Violencia doméstica: La importancia de la formación del Cirujano-Dentista frente a ese agravio

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14654

Palabras clave:

Violencia doméstica; Cirujano-dentista; Notificación obligatoria.

Resumen

Violencia doméstica es cualquier acción u omisión que cause muerte, lesiones, sufrimiento físico, sexual o psicológico y daño moral o patrimonial. El cirujano-dentista es uno de los profesionales que posee mayor contacto con estas víctimas, debido al mayor comprometimiento en la región orofacial de los pacientes violentados. El objetivo del presente trabajo es discutir la importancia de la formación académica del cirujano-dentista frente a la violencia doméstica. La investigación fue realizada con alumnos del curso de odontología de una universidad de Natal/RN, del noveno período. Para recopilar y validar los datos, se aplicaron cuestionarios de forma individual y reservada para cada uno. Participaron de la encuesta 57 alumnos. Afirmaron que el cirujano-dentista debe saber y tener la responsabilidad en la identificación y en el diagnóstico de casos de violencia doméstica, 54 (94,7%) de los entrevistados. En cuanto a las medidas que deben ser tomadas, por el profesional, la elección por "notificar la agresión" fue la más informada. En relación con el tema que se abordó en el curso, 30 (52,6%) estudiantes informaron haber tenido contacto con el tema estudiado, de estos, la mayoría de los encuestados 16 (53,3%), respondieron no recordar exactamente cuando esto sucedió. Con esta investigación, se concluyó que hay necesidad de un mayor abordaje sobre esta temática por parte de los profesores que ministran las disciplinas básicas de la rejilla curricular, pues, aunque los participantes hayan respondido de forma positiva a los cuestionamientos, se ha observado una inseguridad y una discapacidad ante el tema propuesto.

Citas

Abdo, C., Miranda, E. P., Santos, C. S., Júnior, J. B., & Bernardo, W. M. (2020). Domestic violence and substance abuse during COVID19: A systematic review. Indian journal of psychiatry.

Bott, S., Guedes, A., Ruiz-Celis, A. P., & Mendoza, J. A. (2019). Intimate partner violence in the Americas: a systematic review and reanalysis of national prevalence estimates. Revista panamericana de salud publica. Pan American journal of public health.

Brasil, (2016). Portaria n° 204, de 17 de fevereiro de 2016. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. Lei n. 10.778, de 24 de novembro de 2003.

Brasil, (2019). Altera a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, para dispor sobre a notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher. Lei n° 13.931, de 10 de dezembro. Brasília.

Clarke, A., Olive, P., Akooji, N., Whittaker, K. (2020). Exposição à violência e vulnerabilidade dos jovens, saúde física e mental. Int J Saúde Pública.

Cluver, L., Lachman, J. M., Sherr, L., Wessels, I., Krug, E., Rakotomalala, S., Blight, S., Hillis, S., Bachman, G., Green, O., Butchart, A., Tomlinson, M., Ward, C. L., Dúvida, J., McDonald, K. (2020). Paternidade em um tempo de COVID-19. Lanceta.

Costa, M. C., Carvalho, R. C., Santana, M., A., Silva, L., M., Silva, M. R. (2010). Evaluation of the National Program of Integrated and Referential Actions (PAIR) to confront the child and adolescents sexual violence, in Feira de Santana, Bahia State, Brazil. Ciênc Saúde Col.

Divakar, U., Nazeha, N., Posadzki, P., Jarbrink, K., Bajpai, R., Ho, A., Campbell, J., Feder, G., & Car, J. (2019). Digital Education of Health Professionals on the Management of Domestic Violence: Systematic Review and Meta-Analysis by the Digital Health Education Collaboration. Journal of medical Internet research.

El-Serag, R., & Thurston, R. C. (2020). Assuntos do coração e da mente: violência interpessoal e doenças cardiovasculares em mulheres. J Am Heart Assoc.

Feitoza, D., C., Sampaio, J., M., C. (2020). A notificação compulsória em situação de violência contra a mulher prevista nos códigos de ética da enfermagem, medicina, psicologia e odontologia. Centro Universitário de Brasília Faculdade de Ciências da Educação.

Ferreira, M.C., Batista, A.M., Ferreira, F.O., Ramos-Jorge, M.L., Marques, L.S. (2014). Pattern of oral-maxillofacial trauma stemming from interpersonal physical violence and determinant factors. Dent Traumatol.

