Tendencia temporal de la tuberculosis en la población privada de Libertad del Estado de Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15400Palabras clave:
Tuberculosis; Epidemiología; Estudios de series de tiempo; Prisioneros.Resumen
Objetivo: El objetivo del estudio es analizar la tendencia de la tuberculosis en las personas privadas de libertad en el estado de Tocantins entre 2010 y 2019. Métodos: Estudio de series de tiempo con base en datos del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud. El análisis de la tendencia temporal se realizó mediante el modelo de regresión joinpoint. Resultados: El coeficiente de incidencia de tuberculosis en PDL fue 40 veces mayor que en la población general. Según el análisis de joinpoint, este indicador aumentó un 29,3% entre 2010 y 2019 en el PDL masculino (APC: 29,3; IC: 13,7 a 47,1) y se mantuvo estable en el PDL femenino (APC: 4,6; IC: - 9,1 a 20,5), el PDL negro tuvo un aumento significativo de tuberculosis (79,4%) entre 2016 y 2019. La forma de tuberculosis clínica pulmonar creció 36,3% durante el período total (PCA: 36,3; IC: 15,6 a 60,6). Todas las conductas de riesgo fueron responsables del crecimiento significativo de casos de tuberculosis en el PDL en el período evaluado, con fumadores 23,1% (PCA: 23,1; IC: 2,6 a 47,7), alcohólicos 23,7% (PCA: 23,7; IC: 16,6 a 31,2) y usuarios de drogas ilícitas 29,8% (APC: 29,8; IC: 6,9 a 57,6). Conclusión: Aunque el estado de Tocantins tiene una tasa de tuberculosis más baja que la nacional, la enfermedad es hiperendémica en PPL y de magnitud creciente. Este patrón epidemiológico reporta la necesidad de políticas públicas con foco en el diagnóstico y tratamiento oportuno con estrategias efectivas en el monitoreo de casos para interrumpir la transmisión.
Citas
Basta, P. C., Orellana, J. D. Y., & Arantes, R. (2012). Capítulo 2: Perfil epidemiológico dos povos indígenas no Brasil: notas sobre agravos selecionados. In: Garnelo, L., Pontes, A. Ç. Saúde Indígena: uma introdução ao tema. (22a ed.) (p. 280).
Baussano, I., Williams, B. G., Nunn, P., Beggiato, M., Fedeli, U., & Scano, F. (2010). TB Incidence in Prisons: A Systematic Review. PLOS Medicine, 7(12): e1000381. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1000381
Bertolozzi, M. R., Takahashi, R. F., Hino, P., Litvoc, M., & França, F. O. S. (2014). O controle da TB: um desafio para a saúde pública. Rev Med (São Paulo), 93(2):83–9. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v93i2p83-89
Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. (2021). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Departamento Penitenciário Nacional, Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMjU3Y2RjNjct ODQzMi00YTE4LWEwMDAtZDIzNWQ5YmIzMzk1IiwidCI6ImViMDkwNDIwLTQ0NGMtNDNmNy05MWYyLTRiOGRhNmJmZThlMSJ9
Brasil. Ministério da Saúde. (2011). Manual de recomendações para o controle da TB no Brasil. Secretaria de vigilância em saúde, Departamento de vigilância epidemiológica. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. (2014). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Coordenação de Saúde no Sistema Prisional. http://www.as.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Cartilha-PNAISP.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Brasil livre da TB. Plano nacional pelo fim da TB como problema de saúde pública. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/brasil_livre_TB_plano_nacional.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. (2019). Panorama da TB no Brasil: indicadores epidemiológicos e operacionais. Secretaria de Vigilância em Saúde, Boletim Epidemiológico (Número especial).
Brasil. Ministério da Saúde. (2020). TB - Situação Epidemiológica da TB. Secretaria de Vigilância em Saúde. http://saude.gov.br/saude-de-a-z/TB#epidemiologia
Brasil. Sistema penitenciário – relatório. (2019). 2. População carcerária – Brasil. 3. Tratamento de preso – Brasil. I. Moura, Marcos Vinicius, org. II. Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública, Departamento Penitenciário Nacional. http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen/relatorios-sinteticos/infopen-dez-2016-rev-12072019-0802.pdf
Castro, D. B., Pinto, R. C., Albuquerque, B. C., Sadahiro, M., & Braga, J. U. (2016). The socioeconomic factors and the indigenous component of TB in Amazonas. PLoS One, 11(6): e0158574. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0158574
Clegg, L. X., Hankey, B. F., Tiwari, R., Feuer, E. J., & Edwards, B. K. (2009). Estimating average annual per cent change in the in-trend analysis. Stat Med., 28 (29): 3670-82. https://doi.org/10.1002/sim.3733
Correia Sacchi, F. P., Tatara, M. B., Camioli de Lima, C., Ferreia da Silva, L., Cunha, E. A., Simonsen, V., Ferrazoli, L., Gomes, H. M., Gonçalves Vasconcellos, S. E., Suffys, P. N., Andrews, J. R., & Croda, J. (2018). Genetic Clustering of TB in an Indigenous Community of Brazil. The American journal of tropical medicine and hygiene, 98(2), 372–375. https://doi.org/10.4269/ajtmh.17-0480
Dara, M., Acosta, C. D., Melchers, N. V., Al-Darraji, H. A., Chorgoliani, D., Reyes, H., Centis, R., Sotgiu, G., D'Ambrosio, L., Chadha, S. S., & Migliori, G. B. (2015). TB control in prisons: current situation and research gaps. International journal of infectious diseases: IJID: official publication of the International Society for Infectious Diseases, 32, 111–117. https://doi.org/10.1016/j.ijid.2014.12.029
Datasus. (2020). TB - Casos confirmados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Tocantins. Datasus.gov.br. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/tubercTO.def
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. (2007). HIV e prisões na África Subsaariana: oportunidades de ação. Viena, Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.
Friede, R. (2019). As prisões brasileiras e a condição humana do encarcerado. Revista Interdisciplinar Do Direito - Faculdade De Direito De Valença, 17(1), 215-230. https://revistas.faa.edu.br/index.php/FDV/article/view/755
GBD TB Collaborators (2018). The global burden of TB: results from the Global Burden of Disease Study 2015. The Lancet. Infectious diseases, 18(3), 261–284. https://doi.org/10.1016/S1473-3099(17)30703-X
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). (2020). Cidades e Estados. Tocantins. http://ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=to
Imtiaz, S., Shield, K. D., Roerecke, M., Samokhvalov, A. V., Lönnroth, K., & Rehm, J. (2017). O consumo de álcool como fator de risco para TB: metanálises e carga da doença. Eur Respir Ver, 50(1). https://doi.org/10.1183/13993003.00216-2017
Kim, H. J., Fay, M. P., Feuer, E. J., & Midthune, D. N. (2000). Permutation tests for joinpoint regression with aPDLication to cancer rates. Stat Med., 19 (3): 335-51. https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-0258(20000215)19:3<335:AID-SIM336>3.0.CO,2-Z
Kritski, A, Andrade, K. B., Galliez, R. M., Maciel, E. L. N., Cordeiro-Santos, M., Miranda, S. S., Villa, T. S., Ruffino Netto, A., Arakaki-Sanchéz, D., & Croda, J. (2018). TB: renewed challenge in Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 51(1), 2-6. https://doi.org/10.1590/0037-8682-0349-2017
Macedo, L. R., Maciel, E. L. N., & Struchiner, C. J. (2020). Fatores associados à TB na população privada de liberdade no Espírito Santo. Rev. Saúde Publica, 54(67). http://www.rsp.fsp.usp.br/artigo/factors-associated-with-TB-in-persons-deprived-of-liberty-in-espirito-santo/?lang=en
Nhamoyebonde, S., & Leslie, A. (2014). Biological differences between the sexes and susceptibility to TB. The Journal of infectious diseases, 209(suPDL_3): S100-S106. https://doi.org/10.1093/infdis/jiu147
O’Grady, J., Maeurer, M., Atun, R., Abubakar, I., Mwaba, P., Bates, M., Kapata, N., Ferrara, G., Hoelscher, M., & Zumla, A. (2011). TB in prisons: anatomy of global neglect. European Respiratory Journal, 38: 752-754. doi:10.1183 / 09031936.00041211
Pelissari, D. M., & Diaz-Quijano, F. A. (2020). Impact of incarceration on TB incidence and its interaction with income distribution inequality in Brazil. Trans R Soc Trop Med Hyg, 114(1), 23-30. https://doi.org/10.1093/trstmh/trz088
Pelissari, D. M., Rocha, M. S., Bartholomay, P., Sanchez, M. N., Duarte, E. C., Arakaki-Sanchez, D., Dantas, C. O., Jacobs, M. G., Andade, K. B., Codenotti, S. B., Andade, E. S. N., Araújo, W. N., Costa, F. D., Ramalho, W. M., & Diaz-Quijano, F. A. (2018). Identifying socioeconomic, epidemiological and operational scenarios for TB control in Brazil: an ecological study. BMJ open, 2018,8(6):e018545. 10.1136 / bmjopen-2017-018545
Soares Filho, M. M., & Bueno, P. M. M. G. (2016). Demografia, vulnerabilidades e direito à saúde da população prisional brasileira. Cien Saúde Colet, 21(7):1999–2010. https://doi.org/10.1590/1413-81232015217.24102015
Tocantins. (2012). Comissão Intergestores Bipartite. Resolução CIB n.º 161/2012 de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre a conformação das novas regiões de saúde do estado do Tocantins e as ações e serviços mínimos a serem ofertados nesses territórios. Secretaria de Estado de Saúde. https://central3.to.gov.br/arquivo/244723/
Tocantins. (2019). Palmas: Secretaria de Estado da Saúde. Secretaria da Saúde, Conselho Estadual de Saúde. https://saude.to.gov.br/noticia/2019/9/13/a-politica-de-atencao-integral-a-saude-das-pessoas-privadas-de-liberdade-e-discutida-em-reuniao-do-conselho-estadual-de-saude/
Tollefson, D., Bloss, E., Fanning, A., Redd, J. T., Barker, K., & McCray, E. (2013). Burden of TB in indigenous peoples globally: a systematic review [Review article]. Int J Tuberc Lung Dis, 17(9):1139–50. https://doi.org/10.5588/ijtld.12.0385
World Health Organization (WHOa). (2020). Global TB report 2020. World Health Organization. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/336069/9789240013131-eng.pdf
World Health Organization (WHOb). (2020). TB in prisons. World Health Organization. https://www.who.int/tb/areas-of-work/population-groups/prisons-facts/en/
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Júlia Lenise Caetano Ribas; Juliano Amoreli; Maria Clara Rodrigues Cardoso; Heloísa Pignata Schoepfer; Mariana Prado Borges; Lorena Dias Monteiro
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.