Factores asociados al destete temprano en bebés atendidos en una unidad de salud en el sur de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10327

Palabras clave:

Lactancia materna; Maloclusión; Destete precoz; Chupetes.

Resumen

La lactancia materna temprano en la vida tiene numerosos beneficios, garantizando condiciones óptimas para la nutrición y desarrollo de los diferentes sistemas del lactante, y beneficios para la madre. Cuando la lactancia se detiene temprano, por diferentes motivos, el niño puede adquirir hábitos bucales nocivos, como el uso del chupete. El objetivo de este estudio fue investigar una posible asociación entre el destete precoz y los hábitos orales nocivos (chupetes, succión digital, alimentación con biberón) en un grupo de individuos. Se trata de un estudio exploratorio, observacional, descriptivo y cuantitativo. Se recolectaron datos secundarios de 361 historias clínicas de niños de 0 a 2 años, que ingresaron al Programa de Clínica Infantil de una Unidad Básica de Salud (Brasil), de julio de 2015 a julio de 2018. Los datos fueron tabulados y analizados en el programa Microsoft Excel, utilizando estadística descriptiva, utilizando frecuencias absolutas y porcentuales, utilizando la prueba de chi-cuadrado, con un nivel de significancia del 5%. Los resultados no mostraron una asociación significativa entre el destete temprano y la edad de la madre, educación, tipo de parto, trabajo de la madre, ingresos y estado civil. En cuanto a los hábitos nocivos, hubo una asociación significativa (p = 0,00) entre un período más corto de lactancia y la adquisición del hábito del chupete. Asimismo, el uso de biberones (p = 0,00) con el tiempo de lactancia, especialmente hasta los 6 meses, y de los 7 a los 12 meses. Así, este estudio aporta información relevante para la implementación de nuevas pautas y prácticas para las madres por parte de los profesionales de la salud, alertándolas del riesgo de destete precoz.

Citas

Almeida, R. R., Santos, S. C. B., & Sants, F. C. A. S. (1998). Mordida aberta anterior – considerações e apresentação de um caso clínico. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, 3(2), 17-29.

Amaral, C. O. F., Mussoline, J. B., & Silva, R. O. (2009). Estudo dos métodos de remoção dos hábitos nocivos a oclusão dentária na odontopediatria. Colloquium Vitae, 12, 123-129.

Araújo, M. F. M., et al. (2004). Custo e economia da prática do aleitamento materno para a família. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 4(2), 135-141.

Bengtson, A. L. (2006). Orientação aos pais sobre hábitos bucais. Revista de Odontologia (Periódico Eletrônico). Recuperado de http://www.unimes.br/academico/odontopediatria

Carrascoza, K. C., Costa Júnior, A. L., & Moraes, A. B. A. (2005). Fatores que influenciam o desmame precoce e a extensão do aleitamento materno. Estudos em Psicologia, 22(4), 433-440.

Carvalho, G. D. (2003). SOS Respirador Bucal, uma visão funcional e clínica da amamentação. São Paulo: Lovise.

Carvalho, G. D., Chiaradian, D. L., & Chiaradian, R. (2017). Saúde oral e enfoque odontológico. In: Carvalho, M. R., Gomes, C. F. Amamentação-Bases científicas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Correa, M. S. N. P. (1998). Odontopediatria na primeira infância. São Paulo. Santos.

Giugliane, E. R. J., & Victora, C. G. (2000). Alimentação complementar. Jornal de Pediatria, 76(3), 253-262.

Konishi, F., et al. (2018). Gestantes e bebês: considerações relevantes para a Odontopediatria. In: Duarte, D., Feres, M., Fontana, U. F. Odontopediatria estado atual da arte. Ed. Napoleão.

Koche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes.

Lamounier, J. A. (2003). O efeito de bicos e chupetas no aleitamento materno. Jornal de Pediatria, 79(4), 284-286.

Levy, L., & Bértolo, H. (2008). Manual de Aleitamento Materno. Comitê Português para a UNICEF/ Comissão Nacional Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebês. Edição Revista de 2008.

Lonnerdal, B. (2003). Nutritional and physiologic significance of human milk proteins. American Journal of Clinical Nutrition, 77(6), 1537S-1543S.

Ludke, M. & Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. São Paulo: E.P.U. D.

Massuia, J. M. et al. (2011). Má oclusão, hábitos bucais, e aleitamento materno: Estudo de base populacional em um município de pequeno porte. Pesquisa Brasileira de Odontopediatria e Clínica Integrada, 11(3), 451-457.

Ministério da Saúde. (2013). Estratégia Nacional para promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar saudável no Sistema Único de Saúde: Manual de implementação. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília.

Nascimento, G. M. et al. (2020). Social support and breastfeeding practices: a cross-sectional study. Research, Society and Development, 9(7), e863974943.

Organização Mundial da Saúde. (2001). Evidências científicas dos dez passos para o sucesso em Aleitamento Materno. Brasília: Organização Pan Americana de Saúde.

Pereira, A. S. et al (2018). Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria: UAB/NTE/UFSM.

Serra-Negra, J. M. C., Pordeus, I. A., & Rocha, Jr. J. F. (1997). Estudo da associação entre aleitamento, hábitos bucais e maloclusões. Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo, 11(2), 79-86.

Silva, D. I. S. et al. (2020). The importance of breastfeeding in the immunity of the newborn. Research, Society and Development, 9(7), e664974629.

Soares, C. A. S., & Totti, J. I. S. (1996). Hábitos deletérios e suas consequências. Revista do CRO MG, 2(1), 21-26.

Sociedade Brasileira de Pediatria. (2012). Rio de Janeiro. Departamento Científico de Nutrologia. (2a ed.), São Paulo: SBP.

Souza, R. V., et al. (2012). Hábitos de Alimentação e sucção de Bebês assistidos em um Hospital Amigo da Criança, Campina Grande-PB. Pesquisa Brasileira de Odontopediatria e Clínica Integrada, 12(2), 245-250.

Victora, C. G., et al. (2013). Associação entre amamentação e inteligência, escolaridade e renda aos 30 anos de idade: um estudo em uma coorte de nascimentos no Brasil. Recuperado de http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=2059

Vinha, P. P. et al. (2008). Alterações morfofuncionais decorrentes do uso da mamadeira. In: Issler, H. O aleitamento materno no contexto atual – políticas práticas e bases científicas. Ed. Salvier.

Wefort, V. R. S., & Silva, V. (2017). Alimentação complementar – PRO - NAP – Sociedade Brasileira de Pediatria, 20(1), 18-34.

WHO/UNICEF. (2003). Complementary feeding of young children in developing: a review of current scientific knowledge. Geneva: World Health Organization. Washington/Geneva; 37p. Recuperado de http://www.who.int/nutrition/publications/infantfeeding/WHO_NUT_98.1/en/

World Health Organization. (2001). The optimal duration of exclusive breastfeeding: report of an expert consultation. Geneva: WHO.

Publicado

03/12/2020

Cómo citar

FRANZIN, L. C. da S.; PEREIRA, L. A. B. .; SAAB, F. J.; SANTIN, G. C.; FREITAS, K. M. S. Factores asociados al destete temprano en bebés atendidos en una unidad de salud en el sur de Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e79091110327, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10327. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10327. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud