Análise do perfil epidemiológico da sífilis materna no município de Palmas, Tocantins, no período de 2017 a 2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36378Palavras-chave:
Gestantes; Notificação Compulsória; Saúde Pública; Sífilis.Resumo
O modelo de vigilância epidemiológica da sífilis é baseado na notificação compulsória dos serviços de saúde pública e privado por todo o território nacional, sendo essas informações registradas no Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN). Desta maneira, o objetivo deste estudo pautou-se em descrever os coeficientes epidemiológicos e estatísticos dos casos notificados de sífilis materna no município de Palmas, Tocantins, durante os anos de 2017 a 2021. Como metodologia, realizou-se um estudo transversal com análise de série temporal referente ao período de 2017 a 2021, utilizando dados do Sinan. Os resultados demonstraram que, durante o período do estudo (2017 a 2021) foram notificados 749 casos de Sífilis materna. A classe modal dessa variável corresponde a faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pela faixa de 15 a 19 anos, com predominância da região Sul de Palmas-TO. A raça que mais prevaleceu foi a parda 493 (65,8%), seguida da amarela 101 (13,5%), com ensino médio completo n=209 (27,9%), sob a forma latente com n=490 (65,4%), acompanhado da forma primária n=140 (18,7%). O esquema de tratamento mais utilizado foi Penicilina G benzantina 7.200.000 UI, com n=593 (79,2%) e Penicilina G benzantina 2.400.000 UI, com n= 18 (2,4%). O teste treponêmico, reativo foi o mais prevalente, com n=536 (71,6%). Embora o diagnóstico e o tratamento da sífilis sejam ofertados a todas as gestantes de maneira gratuita, disponibilizado integralmente através do Sistema Único de Saúde (SUS), esse agravo ainda é um grande desafio para a redução dos casos.
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