Análisis del perfil epidemiológico de la esquistosomiasis en el Nordeste del Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10022

Palabras clave:

Salud Pública; Esquistosomiasis; Vigilancia Epidemiológica; Sistema de información de salud.

Resumen

Este estudio tuvo por objeto evaluar la incidencia de los casos de esquistosomiasis notificados y el impacto de las acciones del programa de control de la esquistosomiasis en los estados de la región nororiental del Brasil en el período 2010-2017. Esta fue una encuesta epidemiológica, transversal y descriptiva que utilizó datos obtenidos del Programa de Control de Esquistosomiasis del Sistema Unificado de Salud de Brasil. Entre 2010 y 2017, se notificaron 10.824 casos de esquistosomiasis en la región nororiental del país, entre los cuales alrededor del 55% de los diagnosticados son varones y tienen una edad predominantemente entre 20 y 59 años. Paralelamente, se produjo una reducción del número de casos confirmados y de la incidencia del proyecto de ley de revisión, que osciló entre una tasa de incidencia del 14,3% (2010) y el 9,2% (2017). Se comprobó que la esquistosomiasis era más frecuente en los siguientes estados del noreste: Bahía (52,9%) y Pernambuco (25,1%). La menor prevalencia se identificó en los estados de Ceará (2,45%), Río Grande do Norte (2,05%) y Piauí (0,14%). Según los datos del Programa de Control de la Esquistosomiasis, hubo una tendencia a reducir los casos positivos, aunque es esencial asegurar el acceso a la terapia para estos pacientes. Por lo tanto, es posible afirmar que las acciones de los programas de control han contribuido significativamente a la reducción de las tasas de positividad de la esquistosomiasis en las regiones endémicas del nordeste de Brasil; sin embargo, el esfuerzo debe mantenerse para que Brasil deje de estar incluido en la lista de países endémicos para esta enfermedad.

Citas

Barbosa, C. S, Souza, S. R, Gomes, E. S, Araújo, K, Albuquerque, J, & Melo, F. (2014 Epidemiologia da esquistossomose no litoral de Pernambuco. Rev. Patol. Trop, 43(4), 436-455.

Barbosa, C. S., Barbosa, V. S., Melo, F. L., Melo, M. S. B., Bezerra, L., Campos, J. V., Rodrigues, B. X., Nascimento, W. C., Gomes, E. S., Neto, O. L., & Domingues, A. L. (2013). Casos autóctones de esquistossomose mansônica em crianças de Recife, PE. Revista de Saúde Pública, 47(4), 684-690.

Barbosa, V. S., Guimarães, R. J. P. S. E., Loyo, R. M., Marcelino, S. & Barbosa, C. S. (2016). Modelling of the distribution of Biomphalaria glabrata and Biomphalaria straminea in the metropolitan region of Recife, Pernambuco, Brazil. Geospat Health, 11(3), 62-70

Brasil, Ministério da Saúde. (2012). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Plano integrado de ações estratégicas de eliminação da hanseníase, filariose, esquistossomose e oncocercose como problema de saúde pública, tracoma como causa de cegueira e controle das geohelmintíases: plano de ação 2011-2015. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil, Ministério da Saúde. (2014). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Vigilância da Esquistossomose mansoni: diretrizes técnicas. (4a ed.), Brasília.144 p. Recuperado de: .

Brasil, Ministério da Saúde. (2016). Portaria n° 204, de 17 de fevereiro de 2016. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF), 2016 fev 18, Seção 1:23.

Brasil, Ministério da Saúde. (2017). Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume 3. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de: <https://www.hc.ufu.br/sites/default/files/tmp//volume_3_guia_de_vigilancia_em_saude_2017.pdf.>

Brasil. Ministério da Saúde. (2018a). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças transmissíveis. Educação em saúde para o controle da esquistossomose / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 40 p.: il.

Brasil, Ministério da Saúde.

Brasil. Ministério da Saúde. (2018b). Secretária de Vigilância em Saúde. Situação epidemiológica e estratégias de prevenção, controle e eliminação das doenças tropicais negligenciadas no Brasil, 1995 a 2016. Boletim Epidemiológico. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde.

Carvalho, O. S., Mendonça, C. L. L. F., Marcelino, J. M. R., Passos, L. K. J., Fernandez, M. A., Leal, R. S., Caldeira, R. L., Solte, R. G. C., Carmo, E. H., Mesquita, S. G. & Thiengo, S. C. (2018). Distribuição geográfica dos hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni nos estados do Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, 2012-2014. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasil, 3 (27).

Castro, A. L. M, Marcelino, J. M. R., & Menezes, M. J. R. (2014). Vigilância da Esquistossomose mansoni. Diretrizes Técnicas. (4a ed.), Brasília: Ministério da Saúde.

Coloriano, C. R. F, Santos, G. M. & Marcelino, J. M. R. (2019). Esquistossomose mansoni. Bol Epidemiol [Internet]. (Vigilância das Doenças em Eliminação/ Vigilância em Saúde no Brasil 2003|2009: da criação da Secretaria de Vigilância em Saúde aos dias atuais). Recuperado de: http://www.saude.gov.br/ boletins-epidemiológicos.

Gomes, E. C. de S., Leal-Neto, O. B., Albuquerque, J., Pereira, da S. H., & Barbosa, C. S. (2012). Schistosomiasis transmission and environmental change: a spatio-temporal analysis in Porto de Galinhas, Pernambuco - Brazil. International Journal of health geographics, 11 (51): 1-11.

