El uso de las salas de recursos multifuncionales para la enseñanza de ciencias: un estudio sobre inclusión
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i6.1025Palabras clave:
Asistancia Educativa Especializada; formación de profesores; Enseñanza de Biología.Resumen
El presente artículo pretende presentar un recorte de los resultados obtenidos en una búsqueda de Trabajo Final de Graduación que objetivó analizar y describir cómo las escuelas públicas de un condado ubicado en el estado de Minas Gerais, Brasil, emplean las Salas de Recursos Multifuncionales (SRM) para enseñar ciencia y biología a los estudiantes de la Sección de Educación Especial (PAEE), ya que la Educación es el derecho de toda persona, sea que tenga alguna discapacidad o no. Se sabe que la política educativa actual de la Educación Especial presenta características inclusivas: la legislación recomienda que la Asistencia Educativa Especializada (ESA, por sus siglas en inglés) de estudiantes con discapacidades, trastornos del desarrollo global y alta capacidad / superdotación, se realice preferentemente en la escuela regular, en las llamadas Salas de Recursos Multifuncionales. De esta manera, una de las tareas de AEE es asegurar la articulación entre los maestros de la clase común, a fin de establecer, en asociación con ellos, estrategias que garanticen el aprendizaje de los estudiantes de PAEE. A través de un enfoque cualitativo exploratorio, se realizó un estudio de campo, utilizando entrevistas semiestructuradas como un método de recopilación de datos de maestros que trabajan en el SRM de escuelas intermedias y secundarias. Los datos se analizaron según criterios cualitativos y luego se agruparon en núcleos de significación similares. Se pudo concluir que, a pesar de los esfuerzos legales a nivel federal para garantizar la educación de los estudiantes de PAEE, los maestros y la gestión escolar aún necesitan cambios de actitud para garantizar la calidad, la heterogeneidad y la enseñanza de la ciencia inclusiva.
Citas
Baptista, C. R. (2011). Ação pedagógica e educação especial: a Sala de Recursos como prioridade na oferta de serviços especializados. Rev. bras. educ. espec, 17, 59-76.
Bardin, L. (2010). Análise de conteúdo. (1977). Lisboa: Edições, 70.
Bogdan, R. C., Biklen, S. K., Alvarez, M. J., Vasco, A. B., dos Santos, S. B., & Baptista, T. V. M. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos.
Brasil (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências da Natureza. Ministério de Educação: Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, p.167-242.
Brasil (2007). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. MEC/SEESP, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007. Ministério da Educação. Brasília, DF.
Brasil (2012). Documento Orientador (do) Programa de Implementação das Salas de Recursos Multifuncionais. Ministério da Educação. Brasília, DF.
Breitenbach, F. V., Honnef, C., & Tonetto Costas, F. A. (2016). Educação inclusiva: as implicações das traduções e das interpretações da Declaração de Salamanca no Brasil. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 24(91).
Camargo, E. P. D. (2012). Saberes docentes para a inclusão do aluno com deficiência visual em aulas de Física.
Camargo, E. P. D., & Anjos, P. T. A. D. (2011). Análise do processo de implantação de linha de pesquisa relacionada ao ensino de ciências para alunos com necessidades educacionais especiais. In Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores (pp. 5176-5187). Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Decreto n. 6.253, de 13 de novembro de 2007. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, regulamenta a Lei n. 11.494, de 20 de junho de 2007, e dá outras providências. Brasília, DF.
Decreto n. 7.611, de 17 de novembro de 2011 (2011). Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, DF.
Godoy, A. S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de administração de empresas, 35(2), 57-63.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP (2016). Censo Escolar. Ministério da Educação. Brasília, DF.
Krasilchik, M. (2000). Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo em perspectiva, 14(1), 85-93. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB). Brasília, DF.
Lei n. 13.146, de 06 de julho de 2015 (2015). Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União. Brasília, DF.
Machado, R. (2013). O atendimento educacional especializado (AEE) e sua repercussão na mudança das práticas pedagógicas, na perspectiva da educação inclusiva: um estudo sobre as escolas comuns da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis/SC.
Miranda, T. G. (2015). Articulação entre Atendimento Educacional Especializado e o ensino comum: construindo sistemas educacionais inclusivos. Revista Cocar, (1), 81-100.
Resolução n. 4, de 02 de outubro de 2009 (2009). Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília, DF.
Ribeiro; V.M. (2017). O Uso das Salas de Recursos Multifuncionais para o Ensino de Ciências Biológicas: Um estudo na cidade de Itajubá-MG (Monografia). Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, MG, Brasil.
Silva, L. V. D., & Bego, A. M. (2018). Levantamento Bibliográfico sobre Educação Especial e Ensino de Ciências no Brasil. Revista Brasileira de Educação Especial, 343-358.
Turato, E. R. (2003). Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. In Tratado da metodologia da pesquisa clinico-qualitativa: construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas.
de Vechi, A., de Brito, A. F., Valentim, D. B., Gozzi, M. E., Sampaio, A. R., & Viscovini, R. C. (2013). Modelo dinâmico do Sistema Solar em Actionscript com controle de escalas para ensino de astronomia. Revista Brasileira de Ensino de Fısica, 35(2), 2505.
VIEIRA, A. B. (2008). Práticas pedagógicas e formação continuada de professores no ensino da língua materna: contribuições para a inclusão escolar. (Dissertação de Mestrado) Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.