Garbin, C., A. S., Dias, I. A., Rovida, T. A. S., Garbin, A. J. I. (2017). Desafios do profissional de saúde na notificação da violência: obrigatoriedade, efetivação e Arch Health Invest. Ciênc. saúde coletiva.

IBGE, (2018). Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica e MS/SVS/CGIAE Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM.

Ingram, K. M., Espelage, D. L., Davis, J. P., Merrin, G. J. (2020). Violência Familiar, Agressão de Irmãos e Pares Durante a Adolescência: Associações com Resultados de Saúde Comportamental. Frente. Psiquiatria.

Jaramillo, D., E., Uribe, T. M. (2006). Rol del personal em La atención a lãs mujeres maltratadas.Invest Educ Enferm.

Kaur, R., Garg, S. (2008). Enfrentando a violência doméstica contra as mulheres: uma agenda inacabada. Indian J Community Med.

Lai, Y. L., Ren, L. H. N., (2018). Os efeitos da violência doméstica sobre a má conduta violenta na prisão, o estado de saúde e a necessidade de assistência pós-libertação entre infratores da legislação antidrogas em Taiwan. Int J Ofensor Ther Comp Criminol.

Mazza, M., Marano, G., Lai, C., Janiri, L., & Sani, G. (2020). Perigo em perigo: Danger in danger: Interpersonal violence during COVID-19 quarantine. Psychiatry Res. 2020; 289: 113046.

Ministério da Saúde (2016). Portaria Nº 204 de 17 de fevereiro de 2016. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde. Brasília, DF.

Muszkat, M., Muszkat, S. (2016). Violência Familiar. São Paulo: Blucher.

Organização Mundial da Saúde, (2018). Compreendendo e abordando a violência contra as mulheres. Violência por parceiro íntimo.

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), (2017). Folha informativa - Violência contra as mulheres, Brasília, DF.

Pang, L. H. G. (2020). Thomas SJ. Exposição à violência doméstica durante a adolescência: estratégias de enfrentamento e estilos de apego como moderadores iniciais e sua relação com o funcionamento durante a vida adulta. J Child Adolesc Trauma.

Runyan, C. W., Gunther-Mohr, C., Orton, S., Umble, K., Martin, S., L., Coyne-Beasley, T. (2005). PREVENT: um programa da Iniciativa Nacional de Treinamento em Prevenção de Lesões e Violência. Am J Prev Med.

Sardinha, L., Nájera, Catalán, H. E. (2018) Atitudes em relação à violência doméstica em 49 países de renda média baixa: uma análise de gênero da prevalência de correlações em nível de país. PLOS ONE.

Shefet, D., Dascal-Weichhendler, H., Rubin, O, Pessach, N., Itzik, D., Benita, S., Ziv, A. (2007). Violência doméstica: um programa educacional baseado em simulação nacional para melhorar o conhecimento, habilidades e taxas de detecção dos médicos. Med Teach.

Sousa, M. H., et al. (2015). Preenchimento da notificação compulsória em serviços de saúde que atendem mulheres que sofrem violência sexual. Revista brasileira epidemiologia, São Paulo.

Souza, E. R., Ribeiro, A. P., Penna, L. H. G., Ferreira, A. L., Santos, N. C., Tavares, C. M. M. (2013). Domestic violence in the conception of health profissionals trainers. Ciênc saúde coletiva.

Taylor, J., Bradbury-Jones, C., Lazenbatt, A., Soliman, F. (2016). Maus-tratos infantis: Caminho para condições crônicas e de longo prazo. J Public Health (Oxf).

Ungari, C., Filiaci, F., Riccardi, E., Rinna, C., Iannetti, G. (2012). Etiology and incidence of zygomatic fracture: a retrospective study related to a series of 642 patients. Eur Rev Med Pharmacol Sci.

Usta, J., Antoun, J., Ambuel, B., Khawaja, M. (2012). Envolvendo o sistema de saúde na violência doméstica: o que as mulheres desejam. Ann Fam Med.

Publicado

26/04/2021

Cómo citar

SILVA, A. O. da; SILVA, M. da C. L. C.; GODOY, A. B. de; SILVA, L. M. R. C. da; SOARES, A. L. F. de H. Violencia doméstica: La importancia de la formación del Cirujano-Dentista frente a ese agravio. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 5, p. e4110514654, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14654. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14654. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud