Perfil nosológico de la mortalidad materna: la gravedad del embarazo en Marajó II, Pará, Brasil, 2010 y 2019
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12188Palabras clave:
Mortalidad Materna; Perfil Epidemiológico; Salud de la mujer.Resumen
Objetivo: Describir el perfil nosológico de la mortalidad materna en la Región de Salud de Marajó II / PA, de 2010 a 2019. Métodos: Estudio epidemiológico, descriptivo, retrospectivo, utilizando datos secundarios de DATASUS, vinculados a los registros de defunción materna, considerando las variables: tipo de parto, causa básica y hora de muerte, paridad y número de consultas prenatales de la madre, además de edad, estado civil, educación y ocupación al momento del parto (situación de muerte). Resultados: No se registró ningún período evaluado en Pará en 1.061 defunciones maternas, lo que representa la razón de mortalidad materna a 113,76 defunciones / 100 mil nacidos vivos. Del total de defunciones registradas, 71 ocurrieron en Marajó II (98,97 defunciones por cada 100.000 nacidos vivos). Mortalidad los principales grupos, clasificados por códigos del capítulo XV de la CIE-10, fueron: Eclampsia (O15) y Desprendimiento de placenta (O45). La mayoría de los eventos negativos ocurrieron entre mujeres jóvenes embarazadas solteras, con bajo nivel educativo y sin actividades remuneradas. Conclusión: La tasa de mortalidad materna se encuentra por encima de los parámetros aceptables y afecta principalmente a mujeres en situaciones de alta vulnerabilidad. Esto pone de relieve la necesidad de adoptar un nuevo modelo de atención de la salud de la mujer capaz de organizar una red de atención que responda a las necesidades de los colectivos en desventaja económica y social.
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