Caracterización de sedimentos en estanques de piscicultura en la Amazonía oriental, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11815Palabras clave:
Acuicultura; Colosoma macropomum; Suelo.Resumen
El objetivo del estudio fue caracterizar el sedimento del estanque con peces y sin peces de las tierras bajas estuarinas de la Amazonia Oriental, Pará, Brasil, después de encalar y fertilizar. Se utilizaron tambaquis (Colossoma macropomum), con una longitud total promedio de 3.19cm y un peso total promedio de 0.28g. Los tratamientos fueron estanques estuarinos de tierras bajas que recibieron encalado, fertilización y peces (T1); viveros con encalado y sin peces (T2); y, viveros sin preparación y con pescado (T3). El encalado para asepsia y corrección de pH se realizó con cal magnésica hidratada y PRNT 90% en la cantidad de 1000 kg ha-1. Además, la fertilización con estiércol orgánico (estiércol curtido de aves) en la cantidad de 1000 kg ha-1, después. El pH promedio fue significativamente mayor en sedimentos (T1), seguido de los tratamientos T2 y T3, respectivamente. El carbono orgánico intercambiable, Mg+2 y Al+3 fueron mayores (p<0.05) en los sedimentos T1, en comparación con T2 y T3, los cuales presentaron valores intermedios y menores (p<0.05), respectivamente. La cantidad de materia orgánica y K intercambiable fue mayor (p<0.05) en T1 y T3 en comparación con T2. El P disponible y el Ca intercambiable fueron significativamente mayores en suelos sin preparación de encalado (T3) y menores (p<0.05) en tratamientos que recibieron encalado (T1 y T2). El intercambiable H + Al fue mayor (p<0.05) en T3, seguido de T1 y T2, respectivamente. Por tanto, se concluye que los suelos de los viveros de piscicultura en tierras bajas de la Amazonía son susceptibles al encalado y manejo de fertilizantes. Una correcta gestión en la preparación de viveros en llanuras aluviales estuarinas puede mejorar la calidad del suelo para la piscicultura en este tipo de entornos.
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