Precarious employment and health of outsourced workers in a public educational institution

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26144

Keywords:

Outsourced Services; Work; Health.

Abstract

Outsourcing is part of the job insecurity process and can be defined as a procedure in which an activity is carried out for an organization, however, the hiring of professionals occurs through an intermediary company. The research aimed to analyze the work and the health of outsourced workers (n = 18) who worked in the warehouse sector of a public educational institution. The theoretical and methodological framework of the investigation came from the Clinic of Activity. A case study was carried out using data from an intervention. Constructive-interpretative analysis was used on the contents of the records produced during the intervention. The results indicated differences in remuneration and benefits. Inadequate working conditions were also found: environment with poor structure; exposure to dangerous products and inappropriate equipment. It was also observed the authoritarianism and centralizing attitudes of a manager, which reduced workers' autonomy and subjected them to vexing situations. It was concluded that these professionals are subject to accidents, diseases, harassments, threats, disrespect and prejudice due to precarious work conditions.

References

Andrade, M. de O., Cunha, V. S. da, Lins, W. de M. S., Yung, F. R., Abdon, J. A. S., & Souza, E. M. de. (2016). Saúde ocupacional e riscos psicossociais em trabalhadores da limpeza de instituição de ensino superior: Um estudo qualitativo em Brasília, DF. Tempus – Actas de Saúde Coletiva, 10(1), 143-156. https://doi.org/10.18569/tempus.v10i1.1859.

Antunes, R. (1999). O mundo precarizado do trabalho e seus significados. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 2, 55–59. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v2i0p55-59.

Aquino, C. A. B. (2008). O Processo de precarização laboral e a produção subjetiva: Um olhar desde a psicologia social. O Público e o Privado, 6(11), 169-178. https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/2383

Atayde, R. A. de A. (2021). O trabalhador terceirizado e a percepção da precarização do trabalho: Um estudo de caso em uma instituição pública brasileira. Revista Da Defensoria Pública Da União, (16), 221-240. https://doi.org/10.46901/revistadadpu.i16.p221-240.

Barbati, V. M., Henriques, F. C., Guimarães Junior, S. D., & Ferreira, J. B. O. (2016). Capturas e resistências à terceirização: Estudo com trabalhadores de uma universidade pública. Revista Trabalho (En)Cena, 1(2), 110-127. https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/encena/article/view/2925

Barbosa, M., Vieira, E. T., & Dos Santos, M. J. (2021). Trabalhadores terceirizados da área meio no âmbito da administração pública federal: Assimetrias sociais e precarização. Latin American Journal of Business Management, 12(2). https://www.lajbm.com.br/index.php/journal/article/view/679.

Barreto, M. (2003). Violência, Saúde e Trabalho: Uma Jornada de Humilhações. Educ.

Batista, F. E. A., Soares Junior, G.., & Oliveira, I. F. (2021). Precariousness, flexibility, and labor relations in the Fashion Industry. Research, Society and Development, 10(1), e11510110841. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.10841.

Berni, L. B., Beck, C. L. C., Prestes, F. C., Silva, R. M. da, Bublitz, S., & Lamb, F. (2016). Indicadores de prazer/sofrimento em trabalhadores terceirizados de higiene e limpeza de um hospital universitário. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 17(2), 155–164. https://doi.org/10.15253/2175-6783.2016000200002.

Clot, Y. (2017). Clínica da Atividade. Horizontes, 35(3), 18–22. https://doi.org/10.24933/horizontes.v35i3.526.

Clot, Y. (2013). O ofício como operador de saúde. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 16(spe1), 1–11. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v16ispe1p1-11.

de Magalhães, Y. T., Magalhães, M. G. S., Saraiva, L. A. S., & Brasil, E. R. (2013). Qualificação de terceirizados em um contexto de múltiplos vínculos contratuais: Um desafio. Qualitas Revista Eletrônica, 14(1), 1-14. http://dx.doi.org/10.18391/qualitas.v14i1.1536

Druck, G., & Borges, Â. (2002). Terceirização: Balanço de uma década. Caderno CRH, 15(37), 111-139. https://doi.org/10.9771/ccrh.v15i37.18604.

Druck, G., Sena, J., Pinto, M. M., & Araújo, S. (2018). A terceirização no serviço público: Particularidades e implicações. In Campos, A. G. (Org.), Terceirização do trabalho no Brasil: novas e distintas perspectivas para o debate (pp. 113-141). Ipea.

Druck, G. (2011). Trabalho, precarização e resistências: Novos e velhos desafios? Caderno CRH, 24(spe1), 37–57. https://doi.org/10.1590/S0103-49792011000400004.

Druck, G. (2016a). A indissociabilidade entre precarização social do trabalho e terceirização. In Teixeira, M. O., Rodrigues, H., & Coelho, E. D. (Orgs.), Precarização e terceirização: Faces da mesma realidade (pp. 35-58). Sindicato dos Químicos-SP.

Druck, G. (2016b). A terceirização na saúde pública: Formas diversas de precarização do trabalho. Trabalho, Educação e Saúde, 14, 15–43. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00023.

Druck, G. (2016c). Unrestrained outsourcing in Brazil: More precarization and health risks for workers [A terceirização sem limites: mais precarização e riscos de morte aos trabalhadores]. Cadernos de Saúde Pública, 32. https://doi.org/10.1590/0102-311X00146315.

Franco, T., & Druck, G. (2008). O trabalho contemporâneo: Precarização e saúde mental. In Seminário Nacional de Saúde Mental e Trabalho, São Paulo: Fundacentro. http://www.fundacentro.gov.br/sistemas/EventoPortal/AnexoPalestraEvento/Mesa%20redonda%201%20-%20Trabalho%20contempor%C3%A2neo.pdf.

Gemma, S. F. B., Rojas, M. F., & Soares, M. J. B. (2017). Agentes de limpeza terceirizados: Entre o ressentimento e o reconhecimento. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 42(4), 1-10. https://doi.org/10.1590/2317-6369000006016.

Gimenez, D. M., & Krein, J. D. (2016). Terceirização e o desorganizado mercado de trabalho brasileiro. In Teixeira, M. O., Rodrigues, H., & Coelho, E. D. (Orgs.), Precarização e terceirização: Faces da mesma realidade (pp. 17-36). Sindicato dos Químicos-SP.

Guimarães Junior, S. D., & Ferreira, J. B. de O. (2018). Sujeito em terceiro plano: Uma reflexão crítica acerca da articulação entre a dinâmica da terceirização e processos de subjetivação. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 18(2), 381–389. https://doi.org/10.17652/rpot/2018.2.14177.

Kalleberg, A. L. (2009). Precarious Work, Insecure Workers: Employment Relations in Transition [Trabalho Precário, Trabalhadores Inseguros: Relações de Trabalho em Transição]. American Sociological Review, 74(1), 1–22. https://doi.org/10.1177/000312240907400101.

Lima, J. C. (2010). A terceirização e os trabalhadores: Revisitando algumas questões. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 13(1), 17. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v13i1p17-26.

Marcelino, P., & Cavalcante, S. (2012). Por uma definição de terceirização. Caderno CRH, 25(65), 331-346. https://doi.org/10.1590/S0103-49792012000200010.

Marcelino, P. R. (2007). Afinal, o que é terceirização? Em busca de ferramentas de análise e de ação política. PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho, 8(2), 55-71. https://doi.org/10.33026/peg.v8i2.1640.

Neves, B. C., Jesus, G. J., & Soler, Z. A. S. G. (2013). Transtorno psíquico em trabalhadores terceirizados de limpeza e vigilância. Enfermagem Brasil, 12(4), 233-240. https://doi.org/10.33233/eb.v12i4.3759.

Pelatieri, P., Camargos, R.C., Ibarra, A., & Marcolino, A. (2018). Terceirização e precarização das condições de trabalho: Condições de trabalho e remuneração em atividades tipicamente terceirizadas e contratantes. In: Campos, A. G. (Org.), Terceirização do trabalho no Brasil: Novas e distintas perspectivas para o debate (pp. 11-31). Ipea.

Pinheiro, F., Costa, M. F. V., Melo, P. B., & Aquino, C. A. B. (2016). Clínica da Atividade: Conceitos e fundamentos teóricos. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 68(3), 110-124. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672016000300009

Roger, J. L. (2013). Metodologia e métodos de análise em clínica da atividade. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 16(spe), 111-120. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172013000300011&lng=pt&tlng=pt.

Rossato, M., & Martinez, A. M. (2018). Contribuições da metodologia construtivo-interpretativa na pesquisa sobre o desenvolvimento da subjetividade. Revista Lusófona de Educação, 40(40), 185-198. https://doi.org/10.24140/issn.1645-7250.rle40.04.

Secretaria Nacional de Relações de Trabalho (2014). Terceirização e desenvolvimento: Uma conta que não fecha. Central Única dos Trabalhadores.

Seligmann-Silva, E. (2012). Trabalho e desgaste mental: O direito de ser dono de si mesmo. Cortez.

Souto, A. P., Lima, K. M. N. M., & Osório, C. (2015). Reflexões sobre a metodologia da clínica da atividade: Diálogo e criação no meio de trabalho. Laboreal, 11(1), 20-50. https://doi.org/10.4000/laboreal.3962.

Yazan, B. (2015). Three Approaches to Case Study Methods in Education: Yin, Merriam, and Stake [Três abordagens para métodos de estudo de caso em educação: Yin, Merriam e Stake]. The Qualitative Report, 20(2), 134-152. https://doi.org/10.46743/2160-3715/2015.2102.

Published

09/02/2022

How to Cite

MELO, P. de; AQUINO, C. A. B. de .; PINHEIRO, F. P. H. A. .; ROCHA, N. M. F. D. .; SANTANA, A. R. .; OLIVEIRA, L. C. de; COSTA, G. S. .; AGUIAR, T. P. . Precarious employment and health of outsourced workers in a public educational institution. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 3, p. e2111326144, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26144. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26144. Acesso em: 23 nov. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences