F. de .; SILVA, R. de A. .; FERREIRA , M. M. .; BARRA , E. C. M. .; SANTOS , C. L. P. .; LIMA , M. M. .; RIBEIRO , H. F. L.; BARBOSA , E. M.; RAMOS , P. do C. de A. .; ROLIM FILHO , S. T. .; CASSEB , A. R.; SILVA FILHO , E. Diagnóstico de babesia caballi em éguas doadoras e receptoras de embrião pela técnica de reação em cadeia polimerase. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e15811124521, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i1.24521. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24521. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas