Avaliação da contaminação parasitária em folhas de alface da horta ao consumidor final

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12396

Palavras-chave:

Vegetais, Contaminação, Parasitose, Sanitizantes.

Resumo

A contaminação vegetal pode acontecer em vários processos, desde a irrigação, adubação, coleta, transporte, armazenamento, comercialização e até mesmo a contaminação desencadeada pelas mãos de manipuladores e consumidores. Para minimizar e/ou anular essa contaminação é necessário adesão de medidas que melhorem a higienização do vegetal. Neste estudo foram utilizadas 27 amostras de alface, desfolhadas manualmente e divididas em controle, tratadas com vinagre e tratadas com cloro. Para análise parasitológica foi utilizado o método de sedimentação espontânea. Para análise estatística descritiva foi utilizado os programas Microsoft Excel l0 e para análise estatística inferencial foi utilizado o programa Bioetat 5.0 (p≤ 0,05). Todas amostras foram positivas para algum tipo de parasitose em diferentes estágios e graus parasitários. Das 27 amostras, 85,71% apresentavam parasitas, 67,85% com organismos potencialmente parasitas e em 100% deles apresentavam organismos de vida livre. Os vegetais com maior grau parasitário foram os da feira, com 36,95% de organismos parasitas. Em relação aos tratamentos utilizados, no vinagre foi encontrado um maior número de parasitas, sugerindo que mais organismos se desprenderam da verdura, tornando-a mais adequada ao consumo.

Biografia do Autor

  • Luana Neves Alves, Secretaria Municipal de Saúde Parauapebas

    Possui graduação em Biomedicina pela Universidade do Estado do Pará (2018). Especialização em Hematologia Clínica pelo grupo Educacional IBRA (2019). Atualmente é biomédica e responsável técnica do CENTRO MÉDICO ALFA CLIN e biomédica plantonista no BIOTEST - Laboratório e diagnóstico por imagem.

  • Maíra Catherine Pereira Turiel Silva, Universidade Estadual do Pará

    Doutoranda em Biologia Parasitária na Amazônia pela Universidade do Estado do Pará/Instituto Evandro Chagas com o projeto RECONSTRUÇÃO ULTRAESTRUTURAL E TRIDIMENSIONAL DE PROTOZOÁRIOS Cyrilia lignieresi obtidos de SANGUE DE PEIXES DA ESPÉCIE Symbrachus marmoratus DA REGIÃO AMAZÔNICA. Professora Assistente, no Departamento de Morfologia e Ciências Fisiológicas, na Universidade do Estado do Pará (UEPA), ministrando disciplinas em Eixo Morfofuncional (Fisiologia Humana, Anatomia Humana, Histologia e Embriologia) além de citopatologia, parasitologia e parasitologia clínica. Professora da pós-graduação Lato Sensu em Fisiologia do exercício aplicada a academia e personal trainer; e Especialização em Treinamento Desportivo pela Escola Superior Madre Celeste (ESMAC). Formação em Fisioterapia, Mestre em Neurociências e Biologia Celular (UFPA). Experiência na área de fisioterapia e Pilates, com ênfase em fisioterapia neurofuncional e terapia manual. Formação em Maitland, Mulligan, Mobilização Neural, Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, Estabilização Segmentar das Articulações Periféricas e Tape Funcional, Pilates (Método Pilates Australia Control) e Formação em Programação Neurolínguistica (PNL).

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Publicado

2021-02-10

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas

Como Citar

Avaliação da contaminação parasitária em folhas de alface da horta ao consumidor final. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 2, p. e19410212396, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12396. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/12396. Acesso em: 18 set. 2025.