Gomes, E. C. S, Mesquita, M. C. S, Rehn, V. N. C, Nascimento, W. R. C, Loyo, R, & Barbosa, C. S. (2016). Transmissão urbana da esquistossomose: novo cenário epidemiológico na Zona da Mata de Pernambuco. Rev Bras Epidemiol, 19(4), 22-34.

Gomes, A. C. L., Lima, N. N., Galindo, J. M., & Silva E. V. G. (2018). Prevalência e carga parasitária da esquistossomose mansônica antes e depois do tratamento coletivo em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Epidemiol Serv Saúde, 25(2), 243-250.

IBGE. Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População. Resultados da Amostra. IBGE, 2010. Recuperado de: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/ população/cnso2010/default_populacao.

IBGE. Censo Demográfico 2017 – Características Gerais da População. Resultados da Amostra. IBGE, 2017. Recuperado de: http://www.ibge.gov.br.

Jordão, M. C. C, Macêdo, V. K. B, Lima, A. F, & Junior, A. F. S. X. (2014). Caracterização do perfil epidemiológico da esquistossomose no estado de Alagoas. Cadernos de graduação. Ciências Biológicas e da Saúde, 2(2),175-188.

Lima, V. F. S., López, I. Y. T, Bezerra, T. L, Lima, B. N. S, Santos, J. K. S, Ramos, I. C. do N, Cruz, & N. L. N da. (2018). Caracterização da esquistossomose mansônica e seus vetores em áreas de foco do estado de Sergipe, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 56(14), 30-40.

Katz, N. (2018). Inquérito nacional de prevalência da esquistossomose mansoni e geo-helmintoses. Recuperado de: https://www.arca.fiocruz. br/handle/icict/25662.

Oliveira, A. D. S., Silva, J. R. S., Santos, R. C., Reis, F. P., Feitosa, V. L. C. Desafios no controle da esquistossomose em Sergipe, Brasil: de 2013 a 2018. (2020). Research, Society and Development, 9 (10): 1-31.

Palmeira, D. C, Carvalho, A. G, Rodrigues, K, Couto, J. L. A. (2010). Prevalência de infecção do Schistosoma mansoni em dois municípios do estado de Alagoas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. São Paulo. 43(3), 313-317.

Prata, A. (2010). Esquistossomose mansônica. In: Veronesi R, Focaccia R. Tratado de infectologia. 2. (4a ed.), São Paulo: Atheneu, 18, 59-82.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria, RS: UFSM/NTE. Recuperado de: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Ribeiro, R. M. C, Silva, L. W. S, Vidal, L. M, Barbosa, A. S, Alves, A. B, & Prado, F. O. (2011). Considerações sobre esquistossomose mansônica no município de Jequié, Bahia. Revista de patologia tropical, 40 (4): 367-382.

Neres, R. C. B., Araújo, E. M., Lacerda, R. S., & Rocha, W. F. S. (2011). Caracterização epidemiológica dos casos de esquistossomose no município de Feira de Santana, Bahia-2003-2006. Revista Baiana de Saúde Pública, 35(1), 28-37.

Sousa, F. das C. de A., Soares, H. V. A., Lemos, L. E. A. S., Reis, D. M., da Silva, W. C., Rodrigues, L. A. de S. (2020). Perfil epidemiológico de doenças negligenciadas de notificação compulsória no Brasil com análise dos investimentos governamentais nessa área. Research, Society and Development, 9(1), 1-12.

Rollemberg, C. V. V, Silva, M. M. B. L, Rollemberg, K. C, Fábio R Amorim, F. R, Lessa, N. M. N , Santos, M. D. S, Souza, A. M. B, Melo, E. V, Almeida, R. P, Silva, A. M, Werneck, G. L, Santos, M. A, Almeida, J. A. P., & Jesus, A. R. (2015). Predicting frequency distribution and influence of sociodemographic and behavioral risk factors of Schistosoma mansoni infection and analysis of co-infection with intestinal parasites. Geospatial Health, 10(1), 303.

Santos, J. P. N, Ribeiro, A. S, Carregosa, J. C. P, Brito, J. G. E, & Lima, S. V. M. A. (2018). Caracterização do perfil epidemiológico da esquistossomose no nordeste brasileiro. Congresso Nacional de Enfermagem – CONENF. Universidade Tiradentes.

SESA - Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. (2016). Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde - COPROM. Núcleo de Controle de Vetores - NUVET. Boletim Epidemiológico/Esquistossomose: Fortaleza. Recuperado de: http://www.saude.ce.gov.br/index.php/boletins.

Silva, G. S., Costa, C. S., Rocha, A. M., Jesus, R. P. F. S., & Albuquerque, A. C. (2017). Programa de controle da esquistossomose: avaliação da implantação em três municípios da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil. Saúde Debate,41(spe), 229-41. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/0103-11042017s17.

Silva, M. B. A., Barreto, A. V. M. S., Oliveira, Y. V., Bezerra, S. D. C, & Bispo, B. A. J. (2014). Perfil epidemiológico de pacientes suspeitos de esquistossomose e patologias associadas em um hospital Pernambucano. Revista Enfermagem Digital Cuidado e Promoção da Saúde.

Tibiriçá, S. H. C., Guimaraes, F. B., Teixeira, M. T. B. (2011). A esquistossomose mansoni no contexto da política de saúde brasileira. Ciência Saúde Coletiva, 16(1), 75-81.

WHO - World Health Organization. (2020). Schistosomiasis [internet]. Recuperado de: https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/schistosomiasis.

Publicado

27/11/2020

Cómo citar

NASCIMENTO, I. M. E.; MEIRELLES, L. M. A. Análisis del perfil epidemiológico de la esquistosomiasis en el Nordeste del Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e58591110022, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10022. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

Revisiones