Análisis de la autorización de procedimientos de medicación de alta complejidad para pacientes con trasplante renal en el Estado de Río de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14522Palabras clave:
Trasplante de riñón; Inmunosupresores; Autorización de procedimiento de alta complejidad; Componente especializado de asistencia farmacéutica.Resumen
La terapia inmunosupresora de mantenimiento se administra a casi todos los receptores de trasplante de riñón para ayudar a prevenir el rechazo agudo y la pérdida del injerto de riñón entre individuos genéticamente diferentes. El presente estudio tuvo como objetivo analizar la dispensación de medicamentos del Componente Especializado de Asistencia Farmacéutica para el tratamiento de pacientes sometidos a trasplante renal en el Estado de Río de Janeiro en el período de 2008 a 2013. Para ello, se realizó un estudio descriptivo, que incluyó 156,527 registros de APAC para medicamentos seleccionados para trasplantes de riñón. Los resultados mostraron que el 55,7% de los APAC generados fueron para pacientes masculinos, el 28,1% para pacientes de 40 a 49 años. El 78,4% de los APAC producidos fueron para pacientes que vivían en municipios de la región metropolitana del Estado de Río de Janeiro. El principal diagnóstico secundario fue la enfermedad renal crónica (30,9%). El grupo químico que más generó APAC fue el antiproliferativo, con micofenolato de mofetilo en mayor cantidad. Entre los otros grupos químicos, inhibidores de calcineurina e inhibidores de rapamicina, los fármacos que más APAC generaron fueron tacrolimus y sirolimus, respectivamente. Existen pocos estudios sobre el uso de fármacos para el mantenimiento del trasplante de riñón en Brasil. Los resultados observados indican que los fármacos más dispensados no son los fármacos de primera elección para el tratamiento de mantenimiento del trasplante renal. Este resultado nos permitió tener un perfil de los medicamentos que tienen mayor impacto en el tratamiento de los pacientes en terapia de mantenimiento para el trasplante renal, lo que puede ayudar para la planificación futura de la asistencia farmacéutica en el SUS.
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